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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

31
Ago10

Sexo sem dor

olhar para o mundo

Sexo sem dor

 

As mulheres ainda são as mais atingidas pela falta de prazer sexual. O resultado? Além da ausência de vontade, dores na hora da relação são cada vez mais comuns e viram um pesadelo feminino. As causas para o problema vão desde as físicas – infecções até espamos musculares – às psíquicas, em decorrência de algum trauma, como violência sexual.

“No momento do ato sexual a mulher não deve sentir nenhum tipo de dor ou desconforto, se isso acontece é provável que ela não esteja bem relaxada nem muito excitada”, afirmou Débora Padua, fisioterapeuta uroginecológica da Clínica José Bento de Souza, em São Paulo. Para a mulher que vive o dilema de não ter prazer, não é preciso sofrer calada, pois há uma saída.

O primeiro passo é procurar um ginecologista, para saber se existe algo errado. O próximo caminho é realizar uma consulta com um fisioterapeuta especializado em ginecologia. Se não houver alteração física, uma avaliação psicológica deve ser feita.

O trabalho do fisioterapeuta é analisar a estrutura do canal vaginal e músculos, verificando se o funcionamento está correto. Caso exista alguma alteração, o profissional indicará qual o melhor tratamento a ser realizado e o número de sessões que devem ser feitas.

O problema mais corriqueiro é o afrouxamento do canal, causado por gestação, partos, idade, fator hereditário etc. Mas se o caso for de dor durante a relação, o mais comum é o enrijecimento da musculatura.

Problemas
Depressão e estresse também estão entre os fatores desencadeantes de dores na hora H. A fisioterapeuta explica que, quando a pessoa está estressada ou depressiva, isso é descarregado em alguma parte do corpo.

E, com freqüência, algumas mulheres usam a região pélvica como válvula de escape. “É preciso estar relaxada o quanto possível antes e durante a relação sexual. Outra dica importante é ainda tocar o corpo e conhecê-lo cada vez mais para saber quais são seus limites, prazeres e vontades.”

Com a fisioterapia ainda é possível tratar alterações na vagina e no ânus, como incontinência urinária ou fecal, preparo para o parto e pós-parto. Os principais aparelhos usados durante o tratamento são biofeedback, que dá maior percepção aos músculos pélvicos; eletroestimulador, usado com um eletrodo vaginal (ou anal se for o caso) para estímulo da musculatura; e os cones vaginais, pesinhos usados para o fortalecimento da musculatura pélvica. As sessões duram em média de 40 a 50 minutos.

Para as mulheres que têm receio de passar pelo procedimento, vai um recado: “O tratamento é indolor e dá ótimo resultado”, afirmou a fisioterapeuta.

 

Via

 

31
Ago10

Mais de metade dos pais erra na dose de medicamentos

olhar para o mundo

Pais erram nas doses de medicamentos

 

A maioria dos pais erra na dose de medicamentos que dá aos filhos. E muitos põem as crianças em risco ao abusarem de remédios de venda livre para a tosse, febre e constipação. A conclusão é de um estudo de uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e foi apresentado no Congresso Mundial de Farmácia, que decorre esta semana em Lisboa.

Os investigadores estudaram quase 100 adultos - 53 mães, sete pais e 37 amas e outros responsáveis pelo acompanhamento de crianças entre os quatro e os cinco anos, durante o dia. E concluíram que os erros nas doses de medicamentos, em particular os xaropes, são responsáveis por um elevado número de intoxicações que ocorrem todos os anos.

A maioria usa colheres para medir a quantidade certa de tratamento, mas acaba por fazer mal as contas e administra uma dose errada. Sessenta e um por cento erram as medidas, 44% porque não dá o remédio suficiente, 17% porque exageram e levam as crianças a tomar medicamentos a mais.

