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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

30
Jun09

... apenas sexo com alguém que amo

olhar para o mundo

Apenas sexo com alguém que amo...

 

 "Não critiques a masturbação. É apenas sexo com alguém que amo." Mais claro é impossível. A frase de Woody Allen, no filme "Annie Hall", é uma definição digna de constar num dicionário. Mas que os homens estão à vontade com esta forma de amor e que falam dela sem problemas não é novidade. Billy Idol "dançava" sozinho, Prince cantava acerca das variadíssimas utilidades de uma revista em "Tamborine", e até Elvis Costello, muito antes do romântico "She", já elogiava a prática em "Pump It Up". E as mulheres? Será que a masturbação continua a ser uma forma de prazer reservada apenas aos homens?

A psicóloga Ana Alexandra Carvalheira, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, quis investigar o tema e concluiu que as mulheres estão cada vez mais à vontade com o seu próprio corpo e com a masturbação. Das inquiridas, 79,6% toca directamente os genitais e apenas 8,5% nunca se masturbou.

Este comportamento demonstra uma boa vivência sexual. "A masturbação permite um conhecimento do corpo. A mulher só sabe que o clítoris é importante se o tocar e souber que ele existe." Aliás, o estudo indica ainda que as mulheres que se masturbaram na adolescência têm mais facilidade em ter orgasmos, comparadas com as que não o fizeram. Mas a investigadora, de 36 anos, explica, que apesar de os dados indicarem uma mudança, não representam a totalidade das portuguesas. "O estudo é representativo das mulheres utilizadoras da Internet, que vivem no meio urbano e têm cerca de 30 anos."

Diversidade Vibradores, chuveiros, almofadas, corrimãos e até selins de bicicleta. É caso para dizer que imaginação não lhes falta. "As mulheres têm uma maior plasticidade erótica do que os homens." Mesmo assim, continuam a ter sentimentos contraditórios em relação à masturbação: 14,3% têm vergonha e 9,5% sentem-se culpadas por o fazer. Estes preconceitos reflectem-se nas formas de masturbação.

Cerca de 20% masturbam-se sem se tocar. A psicóloga explica porquê: "É a pesada herança judaico-cristã que está associada ao modelo reprodutivo do sexo e à ideia de que a masturbação é pecado. Mas isto está a mudar. A educação das mulheres é menos repressiva e a sexualidade é vivenciada com mais liberdade."

A investigadora indica outra razão para o sentimento de vergonha. "Muitas mulheres estão insatisfeitas com a sua imagem corporal e a sexualidade passa pelo corpo."

Apesar disso, os dados de Ana Alexandra Carvalheira demonstram que a maioria das mulheres tem orgasmos nas relações sexuais. E até poderiam ter mais, a julgar pelos 56% que afirmam que gostariam de receber do parceiro melhor estimulação sexual. "A mulher deve comunicar o que deseja, porque os estímulos que eram adequados aos 20 anos, não são aos 40. O desejo feminino é muito flutuante e é influenciado por muitas variáveis psicológicas - como as emoções, o cansaço -, e biológicas, como as hormonas e até os fármacos."

via ionline

 

30
Jun09

As mães também se enganam

olhar para o mundo

 

As mães também se enganam

 

1º "Pare de jogar bola e vá estudar para você ter um futuro!" - Mãe do Ronaldinho


2º "Como que o leite está com gosto ruim?" - Mãe de Pasteur

3º "Pare de gritar o dia todo." - Mãe de Luciano Pavarotti

4º "Deixa de brincar com estas maquininhas ou nunca deixará de ser pobre. - Mãe de Bill Gates

5º "É a última vez que rabiscas o teto do banheiro". - Mãe de Michelângelo

6º "Como que oito quartos de hora é relativo? Se você chega tarde à escola eles vão lhe dar falta". - Mãe de Einstein

7º "Pare de batucar na mesa. Já estou cansada desses ruídos". - Mãe de Samuel Morse

8º "Fica quieto de uma vez! Daqui a pouco vai querer dançar na parede" - Mãe de Fred Astaire

9º "Nada de igualdades. Eu sou tua mãe e tu és meu filho" - Mãe de Karl Marx

10º "Estou falando contigo. Não me respondas com gestos. Os ratos comeram tua língua" - Mãe de Charles Chaplin

11º "E tu pensas que trabalhando como engenheiro vais chegar a algum lugar?" - Mãe de José Sócrates

 

Via Senhor das Chaves

30
Jun09

Musica Portuguesa do dia:Pertencer - Xutos e OIOAI

olhar para o mundo


Letra

 

Desapareço a vapor
fico fechado ao lado
sentindo-me só
passando despercebido

À garrafa agarrado
o meu nome é ...
Desapareço ao teu lado 
de fora fico a ver

As pessoas para onde vão?
Dentro dos autocarros
levados são levados 
Comida por liberdade

O meu nome é João e vivo ao teu lado
O meu nome é Yuri do continente gelado
O meu numero é zero nesta democracia
Deixa-me pertencer eu quero pertencer-te

Letra: Pedro Puppe
Arranjos e Música: Oioai e Xutos e Pontapés

30
Jun09

A disfunção eréctil afinal é uma bênção para os homens

olhar para o mundo

 Disfunção erectil pode ser uyma benção?

