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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

15
Jan11

Deus e o orgasmo ou o orgasmo de deus?

olhar para o mundo

Deus e os orgasmos

 

Franciscano diz que o orgasmo também é uma forma de falar com Deus, se for casado e sobretudo se não usar preservativo. Vaticano não se opõe

 

Se fosse para ser queimado na fogueira pelo Vaticano, já teria sido. A constatação é de Ksawery Knotz, um monge capuchinho de 45 anos que anda há dois anos a vender um mais que assumido kamasutra católico. Esta semana, a obra foi apresentada em Madrid, com o apelativo título "No tengas miedo al sexo". Voltou a valer chamadas expressivas na imprensa, já que Knotz não é frugal nas palavras. Um exemplo? "Deus está no orgasmo."

Se só agora se deparou com a ousadia literária, poderá adquiri-la na versão espanhola ao preço especial de 16 euros, no site da madrilena Asociación Cruz de San Andrés, uma das promotoras da edição em Espanha. A apresentação, terça--feira em Madrid, contou com a presença do monge, de origem polaca, disponível para responder às perguntas que desde 2004 têm sido suscitadas pelo livro mais despudorado da Igreja Católica. "Há que acabar com a ideia de que quando se fala de sexo não se fala de Deus", disse durante o evento, no Centro Riojano de Madrid. Sobre a eventual mão pesada do Vaticano, respondeu com leveza: "A igreja aprova os meus textos porque não dizem nada de contraditório. A única diferença é que ela o faz com palavras mais solenes."

A coerência, neste caso, está no facto de o kamasutra católico ter como destinatários casais unidos em matrimónio e desaconselhar o uso de contraceptivos como facilitadores de relações ocasionais, considerando-os mesmo nocivos. Aos casados, tudo é então permitido. "Todos os actos - um carinho, uma posição sexual - que tenham como fim a excitação são permitidos e agradam a Deus", defende Ksawery Knotz. "Os casais casados celebram o seu sacramento, a sua vida em Cristo, também durante o sexo. Chamar-lhe uma celebração do sacramento do casamento eleva a sua dignidade de forma excepcional." Dizê-lo choca muitas pessoas? "Sim", tem admitido durante palestras replicadas com um inevitável chorrilho de declarações. "Choca as pessoas que aprenderam a ver o sexo de uma forma má. É difícil compreenderem que Deus também está interessado numa vida sexual feliz", disse por exemplo em 2009, citado pela BBC.

A pergunta sobre que experiência tem um capuchinho nestas matérias também é recorrente. Ksawery Knotz defende-se com dez anos de aconselhamento matrimonial, onde nunca houve temas tabu - exemplo disso é o site www.szansaspotkania.net, com versão em inglês, onde apresenta incontáveis conselhos. Em 2008 já era notícia pelos seus retiros de fim-de-semana sobre sexo divino, esgotados com um ano de antecedência. No meio de tanta pregação, nunca lhe foi reconhecida nenhuma heresia. Mesmo com saídas destas: "Ter um orgasmo é como ir para o céu."

 

Via Ionline

15
Jan11

Hélder Rodriguez terceiro no Dakar de 2011

olhar para o mundo

Hélder Rodriguez terceiro no Dakar de 2011

 

O espanhol Marc Coma venceu o rali Dakar pela terceira vez na categoria de motos, depois dos triunfos de 2006 e 2009. Hélder Rodrigues terminou no terceiro lugar, naquela que é a melhor classificação de sempre de um português nesta prova.

Hélder Rodrigues era quarto na geral e, no último dia, beneficou do azar do chileno “Chaleco” López, que teve problemas mecânicos na parte final da "especial" entre Córdoba e Buenos Aires.

O português terminou a última etapa em segundo lugar, a apenas cinco segundos do holandês Frans Verhoeven, e depois ficou a contar os minutos até à chegada de "Chaleco" López.

O chileno tinha 43 minutos e quatro segundos de avanço sobre o português, mas não conseguiu aguentar a vantagem: chegou 29 minutos depois do que necessitava.

Hélder Rodrigues termina assim no pódio, atrás de Marc Coma e Cyril Despres, confirmou o site oficial do Dakar.

