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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

27
Jan11

Sexo, Papeis sexuais

olhar para o mundo

Ativa, passiva, relativa. Até que ponto faz sentido se rotular?


 

Os rótulos e os papeis sexuais
É preciso levar em conta que o sexo entre mulheres é algo muito maior do que o senso comum sugere, uma vez que a existência dos relacionamentos por si já demonstra que os padrões sociais e do senso comum foram quebrados, porém a coisa não é tão simples se obervada na prática.

 

Quando o casal está em sintonia e ambas estão felizes e tudo é perfeito, o problema é quando não existe uma sincronia entre as parceiras e o descompasso no relacionamento sexual acaba levando ao término da relação.

 

Há vários exemplos deste tipo de desacerto, mas vamos citar apenas alguns. Existe aquela lsbica ativa que não permite que a toque, mas sua parceira deseja tocá-la. Há também a lsbica que é só passiva e não deseja sair desta condição, não querendo tocar sua mulher, porém sua amada deseja ser tocada… E por aí vai!

 

Para solucionar problemas desta ordem, é sempre recomendado o diálogo e a transparência, porém é preciso ter mentes e corações abertos para descobrir novas formas de relacionar-se sexualmente, novas maneiras de dar e obter prazer. Obviamente desde que seja consentido e prazeroso para ambas, afinal não é interessante forçar sua própria natureza e seus verdadeiros desejos.

 

O tema sexualidade é amplo e apresenta inúmeras variantes e quando falamos de papéis sexuais não é diferente.

 

A lsbica pode ser exclusivamente masculina ou feminina, mas também pode apresentar uma mistura entre o masculino e o feminino com inversões de papéis. Apenas para elucidar, há a lsbica ativa, a passiva e a que é chamada por muitas de relativa.

 

lsbica ativa nada mais é do que aquela que conduz o ato sexual, a que assume a postura masculina. Normalmente quando assume esta postura de maneira rígida, não aceita ser tocada.

 

A passiva é aquela que é conduzida, ou seja, a que é tocada pela parceira ativa, e tem postura totalmente feminina na cama.

 

Já a relativa é a que assume os dois papéis, que permite tocar e ser tocada sem qualquer problema. Obviamente que cada papel é exercido de acordo com a sincronia do ato. O que a deixa em lugar confortável, uma vez que poderá relacionar-se tanto com ativas quanto com passivas e até mesmo com outras que sejam também relativas. São mulheres que até se relacionam com as que têm seu estilo padronizado (exclusivamente passivas ou ativas), por algum tempo, porém, normalmente não levam a relação adiante por muito tempo, exceções existem é claro, mas são exceções.

 

Há diferenciações entre papel sexual e identidade de gênero, sendo que esta última é a convicção íntima do ser, que pode ser masculina ou feminina, é como a pessoa se apresenta para a sociedade, como se veste, se comporta… E papel sexual que é como a pessoa se comporta sexualmente.

 

São diferentes uma vez que a lsbica pode apresentar vestimentas, comportamentos e posturas masculinizadas e não necessariamente desempenhar da mesma maneira na cama. E o contrário disso também acontece, ou seja, mulheres muito femininas, que adoram vestimentas femininas, usam salto alto, batons… E são exclusivamente ativas no ato sexual. Neste caso em especial há muitos casos de não serem percebidas socialmente como lsbicas, a não ser por pessoas que tem seu gaydar ativo, de tão femininas que são.

 

Para solucionar tais impasses é necessário que a pessoa assuma de forma equilibrada dialogar com sua parceira, sendo que ao verbalizar os sentimentos você cria maneiras para lidar melhor com eles. Desde que seja de maneira franca e sem cobranças e exposto de maneira saudável os reais motivos que estão atrapalhando a felicidade do casal. Se você ama sua mulher não deve haver problema em dar retorno do que é gostoso e o que não é, afinal a cumplicidade precisa existir.

 

Ter medo de perder a parceira e não demonstrar quais são suas reais necessidades, vontades e desejos não é o melhor caminho, porque assim você a cada dia estará se afastando da sua verdade interior.

