Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

01
Mar10

Zidane: “Prefiro morrer a pedir desculpa a um malvado”

olhar para o mundo

Zidane não perdoa...

 

 A cabeçada a Marco Materazzi na final do Mundial de 2006 foi um episódio marcante para a carreira de Zinedine Zidane, e com o qual o antigo internacional francês ainda não lida muito bem.

“Claro que me recrimino”, diz Zidane na entrevista ao “El País”, publicada esta segunda-feira. Sem nunca pronunciar o nome do adversário, o antigo internacional francês deixa claros os motivos por que não pediu desculpa ao defesa italiano. “Se lhe dissesse ‘perdão’ estaria a admitir que o que ele fez foi normal. E para mim não foi normal”, frisou.

Para Zidane, o mau momento pessoal que estava a atravessar motivou a reacção extremada. “Há coisas que se passam no campo, e tinha-me acontecido muitas vezes. Mas daquela vez não pude aguentar. Não desculpa o que fiz, mas a minha mãe estava doente, no hospital. As pessoas não o sabiam. Era um mau momento”, revelou. “Mais de uma vez insultaram a minha mãe e nunca respondi. Mas ali...”

“Pedir perdão a este... Se tivesse sido ao Kaká, um tipo normal, bom, claro que lhe teria pedido perdão. Mas a este! Se lhe pedisse desculpa, faltava ao respeito a mim mesmo e a todos aqueles de que gosto com a alma. Peço desculpa ao futebol, aos adeptos, à equipa... Depois do jogo entrei no balneário e disse: ‘Perdoem-me. Isto não muda nada, mas peço perdão a todos’. Mas a ele não consigo. Nunca, nunca. Seria desonrar-me. Prefiro morrer”, diz Zidane ao “El País”.

Do episódio, Zidane extrai uma lição: “Os jovens têm que saber que se pode jogar de maneira mais nobre, que no campo podem acontecer coisas desagradáveis mas que o futebol é um desporto e não devem haver humilhações”, sublinhou. “Eu falava pouco, mas também dizia coisas aos adversários. Tudo depende das pessoas. Há adversários com muita graça, que dizem coisas que fazem rir. Mas também há gente malvada. E a esse nem os queria ouvir”, disse.

 

Via Público

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D