Esta é não só a melhor classificação de Rodrigues no Dakar, mas também a melhor de sempre de um português, batendo os quatros lugares do próprio "motard" em 2010 e de Carlos Sousa nos automóveis em 2003.

Ruben Faria também terminou no "top ten", sendo oitavo classificado na geral. Esta é a melhor classificação do algarvio, cujo melhor registo anterior era o 11.º lugar em 2010.

 

Via Público

15
Jan11

Os bebés e o leite materno

olhar para o mundo

Estudos sobre o leite materno

 

Quase dez anos depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado que a amamentação em exclusivo até aos seis meses beneficia os bebés, um estudo publicado no British Medical Journal vem dizer o contrário. O grupo de investigadores reconhece os benefícios do leite materno, mas defende que este deve ser completado com outros alimentos.

 

No estudo, a que o PÚBLICO teve acesso, investigadores do Reino Unido, conduzidos por Mary Fewtrell, do Instituto de Saúde Infantil da University College London, fizeram uma revisão da evidência científica que suporta as actuais orientações sobre aleitamento e consideraram que é altura de ponderar os pressupostos. De acordo com as conclusões do grupo, apesar dos benefícios da amamentação, o facto de o bebé só mamar durante seis meses pode não ser do seu pleno interesse no que diz respeito, por exemplo, a introduzir outro tipo de alimentos ou a desenvolver algumas patologias e alergias.

Em 2002, a OMS estabeleceu recomendações mundiais no sentido de os bebés serem exclusivamente alimentados com leite materno durante os seis primeiros meses de vida, podendo a amamentação prolongar-se como complemento até aos dois anos. Muitos países ocidentais não seguiram estas recomendações mas, em 2003, o Reino Unido, de onde são os autores do estudo, adoptou as guidelines da OMS, à semelhança de Portugal. Contudo, Fewtrell e os colegas defendem que a amamentação exclusiva deve ser sim recomendada nos países menos desenvolvidos, onde o acesso a água potável e a alimentos seguros é limitado, representando um risco superior para o bebé de morte ou doença.

A situação portuguesa

Em Portugal, nos últimos anos, a tendência tem sido a de incentivar o aleitamento materno exclusivo. O próprio Plano Nacional de Saúde 2004-2010, que agora termina, definia um período de duração do aleitamento materno como meta prioritária. Também a Direcção-Geral da Saúde (DGS) refere que, “de acordo com as estatísticas disponíveis, à data da alta hospitalar a larga maioria das puérperas e seus recém-nascidos terão como plano alimentar esperado o aleitamento materno exclusivo, o que permite falar numa taxa de 90 por cento de iniciação”. No entanto, a DGS reconhece que “a elevada taxa de aleitamento materno exclusivo à alta parece ter um acentuado declínio logo no primeiro mês de vida para ser inferior a 50 por cento aos três/quatro meses”.

Contactada pelo PÚBLICO, a secretária da mesa do Colégio de Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Ordem dos Enfermeiros, Teresa Félix, ressalvou que não conhece o estudo por completo, mas lembra que um único documento não é suficiente para alterar toda a prática que tem sido desenvolvida. Para as mães que estão neste momento a amamentar ou para as futuras mães, refere que “o mais importante é manter a amamentação mesmo que se introduza outro alimento”. De todas as formas, Teresa Félix lembra que “o leite materno é fundamental em termos nutricionais e um alimento que é impossível igualar. É um alimento vivo que muda ao longo do dia e que responde às necessidades do bebé”, pelo que é importante que a mãe tente continuar a extrair o leite mesmo quando regressa ao trabalho.

Também a presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, em reacção ao estudo, defende que “é muito difícil deixar de ter por base uma recomendação que vem da OMS”. Sobre o facto de introduzir alimentos mais cedo, Alexandra Bento entende que é necessária mais evidência científica, mas também recorda que “a OMS faz recomendações globais e universais que se aplicam a todos os países” – em referência ao facto de a realidade dos países em desenvolvimento poder estar a influenciar as recomendações, já que nos países desenvolvidos até pela entrada da mulher no mundo do trabalho a amamentação exclusiva é abandonada mais cedo. A nutricionista explica, no entanto, que “o mais importante é impulsionar o aleitamento materno independentemente da altura em que se introduzem alimentos” e pugnar por “uma alimentação diversificada” para toda a família.

