Música Portuguesa do dia:O Charlatão - Sérgio Godinho e José Mario Branco
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A partir de hoje estou de greve.
Estou farta de cozinhar durante horas para ver tudo devorado em 10 minutos, entre dois copos de coca cola, ou com um vinho barato a acompanhar. Não quero mais sair do trabalho a correr, passar no supermercado, carregar sacos de compras até ao 4º andar sem elevador e despejar tudo em cima da bancada, que parece sempre pequena demais, e me dá ataques claustrofóbicos. Resolvi deixar de lado a balança, a panela de pressão, a frigideira, o tacho, o escorredor, a tábua da cozinha. Virei as costas ao molho bechamel para o bacalhau, ao ponto do leite creme, a meia hora, de colher de pau na mão, a mexer o arroz de pimentos. Estou de relações cortadas com o fogão e nem me obriguem a olhar para ele! Já agora tirem-me o forno e o microondas da frente, que já não posso com eles! Acima de tudo, não quero ter de lavar tudo, depois do repasto (balança, panela de pressão, frigideira, tacho, escorregor, tábua da cozinha...). Estou farta de cozinhar para ti. E para mim. Não quero mais o refogado, a picadora, o provar 30 vezes que me tira o apetite. Tudo, para que te possas sentar sossegado, com o jornal à frente, e os pés na lareira, sem sequer me dirigires palavra, nem olhares para o prato com o bife perfeitamente alinhado com as batatas, e no fim ainda dizeres "Isto engorda-me. E a ti também...". O que eu quero mesmo... é poder chegar a casa e beber o meu chá sossegada. O que eu quero mesmo, é poder comer aquele risotto de cogumelos que eu adoro, mas que me dá horrores de trabalho a fazer. O que eu quero mesmo, é que aqueças antes os teus pés nos meus e deixes de deitar lenha para dentro de um fogo que não aquece nada. Muito menos o meu coração. O que que quero mesmo é algo simples, que saia bem à primeira, que não se tenha de pensar muito, nem que dê muito trabalho, nem discussões, nem cheiro a queimado.. e que mesmo assim, fique delicioso. Perfeito. Divinal. A partir de hoje, estou de greve. E hoje, o meu amor, vai ser feito na Bimby!
A maioria de nós, mulheres modernas, gostaria de saber o que se passa na cabeça dos nossos respectivos maridos, noivos, namorados, rolos ou afins. Ainda mais porque sabemos que existem muitas diferenças que rondam o universo dos seres masculinos e femininos.
O que dizer, então, na hora do sexo? Nesse momento de intimidade total, muitas dúvidas pairam sobre as nossas cabeças. Questionamentos como o que ele está pensando ou como ele vê o sexo agora deixa de ser um segredo guardado a sete chaves.
E verdade que eles só pensam no seu próprio... umbigo?
De acordo com o doutor Silmar Coelho, doutor em Psicologia e Liderança e escritor premiado, a maioria dos homens pensa em fazer sexo apenas, em chegar ao orgasmo e a satisfazer a si mesmos. Contudo, isso não é uma regra geral. Em muitos casos, o que depende é o grau de envolvimento entre o casal.
"Ainda existe o homem que pensa que realização sexual acontece na realização da parceira, uma vez que sexo é muito mais do que satisfação pessoal", afirma o psicólogo.
Outro fato importante de se ressaltar é que, durante o sexo, os homens são mais focados e objetivos do que as mulheres. Para o doutor Silmar Coelho, a mulher preza o romantismo e se contenta com atitudes de amor e carinho.
A sempre romântica mulher
"Muitas vezes, a mulher se satisfaz com a companhia sem que o casal tenha que fazer sexo no fim do dia. Já o homem não, beijou - sexo, passeou no shopping - sexo, voltou do cinema - sexo. Tudo leva o homem a pensar em sexo. A mulher tem uma doença que não tem cura, que é o romantismo", aponta.
Uma grande preocupação presente no universo masculino é em segurar a ejaculação para dar mais tempo de prazer à parceira. O psicólogo explica que para muitos homens a verdadeira satisfação está em realizar sexualmente a sua mulher. "Quando ele chega ao orgasmo e ela não, o homem tem a sensação de fracasso, que ele não foi o amante perfeito que imagina ser", explica.
Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?
Sobre essa teoria, doutor Silmar Coelho revela que a mulher, por ser mais romântica, espera ser surpreendida sempre.
