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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

31
Mar11

Mad Men vai regressar para quinta temporada

olhar para o mundo
Mad Men vai regressar para quinta temporada
 
A série Mad Men vai regressar para uma quinta temporada no ano que vem. Segundo a AMC, a cadeia televisiva que transmite a série nos Estados Unidos, explicou que o atraso se deve a uma discórdia com o criador, Matthew Weinwe, sobre a hora da estreia televisiva.

Porém, tendo em conta o sucesso da série, a AMC ofereceu a Weinwe um contrato de mais três temporadas no valor de 30 milhões de dólares.

Por seu lado, o criador do programa, não está de acordo com algumas das propostas da cadeia sobretudo a ideia de reduzir o tempo de cada episódio em dois minutos para juntar publicidade. Weiner defende que isto fará da série de publicitário dos anos 60 um espectáculo «totalmente diferente».

Os fãs da série já inundaram as redes sociais com queixas sobre o atraso no regresso da série.

 

Via Sol

23
Mar11

Rostos antes e depois da droga

olhar para o mundo

 

consumo de droga alterou-lhes não só o rosto mas também a vida. Muitos acabaram por morrer. Conheça aqui algumas das caras levadas às escolas norte-americanas num programa de prevenção à toxicodependência.

Às vezes, é uma questão de anos. Noutros casos, acontece em poucos meses. Rostos comuns transformam-se totalmente, num sinal demasiado visível da destruição levada a cabo pela entrada no mundo da toxicodependência.

Estas profundas alterações corporais não passaram despercebidas a King Bret, oficial da polícia do condado de Multnomah, no estado norte-americano de Oregon. Depois de anos a entrevistar toxicodependentes acabados de ser detidos, o agente foi arquivando as suas fotos e observando as drásticas transformações na sua aparência.

Há seis anos criou o projeto "Faces of Meth ", baseado em fotografias de dependentes de metanfetaminas, para alertar os adolescentes de mais de 500 escolas sobre os perigos do consumo de droga. O "programa educacional" ganhou forma e o impacto gerado levou à criação do projeto "From Drugs to Mugs ", um documentário agora com imagens de consumidores das mais diversas drogas, desde a heroína, à marijuana, cocaína e álcool 

"Não se trata de usar o medo como ferramenta educacional. Todos sabemos que os adolescentes ligam muito à sua aparência e estas imagens são uma forma positiva de os chocar", explicou Bret King ao Expresso. "Muitos ficam em silêncio, introspetivos. Outros dizem-me: 'Nunca mais volto a usar drogas. Não quero acabar assim'".

Impacto que as pessoas retratadas não têm capacidade para sentir: "Quando lhes mostro as fotos eles não estão a ver nada de novo. Sabem perfeitamente o que a droga lhes faz, mas estão num estado tão alterado que o que menos lhes interessa é a sua imagem corporal".

Muitos dos rostos destas fotos "acabaram por morrer", conta Bret King. Os que sobreviveram, ou estão presos ou em recuperação. "Recuperação essa que é um processo para toda a vida", remata Bret King. 

 

Via Expresso

19
Jan11

"Emplastro" faz sucesso no estrangeiro (com vídeo)

olhar para o mundo

A seguir a Mourinho e a Cristiano Ronaldo, o "emplastro" é provavelmente um dos portugueses com maior destaque a nível internacional neste preciso momento. Não acreditam? Hilariante o vídeo

A carreira de "emplastro" já vai longa dentro de portas mas só agora chegou a internacionalização. Depois de anos a aquecer a nuca de variadíssimos repórteres de exteriores portugueses alguém dos media britânicos reparou nesta caricata figura e na forma abnegada como se dedica à profissão: massacrar jornalistas até à exaustão.