Alimentos e não complementos

Sobre os países europeus, os investigadores também salientam que a recomendação da OMS lhes suscita algumas dúvidas, mas sublinham que são a favor da amamentação exclusiva até aos quatro meses e que defendem que deve ser prolongada depois deste período, desde que associada a outros alimentos. E reforçam a palavra alimentos, dizendo que não estão a defender outro tipo de suplementos ou complementos disponibilizados pela indústria do sector. Três dos investigadores fazem mesmo uma declaração de interesses no estudo onde dizem que nos últimos três anos fizeram trabalhos de consultoria ou receberam fundos para trabalhos de empresas ligadas a suplementos alimentares e alimentos para crianças.De acordo com os cientistas, a documentação que suporta a decisão da OMS é anterior a 2000 e diz que os bebés que durante os primeiros seis meses só mamaram tiveram menos infecções e problemas associados ao crescimento. Conclusões que Fewtrell coloca em causa, dizendo que quando o bebé só recebe leite materno apresenta mais riscos de anemia, de doença celíaca, e de alguns tipos de alergia, nomeadamente alimentar. Na Suécia, por exemplo, o adiar da introdução de alimentos sólidos, como glúten, coincidiu com o aumento de casos de doença celíaca e baixou quando a amamentação exclusiva passou a ser recomendada só até aos quatro meses, dizem os cientistas.

Os investigadores temem, ainda, que o uso prolongado do aleitamento exclusivo reduza a janela de oportunidade de introdução de novos sabores da dieta da criança, nomeadamente a adaptação a vegetais – o que pode aumentar o risco de uma dieta desadequada que conduza à obesidade. O grupo recomenda, por isso, ao Reino Unido que reveja as suas orientações sobre esta temática, com base na informação científica que foi produzida ao longo dos últimos dez anos. Mary Fewtrell acredita, contudo, que os efeitos para os bebés no Reino Unido tenham sido residuais, já que a amamentação em exclusivo até esta idade é muito pouco comum no país (um por cento, segundo dados de 2005).

 

Via Público

15
Jan11

Música do Mundo: Scala And Kolacny Brothers - "Creep"

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Letra

 

When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
And I wish I was special
You're so fuckin' special

But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here

I don't care if it hurts
I want to have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fuckin' special
I wish I was special

But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here

She's running out again,
She's running out
She's run run run running out

Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fuckin' special
I wish I was special

But I'm a creep, I'm a weirdo,
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong here

 

 

15
Jan11

os novos signos do Zodíaco

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Signos do zodiaco

 

Parke Kundle, um astrónomo do Minnesota, nos Estados Unidos, afirmou que a Terra se encontra actualmente numa posição diferente face ao Sol e que tal altera a divisão astral que se traduz nos signos e a sua correspondência às constelações.

Além disso, o astrónomo menciona o surgimento de um «décimo terceiro» signo, a Serpente.

Em entrevista à NBC, explicou que, devido à atracção gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado em cerca de um mês. Ou seja, a Terra está hoje numa posição em relação ao Sol diferente daquela em que estava há três mil anos, quando a astrologia começou a ser estudada.

A tese é polémica, e opõe aqueles que se baseiam na posição dos astros para fazer um horóscopo, e os que se preocupam com a posição actual de estrelas e planetas.

Para conhecer o seu novo signo, basta andar uma casa para a frente, mais ou menos.

 

Este é o novo «céu», de acordo com o astrónomo do Minnesota:

 

Capricórnio: de 20 de Janeiro a 16 de Fevereiro
Aquário: de 16 de Fevereiro a 11 de Março
Peixes: de 11 Março a 18 de Abril
Carneiro: de 18 de Abril a 13 de Maio
Touro: de 13 de Maio a 21 de Junho
Gémeos: de 21 de Junho a 20 de Julho
Caranguejo: de 20 de Julho a 10 de Agosto
Leão: de 10 de Agosto a 16 de Setembro
Virgem: de 16 de Setembro a 30 de Outubro
Balança: de 30 de Outubro a 23 de Novembro
Escorpião: de 23 a 29 de Novembro
Serpente: de 29 de Novembro a 17 de Dezembro
Sagitário: de 17 de Dezembro a 20 de Janeiro

 

Via Diário digital

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