Dr. House, sexo, drogas e violência
Carl Jones - um funcionário da Universal Pictures despedido em Março - preencheu um processo judicial contra a empresa e também produtora da série “Dr. House”. No processo judicial, Jones acusa os superiores de terem uma conduta “degenerativa” e que foi despedido por ter recusado envolver-se. O empregado pede à produtora uma indemnização de um milhão de dólares (cerca de 782 mil euros).
Segundo o que consta no processo, Jones foi perseguido pelos superiores por se recusar a participar em práticas como encontros sexuais nas roulotes, visitas a bar de strip, embebedar-se ou intoxicar-se com cocaína. Jones afirma também que várias vezes a ele e outros empregados eram chamados vários nomes ofensivos, que um dos supervisores costumava inclusive trazer uma pistola para as filmagens. Atirar facas a alvos no cenário era outra prática comum.
O funcionário terá tentado denunciar a situação a um dos chefes executivos, o que resultou, segundo o processo, no seu despedimento. Jones afirma que ficou gravemente deprimido e que durante um dos incidentes ficou até ferido fisicamente.
Recentemente, a produtora emitiu um comunicado em que afirma que o processo judicial não tem qualquer mérito, e que sempre fez o possível para proporcionar aos funcionários um “ambiente de trabalho livre de qualquer descriminação ou perseguição.” Diz ainda que é severamente proibido “retaliação ou vingança contra alguém que denuncie ou se oponha a discriminação ou perseguição.”