Não é fácil estar em todo o lado ao mesmo tempo. E provavelmente a seguir a Deus Nosso Senhor o "emplastro" português será a figura com maior capacidade a este nível. Um verdadeiro dom da ubiquidade permite-lhe andar à solta nos Aliados, em Lisboa junto ao Cais do Sodré e em Madrid a lamber o pescoço ao Nuno Luz, tudo isto enquanto derrete uma sandes de leitão com os Superdragões na área de serviço da Mealhada. Acho que já cheguei a ver emissões em direto de diferentes estações de televisão a mostrarem em grande plano o "emplastro" em locais distanciados por centenas de quilómetros.

Sempre que há algo que seja digno de reportagem futebolística, seja onde e a que horas for, ele está presente. Podem não estar jornalistas, mas o "emplastro"está de pedra e cal em cima do acontecimento. Neste aspecto podemos dizer que o "emplastro" está para o futebol como o primeiro-ministro José Sócrates está para as energias renováveis. Sempre a querer aparecer.

Até já deve haver estações de televisão que optam por telefonar ao "emplastro" diariamente, porque onde ele estiver há certamente maior probabilidade de estar a notícia do dia. Parabéns ao "emplastro". Fica o vídeo.

 

 

 

Via 100 Reféns

 

27
Nov10

Bruce Lee, 70 anos de golpes e pontapés

olhar para o mundo

Bruce lee

 

Bruce Lee é como Elvis Presley: não é preciso ter vivido no tempo dele para saber quem é ou o que fez. Atravessa gerações sem T-shirt, de braços em posição de combate e abdominais definidos. Se hoje fosse vivo, o mestre das artes marciais completaria 70 anos e com certeza, continuaria a dar que falar. 

Lee Jun Fan, Sai Feng, Lee Siu Long ou Li Xiao Long, ou, simplesmente, Bruce Lee, nasceu em São Francisco, na Califórnia. O quarto filho de cinco irmãos regressou para Hong Kong com apenas 3 meses, onde passou a infância e a adolescência. 

As artes marciais fizeram desde logo parte da sua vida. Aprendeu várias modalidades como o Tai Chie, mais tarde, o Wing Chun. Em 1959 Lee envolveu-se num combate mítico com um filho dasTríades - uma temida organização criminosa. Foi aí que, Lee Hoi Chuen, o pai de Bruce, decidiu que o filho devia mudar de ambiente e rumar aos Estados Unidos.

Em 61 entrou na Universidade de Washington onde se formaria em filosofia. Durante a vida académica conheceu a mulher com quem se viria a casar e ter dois filhos, Linda Emery. 

Fundou uma modalidade e uma escola de artes marciais mas foi na televisão e no cinema que Lee ganhou visibilidade além-fronteiras. Tudo começou entre 1966 e 1967 quando interpretou "Kato", parceiro de um herói na série televisiva "O Besouro Verde". 

Foi em 1971, com "O Dragão Chinês" de Raymond Chow, que alcançou o sucesso no continente asiático. O mesmo aconteceu com a sequela "A Fúria do Dragão", que ultrapassou recordes de bilheteira do filme anterior. No ano seguinte saiu "O Voo do Dragão", fita escrita, dirigida e protagonizada por Lee. Neste filme o lutador fica frente a frente a Chuck Norris, num combate que ficou para a história.

"Operação Dragão" (1973) foi o último filme de Bruce que alargou a sua fama à Europa e aos Estados Unidos. O actor morreu pouco depois da estreia. Bruce Lee, 33 anos, terá sido vítima de um edema cerebral, apesar de nunca terem ficado esclarecidas as causas da sua morte. Um dos seus filhos, Brandon Lee teve um destino igualmente trágico. Com 28 anos o actor morreu em plena rodagem do filme "O Corvo", alvejado por um arma que estava carregada por engano.

Do famoso lutador fizeram-se documentários, entrevistas e escreveram-se livros. Bruce acreditava que a luta era uma forma do homem se entender e expressar através do corpo.

Se o lutador é amplamente conhecido pelos talentos físicos, poucos devem saber que também tinha um lado intelectual. Além de ser licenciado em filosofia, também estudou teatro e psicologia.