 

Respeito é a alma do sucesso em qualquer tipo de relacionamento, portanto respeitar tanto a você quanto a sua parceira é imprescindível. Buscar novas maneiras de sentir prazer é importante, desde que não haja sacrifícios da outra parte comprometendo a individualidade.

 

É se os conflitos relacionados a papéis for algo constante e difícil de resolver sozinha é indicado buscar ajuda psicológica.

Recrie seus conceitos, permita-se experimentar, e não esqueça que seus reais desejos precisam fluir

 

Via Parada lsbica

27
Jan11

Candidatos aos Óscares

olhar para o mundo

Candidatos aos oscares

 

Foram hoje anunciadas as nomeações para os Óscares de 2010 e “O Discurso do Rei”, de Tom Hooper, e “Indomável”, dos irmãos Coen, partem à cabeça, respectivamente com doze e dez nomeações.

 

“Cisne Negro”, “Último Round”, “A Origem”, “Os Miúdos Estão Bem”, “O Discurso do Rei”, “127 Horas”, “A Rede Social”, “Toy Story 3”, “Indomável” e “Despojos de Inverno” são os dez candidatos à estatueta de Melhor Filme de 2010, segundo os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

As cinco indigitadas para Melhor Actriz são Annette Bening (por “Os Miúdos Estão Bem”), Nicole Kidman (“Rabbit Hole”), Jennifer Lawrence (“Despojos de Inverno”), Natalie Portman (“Cisne Negro”) e Michelle Williams (“Blue Valentine – Só Tu e Eu”).

Para Melhor Actor, os cinco nomeados são Javier Bardem (por “Biutiful”), Jeff Bridges (“Indomável”), Jesse Eisenberg (“A Rede Social”), Colin Firth (“O Discurso do Rei”) e James Franco (“127 Horas”).

Na corrida de Melhor Realizador estão nomeados Darren Aronofsky (“Cisne Negro”), David O. Russell (“Último Round”), Tom Hooper (“O Discurso do Rei”), David Fincher (“A Rede Social”) e os irmãos Joel e Ethan Coen (“Indomável”).

“O Discurso do Rei”, que ficcionaliza a história verdadeira da ascensão ao poder do rei Jorge VI de Inglaterra e chega às salas portuguesas no próximo dia 10 de Fevereiro, recebeu um total de doze nomeações, entre as quais ainda Melhor Actor Secundário para Geoffrey Rush, Melhor Actriz Secundária para Helena Bonham Carter, e ainda Melhor Realização e Melhor Argumento Original.

“Indomável”, “remake” do “western” de Henry Hathaway “A Velha Raposa” com estreia marcada entre nós para 17 de Fevereiro, foi citado para dez prémios, entre os quais Melhor Realização e Melhor Argumento Adaptado.

Seguem-se na lista dos nomeados, ex-aequo com oito nomeações cada, “A Rede Social”, de David Fincher (actualmente em sala), e “A Origem”, de Christopher Nolan. O primeiro recebeu quatro das suas referências em categorias artísticas (Filme, Realização, Argumento Original e Actor); o segundo foi nomeado maioritariamente para categorias técnicas, com excepção de duas artísticas, Filme e Argumento Original.

Seguem-se “Último Round”, de David O. Russell (sete nomeações, incluindo três nas categorias de representação secundárias: Christian Bale, Amy Adams e Melissa Leo; estreia a 10 de Fevereiro), “127 Horas” de Danny Boyle (seis nomeações; estreia a 24 de Fevereiro); ex-aequo com cinco nomeações cada, “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky (estreia a 3 de Fevereiro), e “Toy Story 3” de Lee Unkrich; e, ex-aequo com quatro nomeações, “Despojos de Inverno”, de Debra Granik (estreia a 24 de Fevereiro) e “Os Miúdos Estão Bem”, de Lisa Cholodenko.