A equipa australiana, liderada pela médica Rebekah Moles, testou ainda os conhecimentos dos pais na identificação das situações em que deve ser dada medicação. Criaram cenários hipotéticos - um exemplo era as crianças sentirem-se quentes, irritadiças, mas continuaram a brincar, a beber e a comer - e perguntaram aos responsáveis pelas crianças como agiriam se a situação fosse real. Durante a simulação, forneciam medicamentos de venda livre, várias colheres e outros instrumentos de medição. Os voluntários decidiam em que situações administrar medicamentos e eram depois convidados a medir a dose certa.

Para surpresa dos investigadores, 7% dos voluntários decidiram dar medicamentos às crianças sem medir a febre e outros 46% optaram por recorrer a tratamentos mesmo quando a temperatura estava abaixo dos 38oC. Contas feitas, apenas 14 dos adultos tomaram a decisão certa em cada cenário.

"Ficámos surpreendidos e preocupados ao concluir que há pessoas que pensam que os medicamentos são seguros só porque podem comprá-los sem receita médica", afirmou a coordenadora do estudo. Rebekah Moles deu ainda o exemplo de um pai que respondeu "que como o Panadol está disponível em todo o lado, dar o dobro da dose não poderia fazer qualquer mal à criança".

O estudo terá continuação, com os investigadores a visitarem farmácias e lojas de medicamentos sem receita, para perceberem se são dados os conselhos certos.

Remédios lideram no país Os números portugueses dos últimos anos apontam para uma média de 30 crianças intoxicadas por dia. Os medicamentos estão no topo da lista das intoxicações em crianças, à frente de detergentes, lixívias e produtos tóxicos. Mas os dados divulgados pelo Centro de Informações Antiveneno (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não permitem perceber a forma como os bebés chegam aos remédios. Certo é que os medicamentos são responsáveis por mais de seis mil ocorrências num universo de cerca de 10 mil. É mais de metade dos casos que motivam chamadas para este serviço, o que levou o INEM a lançar há uns anos uma campanha nacional de prevenção para o fenómeno

 

Via Ionline

31
Ago10

Música Portuguesa do dia : 1º de Agosto - Xutos & Pontapés

olhar para o mundo

Letra
É amanha dia 1º de Agosto
E tudo em mim é um fogo posto
Sacola ás costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
É tanto o sol pelo caminho
Que vendo um, não me sinto sózinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se buscam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo pra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada dizer
Sorriso aberto de puro prazer

30
Ago10

O drama da falta de orgasmo

olhar para o mundo

O drama da falta de orgasmo

 

O prazer durante uma relação sexual parece óbvio, inerente, certo? Mas para muitas mulheres, a anorgasmia é um pesadelo. E não se trata de aversão ao sexo ou má atuação do parceiro.

 

O problema, na maioria dos casos, está bem longe das partes baixas.

 

A grande vilã que leva à anorgasmia - falta de orgasmo - é a repressão sexual. "Para a maior parte das mulheres, desejar é um verbo complicado de conjugar. E a questão é que tudo parte do desejo: para atingir o orgasmo é preciso imaginar aquilo que leva ao prazer", explica o médico sexologista João Borzino. "O prazer tende a ser algo pejorativo na educação sexual feminina. E o orgasmo começa com a reversão desse valor".

A anorgasmia existe de fato quando a mulher não consegue atingir o prazeroso orgasmo. Nesse quadro geral, existem algumas classificações. Algumas não atingem apenas com a penetração e precisam de estímulo manual ao mesmo tempo. Outras não conseguem se houver penetração e manipulação simultânea e preferem apenas as mãos do amado. O terceiro grupo é formado por mulheres que não conseguem atingir o orgasmo de maneira alguma.

Borzino lembra que toda e qualquer mulher tem a capacidade de atingir o prazer pleno. "Ele é um fenômeno psíquico e emocional e algumas mulheres conseguem ter prazer somente ao imaginar uma relação sexual", garante. "O contato físico é importante, claro, mas não é o meio que decide a ocorrência do orgasmo. A grande responsável é a entrega da mulher à fantasia. A partir do momento em que ela consegue se permitir vivenciar o prazer, ela consegue ter orgasmos".