"Os homens são estimulados primordialmente pela vista. Viu, ele quer. A mulher é estimulada, antes de tudo, pelo ouvido. Ela precisa ser elogiada, ouvir que é amada, que ele a faz feliz. Quando ela escuta palavras amorosas e elogios, ela começa a preparar-se para o sexo. E para esse momento de intimidade, a mulher precisa estar bem emocionalmente, ser bem tratada e respeitada", ressalta.
Segundo o psicólogo, o ser humano é o único animal que faz sexo olhando nos olhos. Isso indica que "sexo é se conhecer, é se dar, é ternura, é entrega, é desnudar-se não somente no corpo, mas confidenciar tudo, deixar-se descobrir, abrir todas as portas, convidando a pessoa amada para morar, viver e aventurar-se dentro do outro", finaliza.
Via Mundoela
Steve Jobs, CEO da Apple, apresentou esta quarta-feira o tão falado primeiro portátil tablet da marca, num evento especial em São Francisco, nos Estados Unidos.
O tablet vai chamar-se iPad e parece um iPhone gigante, com apenas um botão central (“home”) e ecrã táctil multi-toque. Steve Jobs caracterizou-o como um terceiro dispositivo entre o telemóvel e o portátil, mas bem melhor que tudo o que a indústria já pôs no mercado – incluindo os mini-portáteis netbooks. O evento está a decorrer e ainda não se sabem detalhes sobre preço e disponibilidade. "Esta será a coisa mais importante que eu alguma vez fiz". Steve Jobs, CEO da Apple, tem repetido esta frase a várias pessoas nos últimos dias. Nunca esteve tão entusiasmado com uma nova tecnologia, nem mesmo quando lançou o iPhone. Nunca considerou que um gadget da sua empresa poderia ser tão revolucionário. Via Ionline
Letra
Numa rua de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis d'ouro a um tostão
enriquece o charlatão
No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f'rido
e outro em França anda perdido
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga
No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-s'em quatro zonas
instalados em poltronas
Pr'á rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca d'alguns patacos
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
Entre a rua e o país
vai o passo dum anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão
É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra
É entrar, senhorias
É entrar, senhorias
É entrar, senho...
Eis uma adivinha: como se faz de um livro um best-seller no Kindle?
Resposta: Oferecem-se exemplares.
É isso mesmo. Mais de metade dos livros mais vendidos no Kindle, o leitor electrónicos da Amazon, estão disponíveis gratuitamente. Embora alguns dos títulos sejam versões digitais de livros do domínio público, como "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen, muitos são de autores que ainda estão a tentar ganhar a vida com o que escrevem.
Esta semana, por exemplo, o primeiro e segundo lugar da lista dos best-sellers do Kindle foram ocupadas por "Cape Refuge" e "Southern Storm", ambos romances de Terri Blackstock, escritora de livros de suspense de temática cristã. O preço Kindle: €0. Até ao fim do mês, a editora de Blackstock, a Zondervan, uma divisão da HarperCollins Publishers, está a oferecer aos leitores a oportunidade de transferirem os livros para o Kindle de graça (ou para as aplicações Kindle do iPhone ou Windows).
Outras editoras, como a Harlequin, a Random House e a Scholastic estão oferecer versões gratuitas de livros digitais à Amazon, à Barnes & Noble e a outros retalhistas da internet, bem como a websites de autores, como forma de permitir que os leitores experimentem ler a obras que desconheçam. A justificação para esta iniciativa? A esperança de que os clientes gostem do que leram e comprem outro título, pagando-o.
"Dar ás pessoas uma amostra é uma óptima maneira de as prender e de as levar a comprar mais", diz Suzanne Murphy, editora de grupo da Scholastic Trade Publishing, que ofereceu downloads gratuitos de "Suite Scarlett", um romance para adultos da autoria de Maureen Johnson, durante três semanas, para criar expectativa quanto ao livro seguinte da série, "Scarlett Fever", que será lançado no dia 1 de Fevereiro. O livro atingiu o terceiro lugar da lista dos Kindle mais vendidos da Amazon.
As borlas digitais surgem numa altura em que as editoras estão em pânico com a pressão exercida sobre os livros electrónicos. A Amazon e outros retalhistas online estabeleceram em 9,99 dólares (€7) o preço-base dos e-books, para novos lançamentos e best-sellers. Às editoras preocupa que esse valor acabe por criar junto dos consumidores a impressão de que os livros novos já não valem, por exemplo, 25 dólares (cerca de €17, o preço médio de um livro novo de capa dura) ou mesmo 13 dólares (€9, padrão para livros de bolso de capa mole).
