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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

09
Mar11

Sexo, então e as fantasias?

olhar para o mundo

Fantasias sexuais

 

Tenho fantasias sexuais e me excito quando penso nelas. Também já sonhei que estava transando com meu namorado e cheguei ao orgasmo. No entanto, quando estamos na cama de verdade, não fico excitada, nem tenho um orgasmo. O que pode estar acontecendo comigo? - Carla Aghengui, São Paulo

 

Nosso estímulo ao sexo passa basicamente por três fases: a do desejo que vem quando pensamos na possibilidade de uma relação sexual, a do o preparo do ambiente e/ou dos acessórios que serão usados, e a de imaginar as fantasias sexuais sobre o ato que será vivenciado. Geralmente, aprendemos que as fantasias sexuais são secretas e servem apenas para estimular a atividade sexual, sem necessariamente ser essa atividade em si. Falar sobre elas ainda é um tabu social. O que devemos entender é que ela pode, sim, ser utilizada na hora do sexo, ajudando mais facilmente na manutenção do desejo e na chegada ao orgasmo.

 

 

 

Uma explicação possível para seu caso seria a de quevocê não acredita que suas fantasias possam ser vivenciadas junto de seu parceiro. Você já tentou levar para a cama suas fantasias? Existe alguma possibilidade de conversar com seu parceiro sobre suas necessidades? Muitas vezes basta este pedido para que a fantasia passe a fazer parte da vida sexual de vocês, sendo um facilitador do seu orgasmo.


Há um livro muito bom sobre isso chamado “No Jardim do Desejo”, dos autores americanos Wendy Maltz e Suzie Boss. A história fala sobre as diversas possibilidades de pensarmos e fantasiarmos sobre nossos desejos sexuais, com o objetivo de buscar e obter o máximo de prazer possível na hora da relação. É uma boa leitura sobre o assunto.

 

Diferentemente do que a sociedade, em geral, nos leva a pensar, a fantasia sexual não é uma espécie de traição a seu parceiro, mas sim uma maneira de nos reconhecermos enquanto mulheres e aprendermos sobre nossas necessidades. Cuide das suas e traga para sua relação a dois. Se acreditar que seu parceiro pode ouvir, conte a ele. Se achar que ele não pode ou não deve ouvir, guarde para você. O que passa e acontece dentro da sua cabeça ninguém poderá controlar, é um mundo apenas seu. Lembre-se que vale a pena ser feliz sexualmente e buscar qualidade de vida sexual junto do seu parceiro.

 

Via Marie Claire

09
Mar11

Homens da Luta. Guerra de petições quer impedi-los de ir à Alemanha

olhar para o mundo
Os homens da luta ganharam o festival
 
A vitória dos Homens da Luta no Festival da Canção já causou amargos de boca: a contestação à vitória de Jel e companhia começou ainda no Teatro Camões, com apupos ao grupo, depois vieram as críticas. Os dois humoristas têm agora de lutar contra uma petição online que os quer afastar do Festival da Eurovisão da Canção, em Maio na Alemanha

Mas não precisam de muito esforço. Apoiantes da dupla de humoristas contra-atacaram e lançaram uma "petição contra a petição". Em menos de 24 horas já tinham alcançado cerca de 5 mil assinaturas. Enquanto isso, a "petição para a suspensão imediata da canção vencedora" (ver caixa ao lado) ultrapassa em pouco uma centena.

"Nós ganhámos de uma forma legal. Há quem goste da democracia só quando lhe dá jeito. Chama-se a isso espírito antidemocrático e censura", disse Jel ao i. Os vencedores do concurso dizem ter apenas uma resposta para os críticos: "A luta é alegria." 

A possibilidade de serem afastados da final europeia não os assusta e discutir essa possibilidade significa para Jel que as pessoas se "estão a dispersar do que é essencial".

De acordo com os regulamentos do festival, os Homens da Luta serão os representantes, apesar de ter sido colocada a questão do conteúdo da letra poder encerrar uma mensagem política: "Tudo é política", responde Jel. 

No regulamento nacional não aparece referência ao conteúdo das canções, mas a última palavra cabe à RTP: "Compete à RTP, como responsável do projecto, esclarecer, avaliar e decidir sobre qualquer situação que venha a verificar-se e que não esteja contemplada neste regulamento no âmbito artístico, organizativo e de produção", lê-se no regulamento do concurso. O tentou questionar a organização, mas não não foi possível.

O vencedor do concurso em 1973, Fernando Tordo, diz não ter visto o festival deste ano, mas diz que os Homens da Luta foram a escolha dos portugueses e, refere, independentemente da qualidade, essa deve ser respeitada: "Isto da democracia é uma chatice", ironiza. "Que critério musical é que o país tem em relação à música? Se têm a cantiga dentro do formato, se a própria RTP aceitou, se cumpre os regulamentos e ganhou, então deve ir", defende.