Mas e quando isso não acontece, qual a solução? "Reeducação sexual, reposicionamento do perfil feminino, diálogo com o parceiro e quebra de tabu para conseguir desejar de uma maneira livre", afirma Borzino.

Ele garante que não há medicamento para isso. "Muitas pessoas acreditam erroneamente que pílulas para disfunção erétil provocam tesão, estimulam a libido e iniciam uma discussão sobre a existência de uma pílula semelhante na versão feminina. As pessoas esquecem que qualquer pílula para este tipo de disfunção é uma medicação para ereção e não atua no desejo do homem.

Remédio não faz ninguém desejar ninguém. Desejo é uma apetência e apetências são instintivas, inibidas ou não, dependendo da educação que a pessoa recebe", afirma. Ele lembra, claro, que algumas mulheres com problemas hormonais podem sofrer com queda de libido, mas trata-se de uma minoria quando o assunto é carência de orgasmos.

A dica de Borzino é a procura de um profissional habilitado para que a mulher se conheça melhor, se respeite mais e se entregue de uma maneira plena. "O mais importante, porém, é o que ela já pode fazer no dia-a-dia: buscar um maior entrosamento com o parceiro não só na cama, mas também, e principalmente, fora dela", sugere. "O sexo começa com o bom dia no café da manhã".

 

É preciso entender então o sexo não como uma obrigação a cumprir, mas algo que tenha que agradar plenamente para que o casamento ou o namoro deem certo. "A mulher, ao se entrosar melhor com o parceiro, se sente confortável para se entregar mais e mostrar o que deseja. E acho que esta é a principal dica: perder a vergonha e falar do que gosta. Sem uma comunicação clara, fica complicado para o homem adivinhar do que as mulheres querem".

 

Via Vila dois

30
Ago10

Por mais pó que houvesse, não tinha o direito de a agredir

olhar para o mundo

Cheguei a casa, a minha esposa não estava nem o meu filho. Liguei-lhe, mas ela não me atendeu. Mandou-me uma mensagem a dizer que saíra de casa e que não voltaria. Não me queria ver mais. Apresentara queixa de mim por violência doméstica.

Conheci-a há 17 anos. Vivíamos perto. Tínhamos um amigo em comum. Ele namorava com uma amiga dela. Saímos todos juntos. Era de tarde. De noite, fomos a uma festa. O Sport Club de Rio Tinto comemorava a subida à terceira divisão. O José Malhoa dava um concerto. Ela cravou-me 50 escudos para pagar a entrada – não mos pagou até hoje [risos]. Conversámos muito. Quis acompanhá-la. Ela deu-me um beijo a uns 500 metros de casa. Telefonei-lhe no dia seguinte.

Passámos quase 16 anos juntos. Conhecemo-nos a 2 de Julho de 1993. Ela saiu de casa a 20 de Junho de 2009.

Havia muito pó no ar.

Os membros de trás do nosso cão tinham paralisado. Eu estava desempregado havia quatro anos. Tínhamos muitas contas para pagar. Discutíamos por tudo e por nada. Ela gritava e eu gritava ainda mais. Impossível os vizinhos não ouvirem. Eu já tinha vergonha de sair à rua. Naquela noite, ela não se controlou. E eu também não. Dei-lhe um par de estalos.

Ela apresentou queixa por violência doméstica. A polícia alertou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). Agora, é assim: sempre que há uma queixa desta natureza, a CPCJ é avisada. A criança é sempre vítima – mesmo que indirecta – de violência.

Estava bastante arrependido. A técnica responsável pelo processo compreendeu-o. E falou-me no Gabinete de Estudos e Atendimento a Agressores e Vítimas – da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto – e do seu programa de intervenção psicológica em agressores.

A ansiedade tomara conta de mim. Até respirar me custava. A 23 de Julho entrei no Hospital de S. João, no Porto, com uma crise. Talvez por isso, de imediato marcaram-me uma consulta.