Na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, os cinco nomeados são “Biutiful”, do mexicano Alejandro González Iñárritu (estreia na próxima quinta-feira); “Canino”, do grego Yorgos Lanthimos; “Fora da Lei”, do franco-argelino Rachid Bouchareb (actualmente em sala); “Havenen”, da dinamarquesa Susanne Bier; e “Incendies”, do canadiano Denis Villeneuve.

Os cinco documentários de longa-metragem nomeados, por seu lado, são “Exit Through the Gift Shop”, de Banksy, “Gasland”, de Josh Fox, “Inside Job – A Verdade da Crise”, de Charles Ferguson (actualmente em sala), “Restrepo”, de Tim Hetherington e Sebastian Junger, e “Waste Land”, de Lucy Walker. 

A cerimónia de entrega dos Óscares terá lugar em Los Angeles, a 27 de Fevereiro próximo.

Lista completa das momeações:
Melhor Filme: "Black Swan," "The Fighter," "Inception," "The Kids Are All Right," "The King's Speech," "127 Hours," "The Social Network," "Toy Story 3," "True Grit," "Winter's Bone".
Melhor Actor: Javier Bardem, por "Biutiful", Jeff Bridges, por "True Grit", Jesse Eisenberg, por "The Social Network", Colin Firth, por "The King's Speech", James Franco, por "127 Hours".
Melhor Actriz: Annette Bening, por "The Kids Are All Right", Nicole Kidman, por "Rabbit Hole", Jennifer Lawrence, por "Winter's Bone", Natalie Portman, por "Black Swan", Michelle Williams, por "Blue Valentine. 
Melhor Actor Secundário: Christian Bale, por "The Fighter", John Hawkes, por "Winter's Bone", Jeremy Renner, por "The Town", Mark Ruffalo, por "The Kids Are All Right", Geoffrey Rush, por "The King's Speech".
Melhor Actriz Secundária: Amy Adams, por "The Fighter", Helena Bonham Carter, por "The King's Speech", Melissa Leo, por "The Fighter", Hailee Steinfeld, por "True Grit", Jacki Weaver, por "Animal Kingdom".
Melhor Realizador: Darren Aronofsky, "Black Swan", David O. Russell, "The Fighter", Tom Hooper, "The King's Speech", David Fincher, "The Social Network", Joel Coen and Ethan Coen, "True Grit".
Melhor Filme em Língua Estrangeira: "Biutiful" Mexico, "Dogtooth" Grécia; "In a Better World" Dinamarca; "Incendies" Canada, "Outside the Law (Hors-la-loi)" Algéria.
Melhor Argumento Adaptado: Danny Boyle and Simon Beaufoy, em "127 Hours", Aaron Sorkin, em "The Social Network", Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton e Lee Unkrich, em "Toy Story 3", Joel Coen e Ethan Coen, em "True Grit", Debra Granik e Anne Rosellini, em "Winter's Bone"
Melhor Argumento Original: Mike Leigh, em "Another Year", Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson e Keith Dorrington, em "The Fighter", Christopher Nolan, em "Inception", Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg, em "The Kids Are All Right", David Seidler, em "The King's Speech".
Melhor Filme de Animação: "How to Train Your Dragon", "The Illusionist", "Toy Story 3".
Melhor Direcção de Arte: "Alice in Wonderland", "Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1", "Inception", "The King's Speech", "True Grit".
Melhor Fotografia: "Black Swan", "Inception", "The King's Speech", "The Social Network", "True Grit".
Melhor Mistura de Som: "Inception", "The King's Speech", "Salt", "The Social Network", "True Grit".
Melhor Edição de Som: "Inception", "Toy Story 3", "Tron: Legacy", "True Grit", "Unstoppable".
Melhor Banda Sonora: "How to Train Your Dragon" de John Powell, "Inception" de Hans Zimmer, "The King's Speech" de Alexandre Desplat, "127 Hours" de A.R. Rahman, "The Social Network" de Trent Reznor e Atticus Ross.
Melhor Canção Original: "Coming Home" de "Country Strong," por Tom Douglas, Troy Verges e Hillary Lindsey, "I See the Light" de "Tangled," por Alan Menken e Glenn Slater, "If I Rise" de "127 Hours", por A.R. Rahman, Dido e Rollo Armstrong, "We Belong Together" de "Toy Story 3", por Randy Newman.
Melhor Guarda-Roupa: "Alice in Wonderland", "I Am Love", "The King's Speech", "The Tempest", "True Grit".
Melhor Documentário: "Exit through the Gift Shop", "Gasland", "Inside Job", "Restrepo", "Waste Land".
Melhor Documentário (curta-metragem): "Killing in the Name", "Poster Girl", "Strangers No More", "Sun Come Up", "The Warriors of Qiugang".
Melhor Edição: "Black Swan", "The Fighter", "The King's Speech", "127 Hours", "The Social Network".
Melhor Maquilhagem: "Barney's Version", "The Way Back", "The Wolfman".
Melhor Curta-metragem de Animação: "Day and Night", "The Gruffalo", "Let's Pollute", "The Lost Thing", "Madagascar, carnet de voyage (Madagascar, a Journey Diary)".
Melhor Curta-metragem: "The Confession", "The Crush", "God of Love", "Na Wewe", "Wish 143".
Melhores Efeitos Especiais: "Alice in Wonderland", "Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1", "Hereafter", "Inception", "Iron Man 2".

