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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

18
Mai10

Festival gay e lésbico promove amor ao alcance de todos

olhar para o mundo

amor, quando nasce é para todos e o primeiro festival LGBT no Algarve, o Allove Festival, demonstrou precisamente isso, sem barreiras nem preconceitos. Mesmo quando isso implica amar várias pessoas ao mesmo tempo, sem que isso se torne numa orgia.

 

 

Provavelmente, quase todas as pessoas poderão dizer que amam ou já amaram alguém. Mas se a questão for amar várias pessoas ao mesmo tempo, mantendo relações com elas, o leque torna-se de súbito mais reduzido. Para Lara e Miguel, porém, o assunto é mais do que normal: é a realidade do seu dia-a-dia.

"As pessoas têm capacidade para amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo", garante Lara, 31 anos, assumidamente poliamorosa. A representante do grupo Polyportugal (ver emhttp://polyportugal.blogspot.com ) partilha a casa - e a sua vida - com seis pessoas, três homens e três mulheres, ainda que actualmente não mantenha relações com todos, apenas com outros três amantes. O que poderá parecer estranho.

Que o diga Miguel, 48 anos, parceiro da Lara e que tem de partilhá-la com outras três pessoas lá de casa. "Quando eu digo às pessoas que sou poliamoroso, isto é que a minha namorada tem outro namorado, as pessoas pensam logo - Olha, é um 'corno manso' ou então tentam perceber qual é o meu problema. É engraçado, porque se eu dissesse que tinha duas namoradas ninguém me ligava, mas assim subitamente começam a prestar mais atenção", diz. "Pois, quando ele às vezes tenta explicar o que é o poliamor, por ser homem, as pessoas dizem - Ah, o que tu queres sei eu... que é ter várias namoradas - mas se for eu, a dizer que tenho vários namorados curiosamente as pessoas levam o assunto mais a sério", explica Lara.

Sem possessão, sem ciúme, aberto a homo e heterossexuais o poliamor é simplesmente para todos... e para todos ao mesmo tempo. E ter crianças não constitui barreira.

"Quantas mais pessoas amarem uma criança, mais os recursos se multiplicam. Se num casal alguém sai da relação são 50 por cento que a criança perde, se for em casais poliamorosos isso pode representar 30 ou 25 por cento", graceja, explicando que o poliamor não se trata de orgias sexuais."A ideia é não ser só sexo, mas que as pessoas se possam mesmo apaixonar e amar", adverte Lara.

Facebook só para lésbicas

 

Na tenda ao lado, só param raparigas. Até porque o objectivo da rede Leswork (www.leswork.pt.vu ) é excluir os homens à partida: "Existem muitos homens que têm aquele sonho de estar com duas mulheres ao mesmo tempo e que sejam lésbicas e nós conseguimos barrar essas entradas indesejadas, porque a ideia é que seja um espaço onde as mulheres se sintam à vontade", afirma ao Expresso Cláudia X, fundadora da rede que funciona de modo semelhante ao Facebook e que já tem perto de 400 inscritas.

"As mulheres inscrevem-se, podem postar fotografias e criarem o seu perfil, temos chat em tempo real... É uma forma mais fácil de se conhecerem, mas o objectivo é tirar as pessoas do ecrã, que saiam e que se conheçam", diz a responsável. Para que isso aconteça, a Leswork organiza jantares, encontros, piqueniques e até paintball, só para mulheres que gostam de outras mulheres.

Dar o nó gay, simbolicamente

 

Filipe Silva, 24 e Igor Moreira, 26 chegam de carro juntos, automóvel enfeitado para a ocasião. De fato e sapatos brancos, flores na lapela, dão as mãos e dirigem-se ao altar.

Trocam alianças, dão um longo beijo para a fotografia e assumem o casamento perante o aplauso de dezenas de convidados e muitos espectadores.Por enquanto, é tudo a brincar, mas Filipe e Igor, que namoram há mais de dois anos, esperam repetir a cerimónia em breve, dessa vez mesmo a sério.

"Nós vamos mesmo casar, seja no nosso país ou fora dele, isso vai acontecer. Temos tantos direitos como os outros  casais que existem à face da terra. Independentemente de sormos os dois do sexo masculino, amamo-nos e temos sentimentos como todos os outros têm", afirma, enquanto come mais uma fatia do bolo de casamento.