Possível filmografia que Bruce Lee não fez:

O Momento da Verdade (1984)

Na verdade o papel de Mr. Miyagi foi feito para Bruce Lee. Ele é o mestre ideal para dar os melhores ensinamentos. Desde apanhar moscas com pauzinhos a limpar vidros de carros com movimentos circulares. Sem esquecer: "Esfrega para a direita, esfrega para a esquerda"

Clube de Combate (1999)

Quem viu este filme sabe que Brad Pitt fica estupidamente fantástico entre gotas de suor e manchas de sangue. Mas o Bruce teria estado à altura do desafio. Num filme em que é necessário andar metade do tempo sem T-shirt, ele seria a primeiríssima escolha. Conhecido pelos seus abdominais de ferro, faria frente a qualquer Pitt.

O Tigre e o Dragão (2000)

Pontapés, golpes e saltos que desafiam a gravidade são para Bruce. Era só ensiná-lo a manusear objectos cortantes e tomaria o lugar de Chow Yun-fat enquanto um chinês pisca o olho.

O Último Samurai (2003)

Antes de tudo temos de admitir: o Tom Cruise não tem altura nem estofo para entrar na pele de um Samurai – não desprezando as aptidões de interpretação do senhor que nem são nada más. Quem, melhor que Bruce Lee poderia interpretar um homem em busca do seu herói interior? Uma história de luta, acção e honra de guerreiro, com certeza que teria contado com o grande Lee.

Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos (2004)

Não fosse o Bruce ter morrido em tão tenra idade, teria tomado o papel de Eastwood neste filme. Tinha todos os requisitos: o mestre das artes marciais tem ar de durão mas, lá fundo, é um coração mole.

 

Via Ionline

06
Nov10

Os melhores locais para ir ver o Porto - Benfica

olhar para o mundo

Onde ver o Benfica Porto?

 

Esta lista só existe porque um dia alguém decidiu que era boa ideia ter um canal que só passasse bola - e que uma assinatura desse canal custaria quase o mesmo que os outros 40 todos juntos. Começou a ser difícil ver um jogo em casa, com uma cerveja na mão e a família a pedir para mudar de canal.

Assistir ao jogo na televisão deixou de ser uma coisa que qualquer pessoa com uma antena no telhado pode fazer. Os jogos estão agora ao nível do chão, em salas de luzes brancas decoradas com aquários cheios de sapateiras com tenazes presas por elásticos: as cervejarias. Elencámos dez, entre Lisboa e Porto, para ajudar o leitor a decidir o melhor lugar para ver o Benfica-Porto e para utilizar o verbo "elencar" na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito. 

Uns mais caros que outros, mais confortáveis que outros. Apenas uma garantia: não vai faltar cerveja de pressão, tirada com aquela precisão de um samurai - dois dedos de espuma - e salgados para fintar a fome. Nenhum dos lugares é directamente conotado com nenhum clube, mas a distinção geográfica Lisboa-Porto deve ser suficiente para saber onde vão estar benfiquistas e portistas.

 

1. British Bar

As histórias deste bar no Cais do Sodré, Lisboa, são suficientes para encher esta página ? e o que fica de fora pode vir a dar um livro ou documentário. Um dos mais antigos e emblemáticos bares de Lisboa, o British Bar, tem a maior carta de cervejas da capital (loiras, pretas ou ruivas, sobretudo belgas) e uma televisão discreta sempre sintonizada nos canais que interessam. Há salgados e o mítico ovo cozido em cima de um monte de sal. Rua Bernardino Costa, 52, Cais do Sodré, Lisboa. Tel. 213 422 367

 

2. Grupo Excursionista "Vai Tu"

Na sala de convívio deste grupo excursionista a intensidade com que se vive o futebol é inversamente proporcional ao preço da cerveja. Tem uma televisão grande, área de fumadores (é mesmo uma área, expressa em metros quadrados, sem separação física) e um benfiquista lendário que, quando a sua equipa ganha e o árbitro faz ?bem? o seu trabalho, ofende o realizador da transmissão televisiva: ?Este plano é uma merda, não se vê nada.? Rua da Bica de Duarte Belo, 6 - 8, Lisboa. Tel. 213 460 848