 

Via Público

27
Jan11

Música Portuguesa do dia : Donna Maria - Vinho do Porto

olhar para o mundo

 

 

Letra

Primeiro a serra semeada terra a terra 
Nas vertentes da promessa 
Nas vertentes da promessa 
Depois o verde que se ganha ou que se perde 
Quando a chuva cai depressa 
Quando a chuva cai depressa

E nasce o fruto quantas vezes diminuto 
Como as uvas da alegria
Como as uvas da alegria
E na vindima vão as cestas até cima 
Com o pão de cada dia
Com o pão de cada dia 

Suor do rosto pra pisar e ver o mosto 
Nos lagares do bom caminho
Nos lagares do bom caminho 
Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado 
Generoso como o vinho
Generoso como o vinho 

E pelo rio vai dourado o nosso brio 
Nos rabelos duma vida
Nos rabelos duma vida 
E para o mundo vão garrafas cá do fundo 
De uma gente envaidecida
De uma gente envaidecida 

Vinho do Porto 
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o nosso mar 

Vinho do Porto
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o desconforto 
Para o que anda torto 
Neste navegar 

Por isso há festa não há gente como esta 
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão 
Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra 
Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão 
E são atletas, corredores de bicicletas 
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz 
E as barracas mais os cortes nas casacas 
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz 

Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice 
Alicerce da amizade em Portugal 
É o conforto de um amor tomado aos tragos 
Que trazemos por vontade em Portugal 

Se nós quisermos entornar a pequenez 
Se nós soubermos ser amigos desta vez 
Não há champanhe que nos ganhe 
Nem ninguém que nos apanhe 
Porque o vinho é português

 

 

27
Jan11

Angoulême arranca com os olhos postos na banda desenhada social de Baru

olhar para o mundo

 

Charles M. Schulz, criador de Peanuts

Entre a abertura aos novos talentos e a celebração dos 60 anos da comic stripPeanuts, o mais importante festival europeu consagra este ano a banda desenhada social de Baru. Como nas anteriores edições, autores, editores e público transformam durante quatro dias a pequena cidade da Charente Marítima num espaço cosmopolita único, preenchido com exposições, sessões de autógrafos, debates, concertos e um sem número de animações.