 

Disfunção eréctil. Basta juntar as duas palavras para a maioria dos homens entrar em pânico. Haverá poucas doenças que ameaçam tanto a identidade masculina. Mas o que parece ser uma humilhação é, afinal, uma bênção que previne diabetes, arteriosclerose e enfartes. É um facto comprovado, garante o professor de Urologia da Universidade de Colômbia, em Nova Iorque, Ridwan Shabsigh.


"No dia em que um homem tiver uma disfunção eréctil, isso significa que, se mantiver os seus hábitos, terá um ataque cardíaco no espaço de três anos", explica o especialista perante uma plateia de médicos de todo o mundo, reunidos recentemente em Gotemburgo (Suécia) num seminário sobre perturbações sexuais masculinas.

A disfunção eréctil resulta igualmente do baixo nível de testosterona, um indicador que revela outra doença no intervalo de oito anos: a diabetes. Aquilo que é encarado como uma vergonha, funciona, afinal, como uma espécie de máquina para calcular os males que podem surgir a médio prazo. "É uma oportunidade de ouro para intervir." Homens de todas as idades ficam agora a saber que têm alguns anos pela frente para combater as doenças que nem sequer desconfiavam poder vir a ter. E também de recuperar a forma física na intimidade - já que a disfunção eréctil não é um mal irreversível. "Durante anos ensinei que esta era uma condição progressiva." O mal-entendido acabou no início desta década, quando se descobriu que um terço dos homens em todo o mundo viu a doença simplesmente regredir, depois de adoptar um estilo de vida saudável. 

O recuo, conta Shabsigh, é avaliado através da massa corporal: quanto maior for este índice, mais baixo é o nível de testosterona. Como saber, então, se a doença está a regredir? A resposta está na barriga. "A obesidade abdominal mostra que há muito pouca quantidade de hormonas sexuais." E essa ausência está associada à alta taxa de mortalidade da população masculina. "A testosterona afecta tudo, desde a saúde óssea, à circulação sanguínea, músculos, massa gorda, etc."

Disfunção eréctil antecipa danos que avançam em silêncio: "Quando alguém sofre um ataque cardíaco hoje, quer dizer que o enfarte começou há 25 anos." Doenças cardiovasculares são processos lentos que evoluem sem alertas. "Os males crescem sem ruído e, por isso, continuamos indiferentes à hipertensão, ao colesterol ou à obesidade."Até ao dia em que é demasiado tarde. Mas não tem de ser assim. "Hoje sabemos que a disfunção eréctil é o primeiro aviso de que perturbações graves estão a caminho." É caso para dizer que um mau desempenho sexual pode salvar um homem.

 

Via ionline

 

Humm, aposto que isto foi escrito por uma mulher

29
Jun09

As Hottest Girls do Itunes

olhar para o mundo

As Hotest girls do itunes

 

Dois anos depois de inaugurada, a loja da Apple no iTunes permitiu, pela primeira vez, a comercialização de um programa de conteúdos eróticos para o iPhone. Chama-se Hottest Girls e custa 1,59 euros. O utilizador tem de se comprometer em como tem mais de 17 anos para fazer o download. A Apple incluiu, no entanto, um programa de controlo parental na última versão do sistema operativo do telefone, que, quando activada, não permitirá a instalação da aplicação erótica. 

Esta aplicação já existe desde 29 de Maio, mas só hoje, com uma actualização, passou a incluir imagens de nus parciais. 

 

Via ionline

28
Jun09

NÃO HÁ QUEM SATISFAÇA ESTA FREIRA

olhar para o mundo

 A freira danada

 

 Certa vez, um padre e uma freira regressavam para o convento. 

Ao cair da noite, avistaram uma cabana a meio do caminho, e decidiram entrar para pernoitar e prosseguir viagem no dia seguinte.  

Ao entrarem na cabana, viram que havia apenas uma cama de casal.
O padre e a freira entreolharam-se e, depois de alguns segundos de silêncio, o padre disse: 
  
- Irmã, pode dormir na cama que eu durmo aqui no chão. 

E assim fizeram. No entanto, a meio da  noite a freira acordou o padre:  

- Padre! O senhor está acordado? 

