Sexo: Dez minutos é a duração ideal?
Consta que dois minutos de sexo é "pouco", sete é "aceitável", dez é a duração "adequada" e treze é "desejável". Mais do que isso já "é demais", dizem os especialistas. (Vídeo no fim do texto)
Antes de qualquer dissertação sobre o tema, digo-vos já: Isto é tudo muito relativo! Depois da eterna discussão sobre a importância do tamanho no que diz respeito à "hora H", veio hoje parar-me à mão um estudo publicado este verão sobre a questão da duração.
Dizem os senhores pesquisadores da "Society for Sex Therapy and Research", nos Estados Unidos, que dez minutos é a duração ideal para uma relação sexual. Consta que dois minutos é "muito pouco", sete minutos é "aceitável", dez minutos é "adequado" e treze é "desejável". Mais do que isso já é - diria eu em bom português - uma maçada!
Quando leio estudos destes, pergunto-me frequentemente se as pessoas que os fizeram terão uma vida sexual satisfatória ou não... é que só quem não tem mais nada que fazer (e sim, refiro-me ao que estão a pensar) é que gasta tempo e dinheiro a investigar algo que não tem, nem nunca terá, uma fórmula perfeita.
Ora pensem comigo: Quantos de nós já ficámos com um sorrisinho de orelha a orelha depois de uma famosa (espero que não levem a mal o termo, mas acho que aqui podemos chamar as coisas pelos nomes) "rapidinha"? E quantos de nós também já não nos deleitámos com longuíssimos momentos de prazer, num género de jogos sem fronteiras sexuais que duram e duram? Haverá algum que seja melhor que o outro? Eu diria que não. Cada momento é um momento.
"Sexo é muito mais do que o coito"
Lembro-me de uma vez ter falado com o sexólogo Júlio Machado Vaz sobre isto e ele me ter dito o seguinte: "Felizmente o sexo é muito mais do que o coito. Aquilo que nós deprimentemente chamamos de preliminares é de extrema intimidade e faz parte do sexo. Um beijo apaixonado faz milagres". E para que ninguém tenha dúvidas, explicou-me que nas centenas de casais que já acompanhou a conclusão é geral: "Quantidade não significa qualidade".
Médicos e investigadores à parte, quem a sabe toda é mesmo o cantor Sting que em tempos disse numa entrevista: "Fazer amor pode durar um dia inteiro, desde a hora em que se dá um beijo de bom dia, a sair para jantar e ir ao cinema, até ao momento em que os dois corpos se encontram, por fim, debaixo dos lençóis". Eu não diria melhor.