O calendário da Pirelli
Atente na descrição: "A sessão foi retomada à meia-noite. [O fotógrafo Terry] Richardson quis que a sua produção armasse um luau na praia. Encomendou porco no rolete - o maior que o cozinheiro encontrasse. Bicho assando, festa rolando, consumo de caipirinhas estourando. Quando todas [as modelos] já estavam bem alegrinhas, Richardson apareceu com farinha e ovo e começou uma guerrinha com as modelos. Em pouco tempo, elas rolavam na areia. Roupa zero. As mais ousadinhas subiram no suíno no espeto, brincaram de montaria e simularam uma aproximação maior."
O fotógrafo norte-americano esteve em Trancoso, perto da Bahia, no Brasil, a fotografar o novo calendário da marca de pneus italiana Pirelli. As sessões fotográficas, narra a revista Veja, foram das mais alucinadas e escaldantes de que há memória. E quase levaram um transeunte às lágrimas.
"Quando acabavam as fotos, elas, nuas como estavam, corriam para o mar e ficavam brincando na água, como se estivessem em uma ilha deserta", descreveu o empresário Eduardo Rios. "Quando vi aquela cena louca, quase chorei. Parecia uma miragem. Tive de ligar para o meu pai, meu irmão e meus amigos, porque senão ia enlouquecer."
Para realizar este trabalho, o fotógrafo, um ícone do underground nova-iorquino, gay, ex-toxicodependente, tatuado, branquíssimo, óculos "retro" graduados, só apresentou três requisitos: as modelos tinham de ser muito jovens (todas tinham entre os 18 e os 24 anos; a mais velha era a brasileira Ana Beatriz de 27 anos), aceitar fazer fotos nuas e não ter silicone no corpo. "Queríamos um visual bem natural, fosse de peitinhos, fosse de peitões", explicou a directora de casting, Jennifer Starr.
Via ionline