E que tal conhecer a Constituição que quer rever?
Alberto João Jardim, depois do seu disparate, tentou emendar a mão: «o que eu digo é que se na constituição está inscrito que não poder haver um regime fascista, também devia ficar contemplado o impedimento de um regime totalitário comunista», explicando que não quer proibir partidos comunistas.
Ou seja, Jardim quer alterar uma Constituição que desconhece. O que a Constituição diz, sobre esta matéria, no seu artigo 46º, é que “não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista“. Não proibe um regime fascista nem qualquer outro, porque tal seria redundante em relação a todo resto da Constiuição, que define o regime democrático em que vivemos. Mesmo para montar, em vesperas de Chão da Lagoa, o circo do costume, não seria mau que Jardim soubesse do que fala.
Via Arrastão