Há uma diferença entre quem aparece voluntariamente e quem é enviado pelo sistema de justiça [como medida alternativa à pena de prisão efectiva]. Muitos destes últimos não pensam que agiram mal. Isso nem lhes passa pela cabeça. Por isso, não sentem necessidade de mudar.

As consultas dão-me muito alívio. Naquela sala, digo coisas que não sou capaz de dizer em qualquer outro lugar. Admiro o trabalho dos psicólogos. Estão ali a apanhar com o lixo alheio. A gente cala-se, sai, e eles ainda ficam ali, a pensar naquilo que a gente lhes disse. Na psicoterapia, aprendo a colocar-me no lugar do outro. Aprendo a ver as coisas do lado de fora.

Ela andava deprimida. Uma depressão fora-lhe diagnosticada, mas uma amiga que ela muito preza aconselhara-a a não tomar os medicamentos: aquilo causaria dependência e ela não era maluca.

Ela trabalha com pessoas com paralisia cerebral – quatro de dez monitoras engravidaram na mesma altura. Andava com excesso de trabalho. Eu ajudava pouco em casa. E não faltava trabalho em casa. O nosso cão não controlava as funções fisiológicas – defecava e urinava pela casa toda. Coitada, caiu-lhe o mundo em cima. E eu não soube interpretar os sinais, corrigir os comportamentos a tempo. Perdi o meu sonho, a minha família.

Violência doméstica é muito mais do que violência física. Nas consultas, fiquei a saber como é que pequenos gestos podem ser interpretados pela vítima como actos de violência. Ela gritava e eu gritava e agarrava-a. Eu só queria que ela se calasse, mas intimidava-a.

No tratamento, tive de fazer um trabalho escrito sobre como apareciam as discussões, como é que se desenvolviam, como terminavam. Pedi ajuda à minha mulher. Confesso que, no início, pedir-lhe ajuda foi uma desculpa. Tinha saudades de ouvir a voz dela, aproveitei o trabalho para isso. Depois, percebi que ouvi-la era mesmo importante para perceber o que acontecera.

Fiquei surpreendido. Por exemplo, ela deitava-se cansada e eu fazia solicitações sexuais; ela cedia só para me fazer a vontade. Eu não estava a forçar, mas ela sentia-se forçada. Isso tem a ver com o desenvolvimento das coisas. Pelas coisas que eu dizia, pelas expressões que eu fazia, ela sentia-se pressionada, agredida. Ela ganhou-me medo. E eu estava cego de mais para ver isso.

Temos a casa à venda. Havia contas atrasadas de electricidade, água, televisão por cabo. Dividimos tudo. Fiquei com dois créditos. Já os paguei. Agora, estou a pagar o carro dela e ela está a pagar a nossa casa.

Como é que chegámos a isso? O subsídio de desemprego não é nada. Tínhamos despesas para dois salários. Quando fiquei desempregado, tínhamos uma poupança. Gastámos a poupança a tentar perceber o que é que o nosso cão tinha. E quando demos por ela estávamos a recorrer ao crédito.

Por mais pó que houvesse no ar, eu não tinha o direito de a agredir. Hoje, vejo isso de forma muito clara.

O que para mim era um simples par de estalos para ela era um gesto muito forte. Uma mulher que se dedicou 11 anos à vida de casada, que se esforçou para construir uma família, que passou pelas mesmas dificuldades que eu, deve ter pensado: “O que é isto?! Já passámos por tanta coisa juntos e agora estou aqui a levar um par de estalos!”

Infelizmente, não podemos mudar o passado. Se pudesse, de bom grado o faria. Cometi erros. Se calhar agora, se passasse pelos mesmos problemas, teria outras respostas. Sei que há outras formas de reagir à adversidade, que não é com brutalidade que se chega a algum lado. Percebi que se deve gastar mais tempo a pensar nos problemas do que a discuti-los e que se os deve discutir com calma. Se a pessoa está exaltada, o melhor é dar uma volta.

