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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

20
Dez10

Jovens, o sexo é um problema?

olhar para o mundo

Jovens, sexo é um problema?

 

Começamos esse tópico com duas perguntas cruciais:

1- Porque sexo é um problema?

2- Porque os adultos desencorajam os jovens a praticarem o sexo?

Sexo não é uma questão simples. Biologicamente o sexo tem apenas um propósito: o de  perpetuar a espécie. Mas o impacto psicológico de ser sexualmente ativO é onde as coisas começam a complicar. Por que sexo é um grande problema? Culturalmente falando, por que viramos uma necessidade biológica em um dilema social? Sexo é uma parte essencial do ciclo de vida e ainda assim a sociedade ensina adolescentes a evitá-lo por tanto tempo quanto possível. Nós ensinamos os adolescentes que o sexo é perigoso e vergonhoso, que o envolvimento sexual exige extrema cautela e que existem mais prejuízos do que lucros em fazê-lo. Será este um retrato justo de algo que é uma parte básica e importante do ser humano? Sim e não.

Fazer sexo é natural e fazê-lo pela primeira vez, é um marco importante no caminho para a vida adulta. Como, quando, onde, porquê e com quem ter relações sexuais pela primeira vez, tem várias implicações psicológicas como também forma sua atitude em relação ao sexo para o resto da vida.
Leve o sexo muito a sério e você pode crescer reprimido, leve-o na “esportiva” e seu estilo de vida adulta pode se tornar excessivamente promíscua. Esta é a razão principal pela qual os adultos fazem o sexo ser um negócio sério e tão arriscado.
Os riscos fisiológicos do sexo são óbvios (gravidez, AIDS , etc …), mas o sexo também afeta seu desenvolvimento emocional e psicológico, e tão bem, que os adultos preferem convencer os jovens de se manterem longe dele o máximo possível. Eles preferem aconselhar que o melhor é  que você espere até que esteja razoavelmente ciente de como o sexo pode mudar sua vida e a sua visão do mundo. Ser capaz de compreender como isso pode afetá-lo exige um certo grau de auto-conhecimento e maturidade que a maioria dos adolescentes ainda não têm.

Então, como você pode saber se você está pronto para ter relações sexuais? Não há indicadores sólidos de que essa ou aquela hora é a certa. Seu corpo provavelmente vai querer experimentá-lo muito antes da sua psique estar realmente pronta. Você tem que conhecer a si mesmo, conhecer o seu(sua) parceiro(a) e compreender muito as suas motivações, bem antes de estar pronto para ter relações sexuais. Se você não tem esse nível básico de compreensão você terá arrependimentos futuros. O sexo é retratado como um grande negócio, pois é um grande negócio. É arriscado, física e emocionalmente falando. A atividade sexual nunca deve ser levada como aventura ou brincadeira. É um negócio sério.Mas também deve ser observado que o sexo é divertido, gostoso e quando feito pelos motivos certos e nas circunstâncias certas, pode ser uma etapa positiva de crescimento.

Por que tratar o sexo como um grande negócio? Porque como vc faz e porque vc faz pode alterar o curso da sua vida. Ter uma gravidez indesejada ou contrair uma HPV, obviamente, vai mudar a sua vida. Contrair o HIV ou a AIDS poderia acabar com sua vida prematuramente. Ter relações sexuais muito cedo, com a pessoa errada ou pelos motivos errados e você pode acabar com uma atitude doentia em relação ao sexo que irá durar uma vida, em forma de traumas por vezes irreversíveis. Pode parecer irônico que o desenvolvimento de uma atitude saudável para o sexo comece na adolescência, antes mesmo de vc estar sexualmente ativo, mas esta é a realidade da situação.
É por isso que o sexo é retratado como tabu, não para proibi-lo de o praticar , mas para incentivá-lo a pensar muito seriamente antes!

O sexo faz parte de nossas vidas, as pessoas praticam sexo desde que o mundo é mundo, mas isso não significa que ele deva ser encarado como forma de  diversão ou como um ato irresponsável. Tenha cuidado quando escolher sua parceira sexual, seja esperto, nunca trate como uma mera recreação e esteja sempre atento aos riscos emocionais e psicológicos.

Nenhum adulto espera que vc mantenha abstinência sexual para sempre, mas eles esperam sim, que vc pratique sexo seguro e inteligente e ser sexualmente ativo pelas razões certas e quando vc se sentir realmente seguro de si. Sexo é importante sim, mas só quando vc for capaz de entender a si mesmo como pessoa, e conhecer as várias e complexas razões que o levam a praticá-lo com alguém. Antes disso, a melhor escolha é esperar.