"Numa altura em que estamos a resistir ao preço de 9,99 dólares para os e-books", diz David Young, principal executivo do grupo livreiro Hachette, que edita James Patterson e Stephenie Meyer, "é ilógico oferecer livros". Na mesma linha, um porta-voz do Penguin Group USA, explica: "A Penguin não ofereceu nem vai oferecer livros. Achamos que o valor do livro é importante demais para que se faça isso."
Mas alguns editores encaram os livros digitais gratuitos como acções meramente promocionais, do mesmo modo que as provas que distribuem aos livreiros e revisores, para criar expectativa em redor de um novo autor.
"A maioria das pessoas compra livros porque alguém recomendou o título", diz Steve Sammons, vice-presidente executivo da Zondervan responsável pela interacção com os consumidores.
A Amazon e os outros retalhistas de e-books também não ganham dinheiro com essas ofertas. Mas é uma maneira de atrair clientes para os seus dispositivos de leitura electrónica.
Os e-books gratuitos também são uma maneira de promover um autor menos conhecido, que normalmente é abafado pelas brutais campanhas de marketing dos livros mais populares.
"É preciso mostrar coisas às pessoas porque há muita concorrência", diz Johnson, autor de "Suite Scarlett" e de outras sete obras. "Quem entrar numa livraria verá 4 mil livros com a cara de Robert Pattinson na capa", acrescentou ela, referindo-se aos movie-tie-ins (livros estreitamente ligado às respectivas versões cinematográficas) da série "Twilight" de Meyer. "E aí o meu livro ficará enterrado por baixo deles."
E se um e-book gratuito chegar ao topo da lista dos mais vendidos da Kindle - ou à lista de e-books gratuitos da Barnes & Noble - o autor ganha automaticamente mais visibilidade.
"Quando se chega à posição cimeira de qualquer lista de obras mais vendidas, o próprio facto parece atrair publicidade", diz Brandilyn Collins, que escreveu os romances "Exposure" e "Dark Pursuit", livros que estiveram no primeiro e segundo lugar da lista Kindle de Janeiro, continuando no Top 10 (e ainda disponível gratuitamente).
A maioria das ofertas diz respeito a títulos mais antigos de um autor, no pressuposto de que a sua leitura irá produzir novos adeptos, que vão comprar os livros lançados mais recentemente. Mesmo que só uma pequena percentagem das pessoas que transferem um livro gratuito acabe por comprar um novo, "trata-se de dinheiro em caixa", diz Steve Oates, vice-presidente de Marketing da Bethany House Publishers, uma divisão da Baker Publishing Group, cujas autoras Beverly Lewis e Tracie Peterson tiveram títulos gratuitos na lista de mais vendidos Kindle esta semana.
A Samhain Publishing, uma editora de romances cor-de-rosa e eróticos, tem disponibilizado gratuitamente um e-book de duas em duas semanas, há mais de um ano. Christina Brashear, a editora, diz que as ofertas têm provocado um visível aumento nas vendas.
Em Outubro, o mês mais recente para o qual ela tem estatísticas, Brashear diz que a Samhain ofereceu três versões digitais de "Giving Chase", um romance cor-de-rosa de Lauren Dane, o que deu origem a 26 897 downloads. Mas a venda de outros romances de Dane aumentou exponencialmente. O seu mais recente romance, "Chased", que vendeu 97 exemplares em Setembro, vendeu 2 666 exemplares digitais em Outubro; e outro livro anterior, "Taking Chase", que tinha vendido 119 exemplares em Setembro, vendeu 3 279 no mês em que foi disponibilizado um download gratuito.
Embora os e-books ainda só representem cerca de 5% do total dos livros comercializados, os dados relativos ao efeito das ofertas digitais ainda são inconclusivos. Brian O'Leary, responsável da Magellan Media Consulting Partners, que dá consultoria a editoras, diz que embora pareça que as transferências gratuitas conduzem a uma subida da real compra de livros, há o risco de que a leitura gratuita venha a "suplantar a leitura paga".
Com efeito, diz Brian Murray, principal executivo da HarperCollins, "a gratuidade não é um modelo comercial".