Fomos por ali fora. Um empolava, outro empolava. Ela também cometeu erros. Também levei estalos dela – mas o que são uns estalos dados por umas mãos pequeninas, levezinhas? Felizmente, não foi pior. De vez em quando vejo notícias de homens que matam mulheres. Nalguns casos, já houvera uma ou várias queixas por violência doméstica.

Pedi-lhe perdão muitas vezes. Escrevi-lhe a dizer que lamentava o que acontecera e que estava empenhado em melhorar. Disse-lhe que estava a ser acompanhado por uma psicóloga.

Apesar de me restar um bocadinho de esperança, sei que ela é casmurra: toma uma decisão e não volta atrás. A única coisa que posso fazer é rezar, mas já rezo há tanto tempo….

É doloroso tomar consciência de que posso mudar o meu comportamento, só que isso não terá efeito na relação com a mulher com quem planei passar a minha vida. Sei que pode ter [frutos] numa relação que eu possa vir a ter, mas eu ainda não consigo imaginar a minha vida com outra.

Deixei de viver na nossa casa. Chegava a casa e não tinha o meu filho a correr para mim, era aquele vazio.

Ela proibiu-me de ver o meu filho. Mandou-me uma mensagem a dizer para não me aproximar: se eu me aproximar, chama a polícia. Ele estava a bater num miúdo mais pequeno. Eu dei um berro, porque estava longe. Ele contou à mãe e ela proibiu-me de o ir buscar. O meu filho nem me atende o telefone. Se o meu filho fizer uma asneira, não o posso repreender?!

Dava uma ajuda e deixei de dar. Primeiro, ela não aceitava. Depois, exigia. Eu mandava pelo meu filho. Não vou lá meter à caixa de correio… Neste momento, nem tenho. Há dois meses, tornei a ficar desempregado.

Já pensei em ir ao tribunal de família, mas isso ia agravar a situação. Vou esperar que acabem as férias.

Custa-me imenso não poder falar com o meu filho. Nem sequer saber se está bem ou se está mal.

Há 15 dias, desisti de tentar falar com ele. Sempre que eu ligava e ele não me atendia, eu ficava muito ansioso. Durante uma hora, não conseguia pensar noutra coisa, não me conseguia concentrar no que quer que estivesse a fazer. Estou a fazer voluntariado, a dar formação de informática – para evitar o ócio, porque o ócio é prejudicial, mais ainda numa situação como a minha.

Já me sinto diferente. Estou atolado em problemas. Almoço e janto em casa dos meus pais, se não morro de fome. Procurar emprego é caríssimo. Muitas vezes, não dá para ir de metro ou de autocarro às entrevistas, é preciso ir de carro. Mas já sei que não vale a pena ficar agressivo, violento. Tenho de ter calma, de encontrar soluções. Tenho investido em formação para alargar o meu currículo. Faço voluntariado para me sentir útil.

Pedi ajuda para mim… Quem sabe se ao corrigir-me também ajudo outros a corrigirem-se?

Texto escrito a partir de entrevista com o agressor em tratamento no Gabinete de Estudos e Atendimento a Agressores e Vítimas da Universidade do Porto. Além deste, existem a Unidade de Consulta em Psicologia da Justiça da Universidade do Minho (Braga) e o Serviço de Atendimento e Avaliação Psicológicos da Universidade Lusófona (Lisboa). O Hospital Sobral Cid (Coimbra) e a Direcção-Geral de Reinserção Social também têm consulta especializada.

Ana Cristina Pereira
Público
17/08/10

 

Retirado de Meninos de ninguém

30
Ago10

Música Portuguesa do dia : Xutos & Pontapés - Chuva Dissolvente (Ao Vivo)

olhar para o mundo

Letra
Entre a chuva dissolvente
No meu caminho de casa
Dou comigo na corrente
Desta gente que se arrasta

Metro, túnel, confusão
Entre súor despertino
Mergulho na multidão
No dia a dia sem destino

Putos que crescem sem se ver
Basta pô-los em frente à televisão
Hão-de um dia se esquecer
Rasgar retratos, largar-me a mão
Hão-de um dia se esquecer
Como eu quando cresci
Será que ainda te lembras
Do que fizeram por ti?