Fernando Tordo, que venceu o festival com a canção "Tourada", de José Carlos Ary dos Santos, recorda: "Antes do 25 de Abril também houve uma tentativa de impedirem a minha música, ''Tourada'', de ir. Eventualmente estamos a viver a mesma coisa", acrescenta. Tordo acredita que o facto de os humoristas terem vencido mostra "um sinal de revolta, do que está a acontecer no país" e que os Homens da Luta "aproveitaram um momento [Festival da Canção] que era tido como importante".

Já se foi o glamour O concurso está longe dos tempos áureos. Pelo menos para Simone de Oliveira e Fernando Tordo, vencedores do concurso. 

Apesar de não ter visto o festival do passado sábado, a vencedora de 1969 não concorda com a escolha do público: "Se é uma encomenda política é de muito mau gosto, tendo em conta todos os problemas que nós temos", disse ao i. Simone de Oliveira questiona: "Voltámos aos comícios de braço no ar? Parece que estamos no Verão Quente de 1975."

A qualidade das músicas que vão ao concurso são para a cantora um motivo de descrédito: "Não vi, mas disseram-me que tinha sido o pior festival dos últimos anos. Enquanto o festival for esta coisa, que não é coisa nenhuma, eu não vejo." Simone questiona: "Onde está o glamour? O bom gosto? Onde estão os poetas da minha terra? Onde estão os músicos da minha terra?"

Opinião semelhante tem Fernando Tordo, que diz mesmo que o Festival da Canção actual "não existe, não tem importância nenhuma".
 
09
Mar11

Quem fugir aos Censos arrisca multas de 250 a 3740 euros

olhar para o mundo

Censo 2011

 

De acordo com o que está fixado na lei, quem deixar de fornecer informações para os Censos no prazo devido, quem fornecer "informações inexactas, insuficientes ou susceptíveis de induzir em erro" ou se opuser "às diligências das pessoas envolvidas nos trabalhos de recolha de dados" incorre numa contra-ordenação, que é punível com coima de 250 a 3740,98 euros. Caso a infracção se deva a negligência, a multa é reduzida para metade. Além disso, se houver um pagamento voluntário da coima, apenas se tem de pagar o valor mínimo. De acordo com a lei, o dinheiro da multa reverte em 40 por cento para as autoridades estatísticas e em 60 por cento para o Estado.

Pior mesmo só a moldura penal para quem viole o segredo estatístico a que estão sujeitas todas as pessoas que trabalham para os Censos. Quem divulgar dados individuais do recenseamento pode ser punido civil e criminalmente, arriscando uma pena de prisão até um ano ou, no caso de ser funcionário do INE, até três anos.


De acordo com o instituto, nunca houve registos de violação do segredo estatístico e a actuação do INE quanto à falta de resposta aos inquéritos tem sido branda. "Até à data, apesar de ter enquadramento legal para o fazer, o INE nunca teve necessidade de aplicar coimas aos cidadãos, uma vez que sempre recebeu da população a colaboração indispensável", esclarece a responsável de comunicação, Manuela Martins. "Não antecipamos que seja numa operação com a importância dos Censos que essa colaboração vá falhar", conclui.

Campanha de três milhões

 

 

 

A partir de hoje, os recenseadores vão começar a bater à porta dos portugueses para entregar os questionários dos Censos 2011. O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a investir três milhões de euros numa campanha de sensibilização para garantir o sucesso daquela que é a maior operação estatística nacional. Mas a resposta ao recenseamento geral da população e da habitação é obrigatória por lei e quem faltar a este dever ou prestar informações inexactas arrisca-se a uma multa até 3740 euros.

 

 

É para garantir uma taxa óptima de respostas que o INE está a investir três milhões de euros numa campanha multimédia de comunicação. Em relação a 2001, o investimento reduziu-se em 30 por cento, graças, em parte, à reutilização da campanha dos últimos Censos, que foi adaptada à nova operação. 

Em 2001, a taxa de cobertura líquida foi de 100,7 por cento, o que significa que foram recenseadas mais 0,7 por cento das pessoas residentes do que deviam ter sido. Isto decorre de ter havido pessoas que responderam aos inquéritos e não o deveriam ter feito, como, por exemplo, os proprietários de uma segunda habitação.

A distribuição dos questionários pelos 18 mil recenseadores envolvidos decorre até dia 20 de Março e todo o trabalho é realizado em estreita articulação com as câmaras municipais e as juntas de freguesia, bem como com as forças policiais (ver caixa).

As grandes novidades este ano são a possibilidade de resposta pela Internet e a georreferenciação dos edifícios. Pela primeira vez, o INE vai reunir as coordenadas geográficas de cada edifício que vai ser recenseado, o que permitirá ter informação a uma escala 20 vezes mais pormenorizada do que a actual.

Além disso, o recenseamento geral da população e da habitação vai ter dados novos, como a população sem-abrigo, o impacto das migrações na estrutura etária do país, se há mais crianças nascidas fora do casamento do que dentro, os casamentos e uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, se o edifício onde vive tem ar condicionado e que tipo de fonte energética é usada para o aquecimento.

 

Via Público

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