Os autores sentem-se divididos entre a vontade de experimentar novos formatos e quererem proteger os seus rendimentos. Charlie Huston, autor da trilogia de crime Henry Thompson e de uma série de livros sobre Joe Pitt, um detective vampiro, diz que "a minha faceta sindical - sou oriundo de uma família de sindicalizada - ainda se sente por vezes a fazer auto-sabotagem, ao sancionar as ofertas digitais da minha editora, a Random House". Mas, diz, "acho que a minha atitude neste momento pode ser uma de duas: ter medo do que está para vir ou de algum modo tentar abraçar esse futuro da maneira mais agressiva possível". Charlie concorda que, em certos casos, os e-books gratuitos funcionam. Pamela Deron, assistente administrativa de 29 anos, da Florida, diz que transferiu uma edição gratuita de "Already Dead", o primeiro título da série Joe Pitt, para o seu Kindle este mês.
"Há tantos autores por aí que caem no esquecimento", escreveu Deron numa mensagem de correio electrónico. "Ninguém os conhece, pura e simplesmente, e alguns leitores hesitam em comprar um autor de que nunca ouviram falar. Os livros gratuitos permitem-nos apreciar o autor no seu conjunto e não só através de uma pequena amostra."
E acrescenta: "Cinquenta dólares depois, eis-me proprietária de toda a série Joe Pitt."
Via ionline
Pensando ser seu marido, mulher se jogou sobre o bandido.
Mas ela notou que o cabelo estava diferente e acendeu as luzes.
Uma chinesa confundiu um ladrão com seu marido e tentou fazer sexo com o homem que havia invadido no dia 13 de janeiro sua casa em Changsha, na província de Hunan, segundo reportagem do jornal "China Daily".
A mulher identificada apenas como Qiu disse que levou um susto, quando descobriu que o homem com quem quase manteve relações sexuais era um bandido, e não seu marido.
Qiu disse à polícia que estava dormindo, quando ouviu alguém entrar no seu quarto. Pensando que o ladrão fosse seu marido, a mulher se jogou sobre o homem na tentativa de fazer sexo com ele.
Nesse instante, o invasor a empurrou e começou a abraçá-la. No entanto Qiu percebeu que o cabelo estava muito grande para ser o do seu marido. Ela acendeu as luzes e descobriu que estava com um estranho em sua cama.
Após ouvir os gritos da mulher, o marido de Qiu, que estava na casa de um vizinho, correu para dentro de sua casa e dominou o ladrão.
Via G1
PS3 era a única consola de jogos que permanecia inalcançável aos hackers. Há três anos no mercado dizia-se que era impossível violar a segurança do sistema construído pela Sony. Até agora. George Hotz, o hacker americano que já tinha conseguido entrar no iPhone, acaba de repetir a proeza.
"Posso fazer tudo o que quiser com o sistema. É como se tivesse um novo poder fantástico - só não tenho a certeza de como lidar com ele", revelou Horst em entrevista à BBC. O hacker explicou que a técnica era "5% hardware e 95% software", mas que ainda não conseguia manipular todo o sistema, incluindo a memória protegida. O hacker disse que dentro de pouco tempo irá publicar a "chave raiz", o código principal que vai facilitar a entrada de todos os utilizadores. Horst garante que as suas únicas motivações são a "curiosidade" e "abrir a plataforma" Via Ionline
George Holtz precisou de cinco semanas para descobrir o que tinha de fazer, e tudo o que conseguir ainda descobrir será explicado no seu blogue.
Letra
Ah, quanto eu queria navegar
p´ra sempre a barca dos amantes
onde o que eu sei deixei de ser
onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, quanto eu queria conseguir
trazer a barca à madrugada
e desfraldar o pano branco
na que for terra, mais amada
E que em toda a parte
o teu corpo
seja o meu porta-estandarte
plantado no seu mais fundo
posso agitar-me no vento
e mostrar a cor ao mundo
Ah, quanto eu queria navegar
p´ra sempre a barca dos amantes
onde o que eu vi me fez vogar
de rumos meus a cais errantes
Ah, quanto eu queria me espraiar
fazer a trança à calmaria
avistar terra, e não saber
se ainda o é, quando for dia
E que em toda a parte
o teu corpo
seja o meu porta-estandarte
plantado no seu mais fundo
posso agitar-me no vento
e mostrar a cor ao mundo
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