Mitos e Verdades sobre a ejaculaçao feminina.
A exploração da ejaculação feminina na indústria cinematográfica como forma de alimentar a fetiche masculina, além da questão da repressão cultural, fizeram deste um dos temas mais mistificados em se tratando de sexualidade feminina. Sim existe! Mas verdade seja dita em grande parte dos filmes pornôs não passa de um truque! Acontece que quando ejaculamos, um líquido é produzido pelas glândulas parauretais, as glândulas de skene que entram em ação junto a uretra e liberam líquido durante o orgasmo. Esse líquido é claro e ralo pondendo ser viscoso em alguns casos. A quantidade é menor que a ejacluação masculina, variando de 15 a 200 ml. Muitas mulheres passam anos sem saber o prazer de uma ejaculação, pois nós não ejaculamos em todas as relações sexuais. A ejaculação feminina está diretamente relacionada ao ápse do estímulo e do prazer. Considerando que quando ejaculamos, a quantidade de líquido é bastante superior ao simples gozo, é comum pensarmos que fizemos xixi sem querer, porém, relaxem, isto não é possível, apesar da sensação antes de ejacular ser bem parecida com a vontade de urinar. No texto anterior falei sobre o músculo pubococcígeo, no momento do orgasmo contraímos esse músculo que por sua vez e o responsável pela contenção urinária. No próximo texto falaremos sobre o Pompoarismo e como podemos tornar real a ejaculação feminina. Hugs à bientôt Via Parada lésbicaDesde a época da minha tataravó que nós mulheres, “moças de família” não tínhamos a liberdade de explorar o nosso corpo, falar sobre sexo, muito menos “pensar besteiras” e, nos tempos remotos, até o prazer feminino era contido. Tudo isto culpa de uma cultura machista adquirida e conservada por nós, mulheres.
Afinal, Ejaculação Feminina Existe?? ou é efeito cinematografico?
Há relatos muito antigos de ejaculaçao feminina. Um dos primeiros foi feito por Aristóteles na Grécia Antiga. É comum em outras culturas como em rituais tântricos na Índia. Fomos perdendo essa habilidade com o tempo? As indianas são geneticamentes mais dispostas a este feito? Não. O que difere é meramente cultural falar sobre, saber que existe e ir dismistificando vai ajudar a chegar a tão sonhada ejaculação.