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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

12
Ago09

Elas:O que eles não mudam por amor

olhar para o mundo

 O que eles fazem por amor!

 

É o sonho de qualquer mulher - a seguir a conhecer o George Clooney e ter dinheiro para não ter de pensar na vida: conseguir que um homem mude por amor. Ao que parece, é desejo inútil: eles não mudam mesmo. Ou será que sim? Fomos investigar, afinal, o que é que pode esperar em termos de mudança. 

 

O que queríamos que mudassem:

Queríamos, pois queríamos, mas podemos esperar sentadas: nunca vai acontecer. Mas seria assim tão difícil que eles mudassem...

 

A toalha no chão

Não apanham. É escusado. Podem estar quatro toalhas em 'cúmulo' como nuvens de Primavera, que eles continuam a alçar a perna e passar por cima na maior das descontracções. Também não fazem ideia de onde nos vem a mania de andar sempre a puxar tampa da sanita para cima, por que é que uns pelitos no lavatório nos põem apopléticas ou por que raio é que uma tampa de pasta de dentes fora do sítio pode arruinar um casamento.

 

O copo na mesa da sala

Altos ou baixos, gestores ou trolhas, atinadinhos ou destrambelhados, há uma coisa em são todos todos todos iguais, ainda mais iguais que no Estranho Caso da Toalha no Chão: acham que tudo o que deixaram desarrumado se arruma sozinho. Aliás, arrumar pertence ao tipo de coisa que eles nem notam que precisa de ser feita. Afinal, daqui a nada já está tudo desarrumado outra vez...

 

A 'dislexia' para datas

"Ó Ricardinho, o dia de hoje não te diz nada?", e ele franze o sobrolho e todos os seus neurónios (o Tico e o Teco) franzem os neurónios um para o outro e pensam, "Espera lá, Ricardo Manuel, será dia de levar o cão ao veterinário? De pagar à mulher a dias? Do Benfica-Estrela da Amadora?" e depois pensa "Bem, o Benfica-Estrela da Amadora não deve ser com certeza" e fica a remoer nas outras duas hipóteses. Depois estranha que ela faça greve de sexo durante três dias por causa do cão, acha que deve ser do período, depois lembra-se que ou ela teve nesse mês três períodos ou não deve ser do período, e só muito mais tarde é que descobre que faziam anos de namoro. Mas continua sem perceber por que isso tem assim tanta importância. Afinal, continuam juntos, ou não?

 

Via Brincos de Cereja

12
Ago09

Tributo a Carlos Lopes, foi há 25 anos

olhar para o mundo

Carlos Lopes 25 anos depois, um campeãeo e um exemplo

Imagem do Público

 

Já passaram 25 anos, muito tempo e mais algumas medalhas, mas nenhuma foi tão significativa como aquela, pela sua humildade, pelo seu caracter, pela sua força, Carlos Lopes foi um campeão a sério e um exemplo para muitos dos grandes atletas que lhe seguiram.

 


A 12 de Agosto de 1984, em Los Angeles, Carlos Lopes ganhava de forma fulgurante a "prova rainha" do atletismo, com 2h09m21s, deixando o irlandês John Tracy a mais de meio minuto depois de uma arrancada demolidora a 5 km do fim da maratona.

Vencido, mas não convencido: Carlos Lopes saiu do Estádio Olímpico de Montreal, nos Jogos Olímpicos de 1976, com a medalha de prata na prova dos 10 000 metros, perdendo nos metros finais para o finlandês Lasse Viren, mas com o "sonho" a continuar vivo. 

Prometeu voltar, à procura do ouro olímpico que então "deixou escapar" nos metros finais para Viren - não o fez em Moscovo'80, por lesão, mas em 1984, em Los Angeles, ganhou a maratona de forma fantástica, com grande avanço e estabelecendo um recorde olímpico que perdurou por 24 anos, até Pequim2008. 

Há 25 anos, o dia 12 de Agosto (madrugada do dia 13, em Lisboa), entrava para a história do Desporto português como a data da primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos, um feito que só mais três igualaram: Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora. 