 

Via Lascivia

16
Dez10

sexo, Um terço admite já ter tido sexo ocasional mas 16,7% ainda são virgens

olhar para o mundo

Universitários acham desconfortável comprar preservativos

 

Eles acham mais fácil comprar preservativo e elas acham mais fácil recusar relações desprotegidas. Os comportamentos sexuais de risco aumentam no ensino superior mas os estudantes parecem estar conscientes. A primeira extensão a estudantes universitários do estudo colaborativoHealth Behavour in School-aged Children - uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde para adolescentes do 6.o, 8.o e 10.o ano - revela que a maioria dos jovens tem uma vida sexual activa, embora 16,7% ainda sejam virgem, e sente-se confortável na hora de comprar preservativos. Mas ainda são 12,2% os que vêem a compra como "difícil" e 16% como "desconfortável". Mais de um terço admite ter tido pelo menos uma relação associada ao álcool ou com parceiros ocasionais.

Os dados sobre a saúde sexual e reprodutiva no ensino superior, recolhidos este ano, foram apresentados ontem em Lisboa pelo projecto Aventura Social, sediado na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e liderado pela investigadora Margarida Gaspar de Matos. 

Na amostra representativa, e dos 2730 estudantes que já iniciaram a vida sexual, 109 (4%) admitem já ter tido uma gravidez indesejada e 87 (3,2%) já ter feito um aborto. Contudo, resumem os investigadores, a maioria está sensibilizada. Mais de metade dos estudantes inquiridos, entre os 18 e os 35 anos, admitem conseguir fazer planos com antecedência para evitar relações desprotegidas, mesmo sob o efeito de álcool ou drogas. Nas diferenças de género, as mulheres são mais conscienciosas e os homens têm mais comportamentos de risco. Dois quintos admitem ter uma relação amorosa há mais de dois anos e poucos têm mais de um parceiro. 

Mais jovens em risco Se na faculdade há mais comportamentos de risco, os mais novos suscitam maior preocupação, frisou ao i Margarida Gaspar de Matos. Apenas 0,6% dos jovens inicia a vida sexual antes dos 11 anos e 3% entre os 12 e os 13 - a maioria perde a virgindade a partir dos 16. "Há poucos jovens a iniciar a vida sexual mais cedo, mas os que o fazem são os que usam menos preservativo", alerta a autora. Na análise com adolescentes do 8.o e 10.o ano, liderada também pelo projecto Aventura Social, de 716 alunos (21,8%) que dizem já ter iniciado a vida sexual, 17,5% não usou protecção na última relação. O facto de preferirem recorrer à internet e aos pares para obter esclarecimentos é, na opinião da especialista, uma chamada de atenção para a importância da educação sexual. "Com esta ideia peregrina de que a educação sexual provoca um início precoce tem-se privado os jovens de informação." A atitude positiva face à contracepção e à sexualidade entre universitários fá-la acreditar que os pais de amanhã estão melhor preparados. 

Em Abril serão publicados novos dados sobre o estilo de vida da população universitária - nomeadamente sobre o consumo de drogas que aumentou entre os mais jovens - bem como um estudo com alunos até ao 10.o ano mas de escolas privadas, inédito em Portugal. Comparações internacionais, depois da última compilação da OMS em 2008, só em 2012. 

Para já, diz Magarida Gaspar de Matos, as melhorias globais no estilo de vida na população escolar não permitem baixar os braços. O estudo nacional revelou que 80% dos adolescentes têm apenas problemas ligeiros, mas 15% precisam de um maior acompanhamento e 5% têm de ser reencaminhados para outros serviços. "Para esta percentagem residual de jovens que continua com problemas as medidas genéricas não chegam. Portugal é um bocadinho especialista nesta falta de sustentabilidade das acções. Se a educação e a saúde custam dinheiro imagine-se quanto custa a ignorância e a doença."

 

Via Ionline

14
Dez10

Falar de sexo é com colegas e não com pais

olhar para o mundo

Falar de sexo é com colegas e não com os pais

 

Apesar de os resultados do inquérito aos adolescentes indicar que estes se sentem mais à vontade para falar sobre sexo com os colegas, a coordenadora do estudo português para a Organização Mundial de Saúde defende mais educação sexual.