 

3. Barraquinha da Praia da Granja

A Barraquinha da Praia da Granja, em Vila Nova de Gaia, tem uma vantagem óbvia. Como fica em cima do areal, o derrotado da noite pode sempre dar um passeio a pé junto ao mar para afogar (apenas) as mágoas. Dispõe de um ecrã gigante e serviço de snack bar. A paisagem é excelente, o estacionamento é abundante e fica longe dos tradicionais aglomerados de adeptos. Esplanada Fernando Ermida, Granja, Vila Nova de Gaia

 

4. Maracanã

Um clássico das cervejarias lisboetas, o Maracanã é célebre pelos mariscos, petiscos e uma esplanada à beira da Avenida Fontes Pereira de Melo na qual beber um café à tarde é quase um desporto radical. Lá dentro há uma televisão grande que, aos dias de semana, serve para passar as letras do menos concorrido karaoke da capital. Felizmente, a comida e bebida estão vários furos acima dos cantores amadores que insistem em guinchar o reportório de Céline Dion. Rua Pinheiro Chagas, 1, Saldanha, Lisboa. Tel. 213 526 934

 

5. República da Cerveja

Diz-se, e com toda a propriedade, que a melhor vista do Porto se tem a partir de Gaia. Daí que a República da Cerveja, no Cais de Gaia, seja um regalo para a vista. Não faltam televisores para dar uma espreitadela ao clássico. Para os mais nervosos é sempre possível vir cá fora fumar um cigarro e deliciar-se com o postal ao vivo que constitui o centro histórico do Porto. Bifes, francesinhas e muita cerveja são presença obrigatória em qualquer menu. Avenida Ramos Pinto Loja 170, Cais de Gaia, Vila Nova de Gaia Tel. 223 747 400

 

6. Tonga- Restaurante Tasca

Pode uma tasca ser moderna? À partida, não. Mas nos últimos anos o nome tornou-se cool e pode ir-se jantar a uma tasca, como o Tonga, sem pensar em salgados ensopados em óleo e o mata-mosca Cri-Cri a servir de iluminação estroboscópica de cada vez que cai um insecto. Situado em Benfica, o Tonga tem ecrãs de plasma grandes, comida tradicional portuguesa em versões modernizadas (petiscos chamam-se agora tapas) e uma considerável reserva de cerveja. Avenida do Uruguai, 26A, Benfica, Lisboa. Tel. 214 051 351

7. Lizarran

O ambiente é assim como que a atirar para o espanhol. Tapas, cañas ou cidra são algumas especialidades da casa, que tem como originalidade fazer a conta final pelo número de palitos deixados num recipiente na mesa. Para ver o clássico sem perder pitada, uma tela enorme não deixa escapar nenhuma incidência da partida. Ideal para os benfiquistas que esperam ver o espanhol Javi Garcia parar o meio-campo do FC Porto. Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 508, 4450 Leça da Palmeira Tel. 224 026 537

8. Shakesbeer

A Rua do Campo Alegre é a artéria por excelência das cervejarias no Porto. Às históricas Galiza e Capa Negra, junta-se agora a Shakesbeer, mesmo junto ao túnel de acesso à auto-estrada. Não falta a televisão de dimensões generosas (plasmas), assim como todo um arsenal gastronómico que não permite sair de lá com a barriga a dar horas. A cerveja é de excelente qualidade, como atestam as cubas mesmo à vista dos clientes. Rua do Campo Alegre 359/365, 4150-178 Porto Tel. 912 175 353

 

9. Cufra

É uma das mais antigas cervejarias do Porto. Em plena Avenida da Boavista, e com parque de estacionamento, dispõe de uma tela onde, religiosamente, são projectados os jogos que apenas podem ser vistos na SportTV. Por entre uma francesinha, um prego ou um prato de marisco, o clássico terá uma cor mais azul-e-branca, não sendo mesmo difícil  encontrar por lá alguns portistas famosos.Avenida da Boavista 2504, 4100 Porto
Tel. 226 172 715