O padre podre de sono: 
- Sim irmã, precisa de alguma coisa? 
  
- Tenho frio...pode dar-me um cobertor? 
 Sim, irmã, com certeza! 

O padre levantou-se, foi buscar um cobertor ao armário e cobriu a irmã com muita ternura. 
Uma hora depois, a irmã acorda o padre novamente: 

- Padre! Ainda está acordado? 
- AH? Irmã ... O que foi agora?  

É que ainda estou com frio. Pode dar-me outro cobertor? 
- Claro irmã, com certeza! 
 
Mais uma vez, o padre levantou-se cheio de amor e boa vontade  para atender o pedido da irmã.
 
Outra hora passou e, mais uma vez, a irmã chamou pelo padre:

- Padre. O senhor ainda está acordado? 
Sim irmã! O que foi agora?! 
- Eu não estou a conseguir dormir. Ainda estou com muito frio.

Finalmente, o padre não resistiu e disse: 

- Irmã, só estamos aqui nós dois, certo? 
- Certo! 
- Somos ambos adultos e o que acontecer aqui, só nós saberemos e mais ninguém, certo? 
- Certo!
- Então tenho uma sugestão... Que tal se fingirmos ser um casal? 

A freira então pula de alegria na cama e diz
:
- SIM! SIM! OH SIM!

Então o padre muda o tom de voz e grita: 

- ENTÃO, PORRA MULHER! VAI BUSCAR A MERDA DOS COBERTORES E DEIXA-ME DORMIR EM PAZ!

 

Via Fazer Humor

28
Jun09

As histórias de quem saiu do armário e assumiu a homossexualidade

olhar para o mundo

Eles sairam do armário

 

Quando começou a perceber o interesse da assistente, Jorge, um professor universitário então com 27 anos, resolveu abrir o jogo: "Há um problema, sou homossexual", confessou-lhe. Talvez com a esperança de que o "problema" fosse tratável, a mulher insistiu. As cedências de parte a parte resultaram, após seis meses de namoro, numa gravidez não planeada e no casamento. Vinte anos depois, com três filhos e várias traições pelo meio, veio o irremediável divórcio. Mas Jorge não voltou a ter mulheres. Afinal, parece que o "problema" era o mesmo. E não tinha cura. 


No café, o professor agora com 51 anos espera por nós, incógnito. "Estou vestido de casaco castanho", avisa ao telefone. Embora assuma a sua homossexualidade, opta por não dar a cara na reportagem. Tem três filhos menores e não quer expô-los. O ponto de encontro é a Brasileira, café emblemático de Braga, cidade conhecida como a Roma portuguesa, conservadora e católica. Jorge atalha: "Pode ser conservadora, mas é também a cidade dos três P: dos padres, putas e paneleiros." Verdade ou mito, ele acaba a confessar os seus pecados: "Já namorei com três padres." 

Um homem a mais Antes, muito antes disso, o professor viveu no interior do país. Foi para lá dar aulas na universidade, numa altura em que mantinha dois relacionamentos homossexuais. Ser gay nunca foi um problema - jamais o escondeu, apenas não gosta de empunhar essa bandeira. 

"Foi um processo muito gradual, feito por etapas", explica. Aos 11 anos começou a perceber que as conversas sobre raparigas não lhe despertavam interesse. "Dava-me bem com elas e era até bastante popular, mas nunca passava disso, eram amigas", conta. 

A popularidade da adolescência prolongou-se pela idade adulta, a ponto de despertar interesse na assistente com quem trabalhava na universidade, "uma mulher bonita e inteligente". Depois de se envolverem, ela engravidou. "Não lhe escondia nada, mas achamos por bem casar. Acreditei que seria possível compatibilizar a minha orientação sexual", conta Jorge. Nenhum dos dois foi feliz. Ele não venceu a sua natureza e as infidelidades constantes desgastaram a relação até à ruptura inevitável. "Se o teu relacionamento fosse com outra mulher, saberia que armas usar. Com um homem não posso competir", dizia-lhe a mulher. De facto nunca o conseguiu, apesar de terem tido mais dois filhos de gravidezes não planeadas. 

Quase vinte anos volvidos sobre o casamento, e cinco após o divórcio, Jorge reconhece que hoje talvez não se tivesse casado. O que o levou a aguentar um casamento de 17 anos? A resposta é imediata: "Os filhos." 