 

Os alunos portugueses podem ter mentido nos inquéritos?
A amostra é representativa dos 6.º, 8.º e 10.º anos. Não há nada [nenhum indicador] que nos diga que não é assim. Os alunos podem mentir à vontade, mas são amostras de cinco mil e não posso acreditar que me andam a pregar partidas desde 1998! Além disso, era difícil que todos mentissem para o mesmo lado. Há problemas que fazem muito barulho [ex: bullying], mas que não são universais.

Os alunos iniciam a vida sexual mais tarde. Isso contraria a ideia de que ter educação sexual na escola pode levá-los a começar mais cedo?
Estou preocupada porque eles atrasam o início da vida sexual mas não têm mais informação [do que antes]. Os jovens não privilegiam os pais nem os professores para falar de sexualidade ou de infecções sexualmente transmissíveis. A vontade de falar de sexualidade é com os colegas. A maioria diz que aprende via Internet ou televisão, o que é um risco. É muito difícil para um adolescente aos 11 anos ver o professor como seu interlocutor, mas se for assim desde os cinco anos, pode ser uma maneira de crescer na conversa natural e afectiva sobre sexualidade.

Como olha para os cortes anunciados para a educação sexual nas escolas?
Os problemas na saúde e na educação não são económicos, mas de desperdício, porque não aproveitamos o que já existe. Gostava de ver a classe docente a tomar poder sobre as suas competências e a resolver isto.

 

Via Público

06
Dez10

sexo, uma inocência adiada

olhar para o mundo

A inocência adiada

Acredito que a sexualidade vivida demasiado cedo distorce a realidade e torna as crianças emadultos imaturos, decididamente mais infelizes e insatisfeitos por terem crescido depressa demais. Alguém concorda?

Confesso que já penso nisto há meses, para não dizer que o faço já há alguns anos. Mas hoje, talvez como resultado da leitura de algumas notícias que trazem a público o aumento do número de casamentos homossexuais em Portugal e a tenra idade em que a população portuguesa inicia a sua vida sexual, achei que estava na hora de desabafar este sentimento de uma certa confusão social.

Não quero com isto dizer que sou contra o casamento homossexual ou as relações entre indivíduos do mesmo sexo. Creio que cada um tem direito a ser feliz na sua sexualidade. A minha questão coloca-se é com a idade em que de facto um indivíduo tem consciência da sua sexualidade. Isto é, se gosta de indivíduos do mesmo sexo ou do sexo oposto e se tem de facto consciência da experiência sexual em si.

 

Século 21: Nova era ou confusão social

Creio que a nossa sociedade, não sei se por ter estado tão privada da liberdade de ação e pensamento durante tantos anos, criou uma ideia errada do que é realmente a sexualidade, a relação íntima e a identificação com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.

As meninas sempre foram habituadas a dormir com meninas e a não serem condenadas por andarem de mãos dadas ou brincarem com bonecas. Já no que diz respeito aos rapazes, a estes sempre lhes foi dito que o correto para eles era jogar à bola e brincar com carrinhos.

Na minha opinião esta é uma falha social, um preconceito. Mas, sinceramente, também acho estranho o contrário e, correndo o risco de ser mal interpretada, não acho mesmo normal que cada vez mais rapazes adolescentes conheçam tão bem com a sua sexualidade, ao ponto de quererem ser parecidos com elas, a nível de modos e comportamentos, e que sejam capazes de se afirmar homossexuais, quando mal ainda chegaram à adolescência ou pouco mais que isso.

Não sei se nos dias de hoje as grandes culpadas somos nós, as mulheres e mães, ou os homens, enquanto pais, que fazem dos filhos e filhas seres andróginos e apenas preocupados com aquilo que os outros pensam ou veem, passando de uma forma fútil, as formas corretas de ser e de estar, através de imagens manipuladas e conceitos politicamente corretos.

E se de um lado os meninos cada vez mais se parecem com meninas, também estas, cada vez mais, são autênticas predadoras sexuais com 14, 15 anos, verdadeiras "lolitas" maquilhadas e produzidas, e capazes de confundir a cabeça dos mais esclarecidos.

Assusta-me esta falta de identificação e maturidade sexual. É certo que com esta idade já tinha dado o meu primeiro beijo de fugida, mas preferia bem mais saltar ao elástico e dar grandes voltas de bicicleta pelo bairro com o maior número de amigos, e falar horas intermináveis nas noites quentes de Verão.

