As 'zonas eróticas' do homem e da mulher
Fundamentais para o prazer mútuo, as zonas erógenas são imprescindíveis para a mulher. Qualquer parte do corpo em que se tem sensibilidade constitui uma zona erótica em potencial, mas algumas classificadas como primárias são comuns a todos e incluem, claro, as regiões genitais.
No homem essas zonas são a glande, a bolsa escrotal a face interna das coxas, o ânus, o períneo e as nádegas. Entre as mulheres estão os grandes e pequenos lábios, a região posterior da vagina a haste do clitóris e a área próxima aos pelos conhecida como monte de Vênus. Os seios, quando estimulados, desencadeiam uma reação que atinge todo o aparelho genital, o útero se contrai, o clitóris se enche de sangue e se enrijece, os mamilos se entumecem.
Outro ponto altamente erótico, para o homem e para a mulher é a nuca que também se classifica como uma zona erótica primária já que essa sensibilidade tem origem primitiva.
Já as zonas eróticas secundárias variam de cultura para cultura e até de pessoa para pessoa. O beijo, por exemplo, é um costume tipicamente ocidental. Há quem fique excitado com uma mordida na orelha, uma confidência no ouvido e até um cafuné.
O estímulo das zonas eróticas não pressupõe uma ação forte, rápida e repetida. Isto não excita ninguém. A carícia é muito mais gostosa quando feita suave e lentamente.
O clitóris e o ponto G são os principais focos do prazer feminino. O primeiro tem a função de transmitir o estímulo erótico. O segundo, que recebeu esse nome em homenagem a seu descobridor, o ginecologista alemão Ernst Grafenberg, proporciona orgasmos muito mais intensos, desde que bem estimulado.
O ponto G fica na parte anterior do canal vaginal, a mais ou menos cinco centímetros da entrada da vagina. Tem uma textura diferente, mais encrespada. Quando a mulher está excitada, essa área se intumesce e o tecido se torna duro, adquirindo uma forma ovalada.
Para senti-lo, deve-se pressioná-lo. Para melhor localizá-lo, a mulher deve sentar-se ou agachar-se. A estimulação do ponto G leva a um orgasmo mais intenso, porque contrai toda a musculatura pélvica. Pode até mesmo acontecer um orgasmo simultâneo, se ambos forem estimulados ao mesmo tempo.
Via Bonde