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26
Fev11

Disparo de taser pode ter morto recluso em Pinheiro da Cruz

olhar para o mundo

Teaser poderá ter morto prisioneiro em Pinheiro da cruz

 

Na cadeia de Pinheiro da Cruz foi utilizada uma arma taser, que terá atingido um recluso na cabeça

 

Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) continua a garantir que o episódio, em Setembro do ano passado na cadeia de Paços de Ferreira, em que um recluso foi imobilizado com recurso a uma arma taser, foi a primeira vez que uma pistola com essas características foi usada nas prisões portuguesas. 

No entanto, António Pedro Dores, da Associação contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED), garante que a acção dos Grupos de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) que recorrem àquelas armas não é caso único. Em Outubro, exemplifica, já depois do incidente em Paços de Ferreira, na cadeia de Pinheiro da Cruz "foi utilizada uma arma semelhante, que atingiu um recluso na cabeça" . O detido acabou por morrer e, segundo o sociólogo, "as pessoas que testemunharam a intervenção acreditam que a morte pode estar relacionada com o disparo da taser". O incidente - um motim - acabou ainda com três pessoas em coma e dezenas de feridos, "apesar de a DGSP sempre ter desmentido e garantido que não houve quaisquer feridos". Ao i, a Direcção-Geral garantiu ontem que "todas as intervenções são objecto de relatório escrito" e que no relatório da intervenção, em Outubro do ano passado, no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, "não consta nenhuma referência" à utilização de armas taser.

Entretanto, a intervenção do GISP de Lisboa na cadeia de Paços de Ferreira, em Setembro, está a ser investigada pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária desde "sexta-feira da semana passada", garantiu ao i fonte da PJ. Ou seja, a investigação arrancou antes de as imagens da operação do GISP terem sido tornado públicas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) admitiu ontem que, "oportunamente", foi instaurado um inquérito à acção do GISP, pelo Ministério Público de Paços de Ferreira, isto depois de a DGSP ter concluído o inquérito à utilização de meios coercivos por parte do Grupo de Intervenção na cadeia de Paços de Ferreira e determinado o prosseguimento do inquérito "para apuramento de responsabilidade disciplinar" para o Ministério Público, de modo que este apure a "eventual relevância criminal dos factos".

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