E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei, já me esqueci

Quando te livrares do peso
Desse amor que não entendes
Vais sentir uma outra força
Como que uma falta imensa
E quando deres por ti
Entre a chuva dissolvente
És o pai de uma criança
No seu caminho de casa

E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei...
Já me lembrei, já me esqueci

29
Ago10

Massagem tântrica: orgasmo sem sexo

olhar para o mundo

Massagem tântrica, orgasmo sem sexo

 

O orgasmo ainda é considerado um mistério feminino, várias mulheres não sabem o que ele é realmente de fato ou mesmo como chegar lá. Uma das formas, sem sexo, é através da massagem tântrica.

 

A prática veio do Tantrismo, ou Tantra, ensinamento que surgiu na Índia e recebeu a influência de várias religiões, culturas e correntes filosóficas, algo bastante amplo que tem como prioridade desenvolver o auto-conhecimento. Em poucas palavras, ele permite que a evolução espiritual seja alcançada através do prazer.

 

Dewa Deepta Uozi (nome em sânscrito), coordenadora do Metamorphosys Centro especializado em Massagem Tântrica (www.centrometamorfose.com.br), das unidades de Natal e Fortaleza, aplica massagens em mulheres que tenham dificuldades relacionadas ao prazer, com base no método Deva Nishok, onde profissionais (homens e mulheres) aplicam massagens em ambos os sexos. "A massagem tântrica tem uma visão terapêutica, portanto elas procuram este tratamento com objetivo de conhecerem mais a respeito de seus orgasmos. É um caminho para as mulheres se liberarem de seus bloqueios muitas vezes de origem sexual. Elas querem ficar melhores para si e para seus companheiros", diz.

Na função de terapeuta corporal tântrica, ela auxilia mulheres com a libido em baixa,anorgasmia, vaginismo, além de falta de sensibilidade vaginal e clitoriana, ou mesmo aquelas que tenham pouca de intimidade com o parceiro. A massagem também ajuda mulheres que passaram por uma educação sexual repressiva, por violência sexual ou que tenham dificuldades fora do sexo, entre elas, ansiedade, insegurança, estresse e depressão.

Conforme Deva Nishok explica no site da própria instituição, através da prática é possível aumentar a dimensão do clitóris. "O tamanho pode estar relacionado à ausência de estímulos ou estímulos inadequados e insuficientes para aumentar a tonificação muscular". Para a terapeuta, o aumento do nervo clitoriano é bastante importante na massagem tântrica, pois é um dos pontos mais sensibilizados para intensificar a energia e levar a mulher ao orgasmo.

Samvara Subaghi, cujo o nome em sânscrito significa a "união mística de todas as formas" e "abençoada pelo Divino", respectivamente, explica que o clitóris possui inervações específicas que o associa aos mamilos e também à glândula Pineal no cérebro. "A estimulação realizada neste nível, através destas inervações, faz com que o Sistema Endócrino produza um aumento significativo nos hormônios e químicas orgânicas associadas ao prazer como a ocitocina, a serotonina e a endorfina", ressalta.

As duas profissionais afirmam que a prática não traz os mesmos estímulos da masturbação. "Nesta terapia queremos proporcionar uma nova experiência para que ela possa avançar, ir além, limpar suas feridas, desfazer seus nós, sentir mais prazer, entrar no merecimento. É mais que uma massagem e múltiplos orgasmos", justifica Dewa.

Com a ajuda de géis lubrificantes como o K-Y, que podem acelerar o processo rumo ao orgasmo, Dewa inicia a massagem com toques para que a mulher se conecte com o seu prazer, depois é feita uma espécie de drenagem nas coxas e pélvis, para produção de líquidos, isso sempre com luvas. "Manipula-se os grandes e pequenos lábios da yoni (vagina), o clitóris até o ponto G". A sessão termina com toques suaves por todo o corpo. O uso do vibrador, tipo ‘bullet’, em pontos específico do clitóris, proporcionam estímulos neurológicos e também ajudam a chegar lá.

