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Jul09
as crianças e os centros de acolhimento
olhar para o mundo
Crianças
30.06.2009 - 19h03 Lusa
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação garantiu hoje que o plano de qualificação da rede de lares de infância e juventude já aplicado em 111 instituições vai ser alargado às restantes 104 até ao final do ano. Este plano, que reforça as instituições com equipas técnicas, visa incentivar a desinstitucionalização, em tempo útil, de crianças e jovens em risco.
O Plano Dom - Desafios, Oportunidades e Mudanças - lançado em 2007 em seis instituições, e entretanto alargado a 111 das 215 existentes, prevê o reforço das equipas técnicas existentes em lares onde o seu dimensionamento se revele insuficiente face ao número e problemática das crianças e jovens acolhidas, assim como o desenvolvimento de acções de formação. Nos 111 lares foram colocados 286 técnicos.
Idália Moniz, que falava na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura numa audição sobre o relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2008, garantiu que a continuação do Plano Dom está prevista no Orçamento de Estado e que chegará a todos os 215 lares.
O relatório hoje discutido no Parlamento dá conta que cerca de dez mil crianças e jovens em risco estão em instituições de acolhimento, um número ainda considerado elevado, mas que, segundo o documento, revela uma tendência para diminuir de ano para ano.
Plano de Intervenção Imediata
O Plano de Intervenção Imediata é um documento elaborado anualmente pela Segurança Social e entregue à Assembleia da República, dando conta da situação das crianças e jovens em acolhimento. Segundo os dados relativos a 2008, mantém-se elevado o número de crianças e jovens em situação de acolhimento (9956 no total), mas há um decréscimo de 1406 face a 2007.
A maioria das crianças e jovens continua a permanecer em instituições por períodos superiores a um ano (7801, ou seja, quase 80 por cento). Deste grupo de quase dez mil crianças e jovens, 2155 iniciaram o acolhimento em 2008, valor muito aproximado ao registado em anos anteriores, o que, segundo o relatório, indicia uma tendência de estabilização ao nível do número de novas entradas no sistema de acolhimento.
Idália Moniz defendeu hoje que, embora não tenha sido atingida a situação ideal - "não existir crianças institucionalizadas" -, o relatório aponta para melhorias significativas, como o aumento da desinstitucionalização na ordem dos 27 por cento, acima da meta estabelecida pelo Governo. O relatório, adiantou a secretária de Estado, permite um retrato da realidade, identificando as fragilidades e apontando caminhos para outras intervenções.
A título de exemplo, Idália Moniz referiu a aposta numa especialização do atendimento com base em quatro eixos: regresso à família de origem, autonomização dos jovens, acompanhamento especializado de jovens com problemas comportamentais e ainda resposta adequada às crianças e jovens deficientes que se encontram em acolhimento.
O Plano Dom - Desafios, Oportunidades e Mudanças - lançado em 2007 em seis instituições, e entretanto alargado a 111 das 215 existentes, prevê o reforço das equipas técnicas existentes em lares onde o seu dimensionamento se revele insuficiente face ao número e problemática das crianças e jovens acolhidas, assim como o desenvolvimento de acções de formação. Nos 111 lares foram colocados 286 técnicos.
Idália Moniz, que falava na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura numa audição sobre o relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2008, garantiu que a continuação do Plano Dom está prevista no Orçamento de Estado e que chegará a todos os 215 lares.
O relatório hoje discutido no Parlamento dá conta que cerca de dez mil crianças e jovens em risco estão em instituições de acolhimento, um número ainda considerado elevado, mas que, segundo o documento, revela uma tendência para diminuir de ano para ano.
Plano de Intervenção Imediata
O Plano de Intervenção Imediata é um documento elaborado anualmente pela Segurança Social e entregue à Assembleia da República, dando conta da situação das crianças e jovens em acolhimento. Segundo os dados relativos a 2008, mantém-se elevado o número de crianças e jovens em situação de acolhimento (9956 no total), mas há um decréscimo de 1406 face a 2007.
A maioria das crianças e jovens continua a permanecer em instituições por períodos superiores a um ano (7801, ou seja, quase 80 por cento). Deste grupo de quase dez mil crianças e jovens, 2155 iniciaram o acolhimento em 2008, valor muito aproximado ao registado em anos anteriores, o que, segundo o relatório, indicia uma tendência de estabilização ao nível do número de novas entradas no sistema de acolhimento.
Idália Moniz defendeu hoje que, embora não tenha sido atingida a situação ideal - "não existir crianças institucionalizadas" -, o relatório aponta para melhorias significativas, como o aumento da desinstitucionalização na ordem dos 27 por cento, acima da meta estabelecida pelo Governo. O relatório, adiantou a secretária de Estado, permite um retrato da realidade, identificando as fragilidades e apontando caminhos para outras intervenções.
A título de exemplo, Idália Moniz referiu a aposta numa especialização do atendimento com base em quatro eixos: regresso à família de origem, autonomização dos jovens, acompanhamento especializado de jovens com problemas comportamentais e ainda resposta adequada às crianças e jovens deficientes que se encontram em acolhimento.
Via Publico