10. Café Império

Ele está no meio de nós ? nós, os lisboetas. No centro geométrico de Lisboa, mais coisa menos coisa, paredes meias com o grande templo da Igreja Universal do Reino de Deus, o centro de outra coisa qualquer. A cozinha funciona até tarde e é de lá que sai o célebre bife à Império, um dos melhores da capital. No piso inferior há um projector e televisões grandes em vários ângulos, para que não se perca pitada do jogo quando se tem de virar para chamar o empregado. Avenida Almirante Reis, 205, Lisboa. Tel. 212 471 765

 

 

Via Ionline

 

28
Out10

Vídeo hilariante: Fátima Lopes paga-lhe as contas nem que tenha de ir ao chão

olhar para o mundo

Pensava que já tinha visto tudo em televisão, mas a TVI tem o condão de surpreender. A recém-contratada Fátima Lopes paga-lhe as contas do mêsnem que para isso tenha de ir ao chão, literalmente. Veja.

 

Logo na estreia do programa "Agora é que conta- a apresentadora Fátima Lopes foi atropelada de frente por duas senhoras enroladas em quilos de esponja enquanto gritava a plenos pulmões "vamos embora, vamos embora" como se estas tivessem Teixeira dos Santos no seu encalce com o IVA de 23% a morder-lhes o rabo.

As senhoras queriam de tal forma ver as contas da luz/gás/etc. pagas que partiram aos pulos, numa histeria desenfreada como gazelas anafadas com o cio em direcção à apresentadora. Uma luta feroz para agarrar uma pequena bola e responder à pergunta sobre pateta: o cão de Walt DisneyMais lesta, a badocha de cinturão verde acabou por levar de rojo a querida Fátima, que por ali andou a rebolar entalada entre as "matrafonas" e o cenário. Depois, Fátima ainda conseguiu meter água, fazendo a pergunta fornecendo a resposta.

Por 35 mil euros por mês também ia ao chão e não me importava de ser espalmado contra cenários em directo todos os dias, empurrado por tudo o que fosse balofa com um osso de algodão pendurado no pescoço e 50 metros de celofane a envolver-lhes as partes. E ainda me ria a rebolar no chão enquanto fingia que não achava toda a situação ridícula. Tudo para lhes pagar as contas mensais. Tudo pela caridade. Meus amigos: até fazia o pino enquanto analisava as facturas da TV Cabo.

É profundamente deprimente criar-se um programa para pagar contas correntes da vida particular das pessoas a troco da exposição destas ao ridículo. Não deixa de ser um aproveitamento desonesto do desespero alheio. Certamente não terão sido obrigadas a ir ao programa, mas só dar-lhes essa oportunidade por interesse comercial de uma estação televisiva, falsamente imbuída de um espírito solidário, não deixa de ser uma exploração. As pessoas vão, obviamente, aproveitar. Até porque muitos preferem ir à televisão e ter as contas pagas a efectivamente ter um dia de trabalho. Sinal dos tempos.

É por isso sublimemente metafórico que logo no primeiro programa a apresentadora tenha ido ao tapete. É que no chão somos todos iguais, com 35 mil euros por mês ou com 35 euros de luz por pagarTouchdown. Veja!

 

13
Out10

Raymond Murray, No CSI tudo é falso

olhar para o mundo

Raymond Murray, no CSI tudo é falso

 

Qual foi o caso mais complicado que já resolveu? Raymond Murray endireita-se na cadeira do hotel em Lisboa e começa a contar: "Um homem entra na cave e desliga a luz. Sobe as escadas, viola e agride a vítima. Na luta, três vasos caem ao chão. O suspeito tinha terra dos vasos nos sapatos, mas havia outro pormenor interessante: três pedaços de linha azul (talvez ela estivesse a costurar e tivesse deixado restos de linha no vaso)" Apesar de tudo bater certo, o caso não terminou bem. Houve um pedido do tribunal para reexaminar provas, e não chegou para fazer a diferença. "Às vezes estas coisas acontecem: os advogados de defesa argumentaram que a vítima tinha encorajado a agressão e o suspeito foi ilibado." O pioneiro da geologia forense nos EUA, hoje com 81 anos, arrepende-se de repente de ter escolhido um caso em que a ciência não foi útil. "Já vi isto acontecer muitas vezes, mas é o nosso sistema de justiça e funciona bem." 