Viamos o "Dirty Dancing", o "Blue Lagoon" e o "Top Gun", mas daí a permitir pouco mais que um toque na cintura e uns beijinhos repenicados, ía muito mais que uma longa metragem.

Tenho saudade. Gostava que os miúdos não descobrissem tão cedo a sexualidade e fizessem dela uma distorcida imagem de afeto. Gostava que brincassem mais, andassem de mãos dadas e sentissem as primeiras borboletas no estômago sem que para isso tivessem de ter relações sexuais prematuras, que vão resultar muitas vezes em más experiências, das quais a gravidez pode nem sempre ser a pior das experiências mas, sem dúvida, uma das mais comuns actualmente

 

Via A Vida de Saltos Altos

18
Nov10

Sexo, para elas é no primeiro encontro

olhar para o mundo

 

Sexo, para elas é no primeiro encontro

 

Todas as entrevistadas atualmente são casadas ou mantêm relacionamento estável.

 

A pesquisa identificou comportamento semelhante entre mulheres nas faixas dos 20, 30 e 40, com pequena mudança em relação as que se encontram nos 50. As principais mudanças só são identificadas quando se comparam esses grupos às entrevistadas de 60 anos.

 

Confira os principais itens da pesquisa:

 

Quase metade das entrevistadas afirmaram ter tido um relacionamento de apenas uma noite. E a experiência faz parte da vida de mulheres de todas as idades: de 20, 30 e 40 anos;

 

Mulheres na chamada terceira idade também arriscam transas no primeiro encontro: 23% das entrevistadas passaram pela experiência e mais da metade delas não se arrependeu;

 

Da experiência do sexo casual, 16% das mulheres na faixa dos 20 anos contraíram algum tipo de doença sexualmente transmissível. O percentual é de 10% das entrevistadas de 30 anos e de 8% nas de 40;

 

75% das pesquisadas no grupo dos 40 anos disse não se arrepender da experiência de sexo casual, seguido pelas entrevistadas de 60 anos, cujo índice é de 65%;

 

As mulheres mais jovens, de cerca de 20 anos, são as que mais afirmam se arrepender dos relacionamentos sexuais de apenas uma noite. Dessas, 44% afirmaram que desejaria nunca ter tido tais experiências;

 

Quase um quarto delas (23%) fizeram aborto entre os 20 e 29 anos. E apenas 9% com idade superior a 60. No entanto, fica em 17%, 22% e 20%, respectivamente, nos grupos entre 30 e 39 anos, 40 e 49 anos e 50 e 59 anos;

 

56% afirmaram que não se arrepende da decisão de praticar aborto, mas o restante disse sofrer até hoje pela atitude tomada anos atrás;

 

Muitas mulheres afirmam ter começado a sentir culpa dos relacionamentos casuais depois que conheceram seus atuais maridos ou namorados ou seus filhos atingiram a adolescência. Elas afirmam que não se sentem 'modelos' de comportamento para seus filhos.

 

Via ExpressoMT

16
Nov10

O estado da educação sexual em Portugal

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Uma em cada dez crianças que nasce nos Açores é filha de pais adolescentes, uma média que contribui para que Portugal ocupe o segundo lugar de gravidez na adolescência na Europa.

 

Para inverter este quadro, a câmara de Angra do Heroísmo, na Terceira, promoveu hoje uma acção de sensibilização sobre gravidez na adolescência, que reuniu cerca de meia centena de alunos do ensino secundário.

Na sessão, Irene Pires, enfermeira reformada do Hospital de Angra do Heroísmo, considerou "preocupante" o quadro de gravidezes precoces no arquipélago, que representam 10,2 por cento do total de crianças que nascem nos Açores, salientando que o número tende a aumentar.

"Cada vez mais [os jovens] têm experiências sexuais mais cedo e, por isso, também gravidezes indesejadas", afirmou, defendendo que "a gravidez na adolescência é um problema social que envolve os adolescentes, a família e a própria sociedade".

Para a antiga técnica de saúde, os jovens deviam requerer consultas de planeamento familiar nos centros de saúde da zona onde residem, recordando que "ainda são gratuitas", "tal como a pílula e os preservativos".

Irene Pires salientou que os jovens têm informação suficiente à sua disposição, mas "negligenciam os riscos", frisando, porém, que os pais são os "grandes responsáveis", porque "pensam que os adolescentes sabem tudo, mas não sabem".