 

 

Os grandes destaques são as exposições consagradas ao universo dos Peanuts, do americano Charles M. Schulz, que faz 60 anos no final deste ano, e à obra do francês Baru, Grande Prémio do festival em 2010. Do primeiro não é necessário dizer grande coisa – é uma das mais célebres bandas desenhadas do mundo, divulgada durante décadas em Portugal pelo desaparecido Diário de Lisboa e parcialmente editado em álbum pela Afrontamento. Quanto ao autor francês, publicado em parte pela editora alternativa Polvo, é reduzido o conhecimento do público português. A exposição cobre o que o próprio Baru define como “uma deambulação pelo interior da cultura operária, da sua grandeza à sua decadência”, dando a conhecer de forma sistematizada a temática dominante das suas bandas desenhadas, centradas nas questões ligadas à vida das classes trabalhadoras. Para o crítico francês Laurent Mélikian este é um dos pontos fortes do festival deste ano: “Fala-se de um olhar social na banda desenhada, é certo. É também um sinal de que este ano nos interrogaremos mais sobre o fundo de uma banda desenhada do que sobre a sua forma, e isso não me desagrada.”

O peso da criação francófona no conjunto da programação é grande, como de costume. Em primeiro plano, está uma exposição dedicada ao mundo da série heroic fantasy Lanfeust de Troy, de Christophe Arleston, Didier Tarquin e Jean-Louis Mourier, inédita em Portugal. Noutro registo, são percorridos os cinco séculos da colonização francesa, tendo como ponto de partida os quatro volumes da Petite Histoire des Colonies Françaises (argumento de Grégory Jarry e desenho de Otto T.). Um terceiro momento é dedicado à nova BD belga francófona, permitindo o contacto com a obra de autores “experimentais” (Benjamin Monti, Ilan Manouiach, Sacha Goerg, etc), criadores de referência da editora Frémok (Thierry Van Hasselt, Vincent Fortemps, Olivier Deprez ou Eric Lambé) e artistas “independentes” (Joe G. Pinelli, Louis Joos, Deniz Deprez ou David Vandermeulen).

Merece também referência a exposição sobre jovens talentos, que reúne 20 “autores a descobrir” num futuro próximo.

O fascínio pelo Oriente

Como festival internacional, Angoulême é o ponto de confluência da criação de todo o mundo. Fazendo desde há muito parte do imaginário francês, a banda desenhada oriental (sobretudo japonesa e sul-coreana) volta a estar presente: Hong Kong Stars é a exposição que revela o dinamismo, originalidade e liberdade criativa dos artistas da antiga colónia britânica, distanciados do modelo mangá (BD japonesa) e das condicionantes ideológicas que pesam sobre os autores e editores chineses.

Seguindo uma prática que já se tornou tradição em Angoulême, o festival inclui um Espace Mangasie, onde a banda desenhada asiática é rainha: animações, exposições, encontros, projecções audiovisuais, pavilhões de editores, performances, há um pouco de tudo para satisfazer os inúmeros admiradores e cultores deste género temático e gráfico.

É a possibilidade de “acumular ao vivo tanta informação sobre a banda desenhada francófona e internacional” que Patrick Gaumer, crítico e autor do Larousse de la BD, destaca na programação deste ano, enumerando a seguir as presenças: Turquia, Arménia, Hong Kong, Taiwan, Finlândia e África. Didier Pasamonik, chefe de redacção do site ActuaBD, pronuncia-se no mesmo sentido e manifesta-se particularmente interessado na “enorme presença de países ‘emergentes’ na BD” . Para Laurent Mélikian, “Angoulême é sempre um momento de reencontro com uma banda desenhada que não conheço, seja francesa ou, sobretudo, estrangeira”.

 

Via Público

27
Jan11

Luciana, Djaló e o estranho caso de Lyonce Viikctória

olhar para o mundo

Quando ouvi pela primeira vez que Luciana Abreu e o jogador Yannick djaló tinham tido umaLyonce Viikctória pensei tratar-se do último modelo da Skoda. Afinal era uma menina. Parabéns ao casal.