Murray está em Portugal para uma conferência na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Gosta sobretudo de contar as histórias do crime, desabafa, um talento que lhe valeu uma colaboração televisiva na série "Forensic Files". "Eram casos reais, enquanto no ''CSI'' é tudo falso", resume. Mas a principal crítica à série que deu fama às ciências forenses nem é essa: "O ''CSI'' incomoda-me. Vemo-los a trabalhar no laboratório, e depois a pegar numa arma e a ir à procura do criminoso. Os investigadores têm de ser independentes, trata-se de garantir a integridade das provas com a ajuda da ciência."

A Portugal vem sobretudo para conhecer a professora Ana Guedes. "Lá fora é muito conhecida pelo trabalho que tem feito sobre a análise da cor do solo." Comparar a cor dos minerais é o primeiro passo na análise de provas. "Quando a cor é diferente, a probabilidade de as amostras virem do mesmo sítio é muito reduzida." 

Reformado da Universidade de Montana, Murray passou 35 anos a aprofundar a geologia forense, que fundamenta teorias de crime apenas com a análise de minerais. "Na verdade o pioneiro foi o Sherlock Holmes. Conseguia dizer se alguém tinha estado em Londres pela sujidade nas calças e sapatos", brinca o geólogo. Depois da muito avançada ficção de Arthur Conan Doyle, o primeiro caso de polícia foi assinado pelo químico alemão Georg Popp, em 1904. Mais uma vez Murray arregala os olhos para contar a história. O suspeito tinha terra nos sapatos, três camadas. A camada superior tinha gotas de cola e minerais, que coincidiam com o passeio perto da casa do suspeito. A segunda camada tinha minerais que coincidam com a cena onde o corpo foi encontrado. A terceira camada tinha tijolo e pó de carvão de um castelo onde foi encontrada a arma do crime, o cachecol da vítima. "O suspeito dizia que só tinha andado no campo nesse dia, mas não tinha nenhuns minerais compatíveis com o álibi. Foi preso." 

Depois do primeiro caso em 1973, a pedido de um agente federal que lhe entrou pelo gabinete com dois sacos de terra para análise, Murray tem-se dedicado a palestras e a casos especiais do ponto de vista científico. Em 2004 publicou a bíblia da geologia forense, "Evidence From The Earth", e está a ultimar a segunda edição.

 

Via Ionline

08
Set10

Querem ver que foram os miúdos a abusar do Carlos Cruz e Cª?

olhar para o mundo

Com a quantidade de dúvidas levantadas começa a pairar a ideia de que tudo foi inventado e queninguém na realidade abusou dos miúdos da Casa Pia. Ou será que o objectivo é mesmo esse? Criar a suspeita lançar a confusão.

 

 

Para uma criança ser violada normalmente é preciso existir um violador. É de La Palisse. As marcas do corpo e no interior não brotam por geração espontânea. Neste caso não estamos a falar de uma mas de várias crianças abusadas. Outras houve que não deram a cara. Sofreram em silêncio. Fechadas na vergonha. E é com desconfiança que vejo alguns levantarem suspeitas sobre a veracidade dos factos relatados por quem teve a coragem de falar. E mais, desdenhar decisões do tribunal tentando feri-las, descredibiliza-las, sem nada saberem do processo.

Se os abusados fossem os próprios filhos teriam estas pessoas a mesma atitude? Utilizariam os mesmos argumentos? Não acreditariam na sua palavra? Se sim já cá não está quem falou. Ou será que a dúvida só existe porque os miúdos são alunos da casa Pia e não dos Salesianos? É que os casapianos não têm culpa de ser órfãos na sua maioria e por isso mais susceptíveis a que algo do género lhes aconteça. Estiveram entregues a uma instituição que foi incapaz de os defender ao longo de décadas. Isso torná-los-á, só por si, em mentirosos? Se fossem oito meninos de um colégio "bem" de Lisboa a denunciar os actos as dúvidas manter-se-iam?