Verdade escondida A filha foi o preço que João Mouta, de 48 anos, pagou pela sua liberdade. "Há sempre um preço a pagar e o meu foi esse", lamenta o director de marketing de uma empresa ligada ao ramo automóvel. A batalha jurídica pelo poder paternal, feita de lágrimas e violência, empurrou-o para o activismo: é um dos dirigentes da Pais Para Sempre, uma associação de defesa dos interesses do pai. Hoje, diz, é muito mais fácil falar sobre homossexualidade. Não só falar, como ser. "Se formos autênticos, as pessoas respeitam-nos", garante. 

Mas nem sempre foi assim. "Tive consciência disso aos cinco anos." No entanto, "a família, a sociedade e os valores estabelecidos levaram-me a reprimir a minha identidade". João Mouta namorou três anos e esteve casado durante oito. "A relação com a minha mulher foi--se deteriorando, e quando se consumou a separação fui viver com um homem." 

O processo de divórcio arrastou-se durante vários anos. "Uma separação é sempre complicada, diz-se que o sentimento é o que mais se aproxima da morte de um familiar. No meu caso foi ainda mais difícil", diz, embora nunca tenha assumido perante a mulher que iria viver com um homem. 

Mas o que o levou a embarcar num processo que sabia ser emocionalmente muito violento? "Há várias coisas: o desejo de ser autêntico e não ter de esconder mais, o desejo de ser feliz sem contingências, não lutar mais contra a sua própria natureza. Encontrar paz interior de alguma forma."

A estas razões, o psiquiatra Júlio Machado Vaz acrescenta o cansaço. "Já ouvi pessoas de 50 ou 60 anos confessarem--se exaustas, após uma vida de fingimento. Não dos afectos que as unem aos familiares, mas da verdade que (pres)sentem dentro de si", explica. 

Lésbica ou mãe? Não foi o caso de Teresa, que descobriu a sua homossexualidade já adulta. E depois de se divorciar do marido, com quem tem dois filhos. "Sou muito distraída. Ignorei completamente todos os sinais, a forma como me relacionava com os rapazes, as brincadeiras, o jogar à bola e ao berlinde", conta. E bonecas? "Destruía-as, riscava-as, cortava-as, coitadas." Teresa esteve casada durante dez anos, sem nunca ter questionado a sua orientação sexual. Hoje, consegue olhar para trás e admitir que o interesse pela professora de Francês na secundária era afinal uma paixão de adolescente. "Foi por causa dela que escolhi esta profissão [professora]."

O episódio ficou por ali, e Teresa diz ter seguido o percurso tido como normal: "Na faculdade relacionei-me com rapazes. Em termos amorosos nunca deu grande resultado, mas ficavam sempre grandes amizades." Fartava-se rapidamente quando passava a fase da paixão. Foi assim com quase todas os relacionamentos, incluindo com o ex-marido.

A verdade chegou muitos anos depois, aos 36, após o divórcio. "Comecei a perceber que as mulheres eram muito mais bonitas e bem mais interessantes", lembra. "Essa é a grande dificuldade, olhar ao espelho e assumir." Teresa ouviu conselhos em associações de lésbicas e procurou informação necessária para pôr um ponto final às "questões existenciais" que a atormentavam. Mas sentiu na pele as consequências. Um dia, a educadora de infância da filha perguntou às crianças da sala "se queriam ser lésbicas ou mães". A conversa deixou marcas até hoje. "A minha filha diz que preferia que a mãe tivesse um homem, quer ser igual às outras." Hoje, partilha a casa com a companheira e os dois filhos. 

Amor à primeira vista "Vi uma mulher e apaixonei-me por ela." Filipa, 55 anos, 30 dos quais casada, tem dois filhos adultos e viveu até há bem pouco tempo um romance com uma mulher. Garante que até há seis anos, altura em que conheceu a ex-companheira, nunca olhara para o sexo feminino com outro olhar que não fosse "amizade ou admiração". Tal como a maioria, não se deixa fotografar e recorre a um nome fictício. "Por respeito aos filhos", justifica. Quando conheceu - num consultório médico - a mulher com quem se viria a juntar, Filipa percebeu logo o que estava a acontecer. "Houve uma altura em que não pensava noutra coisa se não no dia em que teria a próxima consulta." Foram precisos 40 anos de vida para descobrir que afinal gostava de mulheres. Nunca teve o mínimo indício? "Não estou muito preocupada em encontrar respostas." Depois de se divorciar, Filipa juntou-se com a sua ex-companheira. Nunca disse à família que estava a viver um amor no feminino. Mas não se livrou da condenação de um dos filhos, que ainda hoje não lhe fala.

Para João Mouta, hoje estão criadas as condições para as pessoas "serem mais autênticas, sem pagarem um preço tão alto como antes". Por outro lado, há um paradigma geracional que ainda afecta muitos homens e mulheres escondidos no armário. É uma questão de coragem? "Não, é preciso ser  inconsequente.

 

Via Ionline

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