 

Na paragem de autocarro dizia uma velhota para o marido, pouco interessado no assunto, "aqui na Revista dizem que a menina se vai chamar lyonce viitórya - "Lyonce da fusão de Luciana e Yannick e Viiktórya pelo nosso amor ter triunfado e vencido todos os obstáculos e a má-língua de tanta gente" "estás a ver Armando- dando-lhe uma ligeira cotovelada- isto sim é amor verdadeiro". Armando de mãos nos bolsos encolheu os ombros e resmungou "o meu primo Rui também teve um Lyonce, era um perdigueiro lindo que costumávamos levar para a caça e passear no Cabo Espichel".

Pessoalmente gosto do nome e principalmente do processo usado para a escolha. Acho inovador, bonito e fica no ouvido: Lyonce, Lyonce... filha sai de cima da avó que ela já tem a dentadura pendurada no queixo. Maria vitória ou Leonor Vitória seria vulgar, agora uma Lyonce Viikctória não vai passar despercebida em nenhuma creche ou colégio deste país, e parece-me ser mesmo essa a intenção.

Mas no meio disto tudo acho estranho terem permitido o registo da pequena com este nome, porque normalmente são bastante rígidos na aceitação de nomes pouco comuns, daí ter associado logo o nome a um modelo de um automóvel de leste e não a uma bebé, porque o registo automóvel costuma ser bem mais ágil e menos conservador nestas situações. Diga o ano, matricula, cor, marca, modelo, peso, cavalos, cilindrada e já está. Pega-se na Fábia, na Felícia ou no Murano e prego a fundo.

Se a moda pega vai ser engraçado assistir ao aparecimento frequente de nomes formados pela junção do nome dos progenitores e associados ao sentimento que nutrem um pelo outro ou aquilo que os aproximou.

Imaginem que em vez de uma Luciana e um Yannick temos uma Rafaela e um Alberto cuja relação é amargurada. Desta união pode vir nascer um menino chamado Felato Amargus. Ou da conflituosa relação entre Ana e Paulo gerar-se uma Paulana Porradis. E se tiver sido o mar a unir um casal - a mãe Vanessa, peixeira de profissão e o pai Chico, pescador - o fruto podia ser uma Chanessa da Caparica ou um Chissa Espadarte. Um casal que se conheceu no estádio do dragão poderia ter a caminho uma Zelmira Topo Norte. Por fim uma filha nascida de uma relação de 20 minutos entre Silvana e um desconhecido poderia nascer uma Ruvana vinte euros.

No fundo Luciana e Djaló iniciaram uma verdadeira revolução na tradicional forma de escolher o nome de bebés neste país. Estão de parabéns.

 

Via 100 reféns

27
Jan11

Derechos Sexuales en la pareja

olhar para o mundo

Derechos sexuales en la pareja

 

Los derechos sexuales en la pareja, forman parte del desarrollo específico, hacia una sexualidad placentera que colaboran directamente con el bienestar emocional,  individual, hacia sus integrantes, y el resto de la sociedad; los mismos son derechos humanos universales, que se basan en una mutua igualdad y en la libertad absoluta de elecciones.

Así como todos tenemos responsabilidades y derechos, en la sexualidad, no hay porque dejar de lado éstos esquemas ya que los mismos forman parte de la personalidad y permiten satisfascer las necesidades básicas, frente a la comunicación personal con otros seres, ya sean pares o del sexo opuesto, y alcanzar una salud emocional y sexual óptima basada en el respeto mutuo.

Entre los derechos sexuales en la pareja encontraremos:

-Derecho  a la libertad e igualdad sexual,  podríamos acotar, que en el mismo no caben discriminaciones independientemente de sus elecciones donde  posee derechos a expresar sexualmente sus emociones, mantener su privacidad sexual, y buscar el placer con su compañera/o, incluyendo la autosatisfacción, como parte del bienestar físico y emocional. Además de la absoluta autonomía hacia la integriad y seguridad con su propio cuerpo.

-Derecho al cuidado de su salud sexualcomo también acceso a la educación sexual y reproductiva segura. La pareja debe informarse, educarse y cuidarse  sexualmente, ya que mediante la información, podrá, prevenir problemas de transmisión sexual, planificar  una procreación responsables y absolutamente libre.

 

Via Sexualidade

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