Que os culpados o façam, entendo. Nenhum pedófilo admite que o é, muito menos quem negou sê-lo desde o inicio, nem arguido era à altura. Até o Bibi "coitado" não é pedófilo. É um pobre diabo que foi abusado em criança. Como tal achou que deveria fazer o mesmo às gerações que se seguiram. Estes senhores, sem vergonha, fazem conferências de imprensa, mentem, manipulam e utilizam a sedenta comunicação social, criam sites da carochinha, advogados histéricos. Tudo vale para lançar a confusão. E no fim vêm os do contra manifestar a dúvida. Os mesmos que gritariam o "rei vai nu e é um grande pedófilo" caso o processo tivesse resultado em absolvições.

Nunca tinha visto uma pessoa condenada a vários anos de prisão efectiva dar-se ao luxo de vir enxovalhar juízes minutos após finalizada a audiência que o condenou, numa conferência de imprensa previamente preparada. Seguiu-se o jornal da noite, o telejornal, as rádios, em Inglês, Francês, Espanhol, nos jornais, programas de debate e na internet. Uma autêntica palhaçada. Só faltou traduzirem em mandarim. O Sr. Televisão de volta. Malabarismos. Valem o que valem.

Agora assistir a pessoas com responsabilidade lançarem a suspeição, criar nebulosidade sob decisões que não aceitam ou crêem ser não acertadas, baseados nos mesmos argumentos que os pedófilos usam, o de que as crianças mentem, para tentar mascarar o óbvio é que me parece podre. Sórdido mesmo.

Estes senhores foram considerados culpados por actos pedófilos, não assaltaram o café da esquina. E se para algumas pessoas é fácil dizer que as crianças mentem, que os juízes acreditam na mentira, que as decisões traduzem imprecisões ou baseadas em provas circunstanciais, então será justo dizer, em nome da igualdade que muitos adoram apregoar quando lhes convém, que os pedófilos também podem mentir, ou não?

 

 

Via 100 reféns

05
Set10

Elas falam de sexo e sem Tabus

olhar para o mundo

Mulheres falam de sexo na televisão

 

A linguagem pode ser terna mas também crua, dizendo com todas as letras aquilo que há a dizer sobre sexo. Cinco mulheres, de várias faixas etárias falam da sua intimidade no projecto As Mulheres e o Sexo, que a produtora Stopline está a desenvolver para televisão e novas tecnologias.

As crónicas de Ana Maria Anes, 37 anos, no jornal O Independente, que deram origem ao livro 7 Anos de Mau Sexo, são o ponto de partida desde projecto, protagonizado por cinco mulheres sem experiência na representação. Joana Lobo Anta, Mia Nacamae, Adriana Queiroz, Rute Palma e Bruna Bastos seguem as coordenadas do guião, mas nem sequer tiveram de decorar os textos palavra a palavra.

"Elas são a voz de qualquer mulher. São mulheres como outras quaisquer", diz Pedro Varela, que fez a adaptação dos textos e é o director artístico de As Mulheres e o Sexo. O homem também lá está. "Está sempre latente", diz Ana Maria Anes, entusiasmada por ver as suas crónicas ganharem vida.

O corpo, o orgasmo, o sexo oral, o beijo são alguns dos tópicos de uma mesma temática - o sexo - que serão abordados em pequenos contos de cerca de cinco minutos. Deverá ser a SIC, apurou o Diário de Notícias, a estação que os vai emitir. Mas a Internet e o telemóvel também são meios onde estas histórias deverão ser vistas. Na calha está ainda a versão masculina do projecto, Os Homens e o Sexo.

Ana Maria Anes prepara entretanto o lançamento de um novo livro, intitulado O Livro dos Silêncios. "Vai falar da vida e de uma série de sentimentos. Não neces- sariamente sobre sexo", diz.

 

Via DN

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