"O sexo ainda é tabu em muitos casos e muitos pais também não têm conhecimento para falar nisso", acrescentou.

Nesta acção de sensibilização, a oradora convidada falou sobre as causas da gravidez na adolescência, os perigos, a prevenção e o papel dos pais na adolescência, alertando para a importância de um acompanhamento médico durante toda a gravidez, sobretudo na adolescência.

 

Via Público

14
Nov10

Sexo, elas é sem preservativo

olhar para o mundo

As raparigas e a primeira vez

 

Os rapazes têm mais relações sexuais do que as raparigas, mas elas  protegem-se menos do que eles nos primeiros atos. Uma investigação desenvolvida na Universidade do Arizona mostra que as raparigas pensam menos nos preservativos na hora da primeira relação sexual. Dentro dos vários grupos étnicos, os afro-americanos foram os que se revelaram menos cautelosos.

 

O estudo mostra também que, em relação à década de 70, os jovens iniciam a sua vida sexual mais tarde, mas alerta para a descida da idade com contraem doenças sexualmente transmissíveis.

 

Os resultados desta pesquisa foram apresentados na Reunião Anual de Saúde Pública Americana e revelaram ainda que se registou um aumento de jovens entre 15 e 19 anos que sofrem de doenças sexualmente transmissíveis.

 

A grande conclusão é que os jovens recebem educação sexual acabam por adotar um comportamento mais cauteloso do que aqueles que nunca receberam informação adequada sobre o tema.

 

Via Expresso

23
Out10

Sexo: O fim da inocência

olhar para o mundo

O fim da inocência

 

"Deu-me uma garrafa de água para as mãos e disse que era um tipo de ecstasy com efeito mais retardado. Os efeitos só iriam ser sentidos daí a, pelo menos, hora e meia. O tempo suficiente para chegarmos ao festival e ter uma experiência única na vida." O relato de Inês, a jovem do livro O Fim da Inocência, de Francisco Salgueiro, é verídico e espelha a vida dos novos adolescentes portugueses, garante o autor.

Uma realidade de droga, álcool e sexo vivida por um grupo de amigos desde os 12 anos. O escritor diz que o livro é "um alerta para todos os pais que desconhecem a vida dos filhos". A jovem que contou a sua história a Francisco Salgueiro tem agora 19 anos e deixou Portugal para tentar começar uma vida nova.

Os psicólogos alertam para a distância que existe entre pais e filhos. "Os pais têm muitas vezes uma imagem que não é necessariamente verídica da vida dos filhos. Os adolescentes, por sua vez, fazem tudo para esconder a vida que levam com os amigos e as saídas à noite", reconhece o terapeuta familiar Hélio Borges.

No entanto, o especialista acredita que os jovens que têm estes comportamentos - como as festas onde Inês e os amigos escolhiam os desconhecidos com quem consumiam drogas e faziam sexo, descritas no livro - são ainda "uma minoria". Já a psicóloga Dora Bicho, que também trabalha com jovens, alerta para o facto de esta realidade ser cada vez mais frequente. "O número de adolescentes que bebe e consome está a aumentar, mas há jovens que conseguem organizar-se e conciliar as saídas à noite com os estudos", diz.

O desconhecimento da vida dos filhos é o que mais assusta Francisco Salgueiro. Os pais da jovem que viveu as histórias d'O Fim da Inocência não faziam ideia de como a filha vivia e quando descobriram tentaram esconder essa realidade do meio onde viviam. O escritor considera que isso acontece porque "os pais pensam que os adolescentes são como eles eram. Mas há uma realidade social totalmente diferente daquela que os pais de hoje viveram na adolescência".

Por isso, os psicólogos aconselham os pais a manterem um diálogo aberto com os filhos para evitar que estes tenham comportamentos de risco como os que Inês viveu entre os 12 e os 18 anos. "Os pais devem estar presentes, sem imposições e mostrar uma certa abertura nas conversas", indica Hélio Borges.

A consciência do mundo em que os filhos vivem também pode fazer a diferença. Dora Bicho sublinha a importância de os pais mostrarem "uma disponibilidade não condenatória para ouvir e para tentar colocar-se no lugar do adolescente sob o ponto de vista actual e não querer que eles vivam como os pais viveram no seu tempo".