"Nossa experiência mostra que a maioria das pessoas conhece somente orgasmos psicogênicos ou psicológicos, onde o cérebro, através das fantasias sexuais (cheiros, imagens, sabores) e estímulos sensoriais (contatos), envia informações para área genital. O outro orgasmo vêem através do estímulo apropriado na Yoni (vagina) e no Lingam (pênis) e onde as pessoas experimentam estados superiores de consciência", explica Samvara.

Dewa afirma que muitas mulheres alcançam o orgasmo logo na primeira sessão, mas é algo que depende da sensorialidade de cada mulher. "O corpo vai fazendo novos registros, sinapses associadas ao prazer. A mulher vai confiando no potencial energético do corpo e se entregando ao processo". Quando há entrega total, ou seja, a mulher é capaz de sair da fantasia sexual, do controle mental, além de ficar livre de traumas e bloqueios, muitas vezes consegue atingir o hiperorgasmo. Para Dewa, neste momento, as mulheres perdem noção do está acontecendo na yoni e alcançam um estado de supraconsciência, "um sentimento de gratidão onde choro e riso se fundem", completa.

 

Claro do que muito é sentido na massagem é aproveitado depois na cama, com o parceiro, afinal, o sexo só tem sentido quando há troca de energia entre duas pessoas. Com o registro do prazer e desenvolvimento sensorial, elas se tornam mais receptivas e conseguem expressar ao parceiro o que realmente querem, para assim curtir a dois tudo que o sexo proporciona.

Por Juliana Lopes

 

Via Vila dois

29
Ago10

Música Portuguesa do dia : Xutos - Remar, Remar (Ao Vivo)

olhar para o mundo

Letra
Mares convulsos, ressacas estranhas
Cruzam-te a alma de verde escuro
As ondas que te empurram
Aa vagas que te esmagam
Contra tudo lutas
Contra tudo falhas

Todas as tuas explosões
Redundam em silêncio
Nada me diz

Berras às bestas
Que re sufocam
Em braços viscosos
Cheios de pavor
Esse frio surdo
O frio que te envolve
Nasce na fonte
Na fonte da dor

Remar remar
Força a corrente
Aao mar, ao mar
Que mata a gente

28
Ago10

Sexo: Como introduzir fantasias sexuais?

olhar para o mundo

Como introduzir fantasias sexuais?

 

Podem começar por discutir as fantasias sexuais que apreciam, aquelas acerca das quais são partilham o gosto e as fantasias sexuaisque não gostam. Isso ajuda a estabelecer as regras básicas dos jogos de sexo.

Sejam absolutamente honestos nos vossos jogos de sexo: se uma determinada fantasia sexual não lhes agradar, digam-no, mas com o cuidado de não parecer um juízo de valor, de forma que o outro não se sinta criticado. E tenham tacto na escolha do alvo das vossas fantasias sexuais, caso não se trate do vosso parceiro.

Comecem por escolher uma das vossas fantasias sexuais favoritas e desempenhem-na vestindo-se adequadamente e utilizando adereços, esta é a melhor forma de iniciar os jogos de sexo. Em alternativa, podem escrever o nome de diferentes personagens em bocados de papel, por exemplo: escrava, dominadora, professor, virgem, aluna, actriz porno ou prisioneiro. Misturem os papelinhos e tirem um à sorte. Terão então de se comportar ambos como se fossem essa personagem.

Á medida que você e a sua companheira se vão ambientando aos vossos jogos de sexo, podem ir alargando as vossas fantasias sexuais.

 

Via tudo sobre sexo

28
Ago10

Música Portuguesa do dia : Para sempre - Xutos & Pontapés (Ao Vivo)

olhar para o mundo

Letra
O nosso amor de sempre
Brilhará, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti

Juro, meu amor que sempre
Voltarei, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Gostarei de ti

Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti

Pág. 1/9

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