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Um olhar sobre o Mundo

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07
Jun10

A academia do sexo é na televisão

olhar para o mundo

A academia do sexo é na sic Radical

 

Pedro Boucherie Mendes, director dos canais temáticos da estação de Carnaxide, garante que, não obstante a temática, "Academia do sexo" só tem vindo a colher elogios. "Nunca recebi queixas", diz o responsável, acrescentando que, enquanto esteve no ar, o "reality show" sueco se colocou "quase sempre entre os cinco mais vistos nos dias em que era emitido". Daí que, ainda durante Junho esteja agendado o seu regresso ao ecrã da SIC Radical.

Embora se encaixe numa faixa horária do canal subordinada ao título "Red Zone" (zona vermelha), o conteúdo dificilmente será passível de chocar. A descontracção com que as temáticas são abordadas é idêntica à adoptada para ensinar o abecedário a crianças. E estes alunos até são mais bem comportados do que miúdos.

Todos cumprem escrupulosamente os trabalhos de casa que lhe são pedidos. Desde experimentar novas posições sexuais, explorar inusitadas zonas erógenas, ou mesmo acampar em conjunto com pouco espaço a intermediar as tendas, pelo que o ruídos se torna impermeável. Vale tudo para quebrar tabus e conseguir mais prazer com o parceiro.

Interrogado sobre se "Academia do sexo" é aposta com continuidade assegurada, Boucherie Mendes responde: "Sem dúvida. É um formato inovador em que se ensina a ter melhor sexo, uma vida melhor a dois. Além disso, é divertido. É a cara da SIC Radical".

Quintino Aires, psicólogo perito em sexualidade, é categórico em afirmar que "todos os espaços onde se possa falar de sexo são importantes para desmistificar os preconceitos, que são a principal causa dos conflitos de casal, que por sua vez estão na origem da maioria dos problemas psicológicos dos filhos". E considera: "Este programa tem a vantagem de mostrar que o sexo obriga a um trabalho de descoberta".

No entanto, descarta a plausibilidade de uma versão portuguesa do "reality show". Isto porque "continuamos num registo do século XVIII, onde tudo se pode fazer mas nada se pode dizer. Mostrar aos outros a dura e triste realidade de que não sabemos fazer sexo, pelo menos um sexo normal como o que se mostra no programa, é inaceitável para para os que seriam concorrentes".

Quintino lamenta que "Academia do sexo" seja etiquetado com o rótulo "Red Zone", pois "subtilmente passa a mensagem de que é algo mau ou a evitar. É do tempo do escondido, como, aliás, tudo o que tem a ver com sexo e sexualidade em Portugal", remata.

 

Via JN

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