Tudo ficou claro, recorda hoje Carlos Lopes, a partir dessa derrota de 1976, que lhe deu alento e motivação acrescida. "Essa derrota ensinou-me imenso, deu-me outras garantias para o futuro, tirei proveito dela. Vencido mas não convencido, e ainda hoje não estou convencido". 

"Oito anos depois consegui ser medalha de ouro olímpico, entretanto fiz uma 'travessia no deserto', por causa das lesões nos tendões de Aquiles, quando me deram quase como com a carreira terminada", relembra o primeiro campeão português, que entre 1978 e 1982 praticamente não correu a alto nível, acometido por sucessivas lesões. 


Via Público

12
Ago09

Aung San Suu Kyi condenada!

olhar para o mundo

Liberdade para Aung San Suu Kyi

 

Imagem do Público

 

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exigiu hoje a libertação da chefe da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, horas antes condenada a mais 18 meses de privação da liberdade. O Presidente dos EUA, Barack Obama, juntou-se também ao coro unânime de crítica da comunidade internacional: “A acusação e a condenação de Aung San Suu Kyi viola os princípios universais dos direitos do homem”, disse, em comunicado.


Obama recordou ainda os outros prisioneiros políticos da Birmânia, que a junta militar vai prometendo libertar mas não liberta: “A decisão injusta de hoje recorda os milhares de outros presos que, como Suu Kyi, estão privados de liberdade como querem um Governo que respeite a sua vontade, os desejos e aspirações de todos os cidadãos.”

A União Europeia (UE) anunciou entretanto que vai endurecer as sanções à Birmânia, devido à sentença. A França e o Reino Unido pediram embargos globais de armas e de relações económicas com o regime birmanês, que tem conseguido sobreviver graças aos laços comerciais com a China, a Índia e a Tailândia.

A Noruega pediu ao secretário-geral das Nações Unidas uma resposta internacional a esta nova medida da junta militar birmanesa. “As autoridades birmanesas demonstraram, com esta sentença iníqua, a sua decisão de ignorar as mensagens da comunidade internacional”, disse em comunicado o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Iniciativa de 14 Nobel

A Suécia, que está este semestre na presidência da UE, disse que o grupo vai reforçar as medidas restritivas contra o regime dos generais, incluindo os seus interesses económico. O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, afirmou que a nova condenação de Suu Kyi, que começou por ser detida há 20 anos, viola o direito nacional e internacional.

Quanto ao seu colega britânico, Gordon Brown (ver artigo nas páginas de opinião), disse estar “entristecido e furioso” com a “monstruosa” sentença motivada por o cidadão norte-americano John William Yettaw ter violado as normas da detenção domiciliária da chefe da oposição ao ter nadado em Maio até à casa dela.

E também 14 laureados com o Nobel da Paz solicitaram à ONU, numa carta aberta aos membros do Conselho de Segurança, que faça um inquérito sobre os “crimes contra a Humanidade” cometidos pela Birmânia. Este órgão reuniu-se esta madrugada para discutir o tema. Entre os Nobel encontram-se o Dalai Lama, o Presidente timorense, José Ramos-Horta, o antigo Presidente soviético Mikhail Gorbatchov e o arcebispo sul-africano Desmond Tutu.

Nos próximos dois meses, o Reino Unido e os EUA ocuparão a presidência do Conselho de Segurança, “pelo que é a melhor oportunidade de este actuar”, comentou a organização de activistas Avaaz, segundo a qual “o tratamento dado a Suu Kyi é apenas a ponta do iceberg da brutalidade do regime birmanês”.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, comentou que, “dada a natureza do regime, nada fazia esperar outra decisão” que não fosse punir a Nobel da Paz de 1991 por permitir que um estrangeiro não convidado entrasse em sua casa.

De visita a Goma, na República Democrática do Congo, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, voltou a pedir a sua libertação; e também a John Yettaw.

A chefe da diplomacia dos Estados Unidos manifestou-se preocupada por o seu compatriota ter sido condenado a sete anos de cadeia, com trabalhos forçados. Sabe-se que é asmático, sofre de diabetes e teve recentemente na prisão brimanesa uma série de ataques epilépticos. “A junta birmanesa deve acabar imediatamente com a repressão”, acrescentou Clinton.

 

Via Público

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