Os jovens do século XXI, que Francisco Salgueiro retrata, estão também expostos aos perigos das redes sociais. Inês conheceu um homem pela Internet, que dizia ser um rapaz de 16 anos, e com quem ela decidiu perder a virgindade, mas acabou por ser violada. "Os pais devem acompanhar o que os filhos fazem nas redes sociais. Devem explicar-lhes os cuidados que devem ter", refere o autor. "Os 15 minutos de fama transformaram-se em 15 megas, que são colocados na Internet e que ficam para sempre", diz.

'O Fim da Inocência'

Francisco Salgueiro

2010

Oficina do Livro

 

Via DN

25
Set10

O que é o coito interrompido?

olhar para o mundo

 

os jovens e o sexo

Um estudo internacional divulgado por ocasião do Dia Mundial da Contracepção, que se celebra no domingo, revela que «quase um terço dos jovens acredita que retirar o pénis antes da ejaculação é eficaz [para evitar uma gravidez], quando na realidade é altamente falível».

 

O estudo «Contracepção: Afinal, de quem é a responsabilidade» refere que mais de 80 por cento dos jovens reconhecem a sua responsabilidade em usar um contraceptivo quando fazem sexo, mas 44 por cento dão mais importância à higiene pessoal (incluindo duche, depilação e aplicação de perfume) do que à contracepção quando se preparam para um encontro em que poderão ter relações sexuais.

O estudo multinacional, que abrangeu 25 países de quatro regiões do mundo e mais de 5000 jovens com idades entre os 15 e os 24 anos, concluiu que 45 por cento dos jovens sexualmente activos abrangidos pelo estudo já tiveram relações sem usar contraceptivos, um «aumento considerável de 25 por cento» em relação aos resultados de idêntico estudo realizado em 2009.

Apenas metade (51 por cento) dos jovens considerou estar muito bem informado sobre as opções da contracepção. A razão mais apontada para a não utilização de contracepção é «não ter um método disponível no momento».

Contudo, as situações variam de região para a região. Na Tailândia, por exemplo, mais de um terço dos jovens que admitiram ter praticado relações sexuais desprotegidas com um novo parceiro disseram que a razão principal pela qual

o que é o coito interrompido?

não usaram um contraceptivo é que «não é fixe».

 

No Reino Unido e na Noruega, onde os contraceptivos estão acessíveis a todos, um quinto dos jovens admitiu ter praticado relações sexuais desprotegidas com um novo parceiro porque «tinha bebido álcool e esqueceu-se».

Na Rússia, mais de metade dos inquiridos acredita que o «método do coito interrompido» é fiável e no Peru um quinto pensa que a prática de relações sexuais durante o período menstrual é uma forma eficaz de contracepção.

Na Turquia, mais de um terço dos jovens acredita que tomar um duche ou banho depois de praticar relações sexuais é uma forma eficaz de prevenir uma gravidez.

O estudo, apoiado por uma coligação de 10 organizações internacionais ligadas à saúde sexual, surge numa altura em que o número de gravidezes não planeadas constitui uma grande preocupação global, particularmente entre jovens.

Cerca de um terço dos 205 milhões de gravidezes que se verificam anualmente são não planeadas, sendo as taxas mais elevadas observadas entre jovens dos 15 aos 24 anos.

 

Via TVI 24

08
Set10

SIDA: Jovens ignoram sexo seguro

olhar para o mundo

Os jovens ignoram o sexo seguro

 

Portugal tem das taxas mais altas de infecção pelo VIH/Sida, uma taxa que é promovida pela ignorância patente no entendimento da infecção, e veículos de transmissão.

Recentemente na Bélgica, a Universidade de Ghent, apresentou as conclusões de um estudo levado acabo durante nove anos, observando quinhentos indivíduos.

 

Os pacientes que fizeram parte do estudo são do sexo masculino, homossexuais, e na sua grande maioria brancos, mas mais relevante ainda eram todos jovens.

Os pacientes tendem também a ser portadores de outras infecções sexualmente transmissíveis como a sífilis sugerindo assim, um comportamento de risco sem o uso do preservativo.

Nota de destaque sobre este estudo, o Reino Unido aponta-o como verdadeiro.

Nick Partridge, diretor-executivo do Terrence Higgins Trust (ONG do Reino Unido), aponta a sociedade gay como a mais propensa ao risco de infecção pelo VIH/Sida.

Por isso Partridge, pede maiores campanhas dirigidas aos jovens, e em específico aos jovens gays, dado que segundo ele, mais de um quarto das pessoas infectadas não estão diagnosticadas.

 

Via Portugal Gay

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