"Era importante fazer aqui (o Festival), aqui ainda é necessário tentar alargar os horizontes", afirma Ann Lee, porta-voz do Allove Festival. "Mas como se pode ver nem sequer é essencialmente gay, é Allove, é amor universal, um espaço com grande tolerância", acrescenta.

"Espero que o Presidente da República promulgue o diploma, era a única coisa acertada que fazia em todo o mandato", conclui Igor.

 

Via Expresso

05
Abr10

Gays e lésbicas invadem o Algarve

olhar para o mundo

Gays e lésbicas invadem o o Algarve
Vai ser o maior  festival lésbico, gay, bissexual e transsexual (LGBT) de sempre, em Portugal. Essa é, pelo menos, a promessa da organização, apostada em fazer negócio, mas também em revitalizar o turismo na época baixa.

"A ideia surgiu porque entendemos que os festivais LGBT têm uma importância enorme e nós tentámos atrair esse sector vital do turismo para Portugal. Basta pensar no que acontece em Espanha, Itália, França e Grécia, que cada vez dão mais importância a este tipo de eventos", adianta ao Expresso Hugo Pereira, da organização.

E é assim que a 14 e 15 de Maio o recinto que habitualmente recebe a Fatacil, em Lagoa, vai receber o primeiro festival gay e lésbico do Algarve, com direito a red light - uma área com sex shopspiercings e tatuagens - , mas também stands de tarólogos, sexólogos, leitores de búzios e de mãos, para além de uma feira de stocks e uma área gourmet.

O Allove Festival (visitável em www.allovefestival.com ) terá um 'gayódromo', uma espécie de feira popular com direito a casa assombrada e touro mecânico e ainda um "pavilhão das artes" com cerca de mil metros quadrados com escultura, pintura e poesia, bem como uma zona onde cerca de 20 hotéis apresentam propostas gay-friendly, de turismo mais vocacionado para o mercado dos turistas gay.

Heterossexual? Não há problema!

 

Mas os heterossexuais também são benvindos, sugere Hugo Pereira: "Olhamos para isto como um negócio, mas é também uma celebração da diversidade sexual. Não é para ofender ninguém, não é reivindicativo e é totalmente aberto às camadas heterossexuais", garante.

Quanto à potencial polémica causada pelo evento, Hugo Pereira admite que o mais controverso poderá ser a realização de casamentos homossexuais durante o festival, por enquanto apenas simbólicos (caso a lei não o permita até lá) mas com direito a tudo: "Temos casamentos de luxo, com limousine, bolo de casamento e hotéis de cinco estrelas para a noite de núpcias", garante.

Bares de Lisboa também vão lá estar

 

O evento poderá juntar oito a 10 mil pessoas por dia, segundo as estimativas dos promotores. Conta com o apoio da Câmara Municipal de Lagoa, da Associação de Turismo do Algarve e a participação das associações Abraço e MAPS, e do Movimento de Apoio à Problemática da SIDA.

Entretanto, alguns dos bares mais famosos de Lisboa já confirmaram presença no Festival, caso do "As Primas", "Maria Lisboa" e o "Fiéis ao Bairro", que conta com um cartaz de animação onde se destaca o Supermartxé, um evento que mistura música com acrobatas, carregado de erotismo.

 

 

Via Expresso

17
Dez09

Sismo..... esta vez a barraca abanou mesmo!

olhar para o mundo

Sismo sentido

 

 Um sismo de intensidade 6.0 na escala de Richter fez-se sentir à 01h37 de quinta-feira no litoral de Portugal Continental e na Madeira. O tremor de terra teve a duração de dois minutos.

Seguiram-se dez réplicas de menor magnitude, entre os 1.9 e os 2.6 na escala de Richter, a última registada às 03h47, segundo os dados do Serviço de Sismologia do Instituto Nacional de Meteorologia

De acordo com o United States Geological Survey (USGS), o epicentro do sismo de maior intensidade situou-se no oceano Atlântico (Oeste de Gibraltar), a 185 km de Faro, 265 km de Lisboa e 295 km de Évora.

Sentido em praticamente todo o país, não há registo de quaisquer danos materiais ou humanos, segundo informação disponibilizada ao i pela Central do Regimento de Sapadores Bombeiros, em Lisboa, a unidade da Protecção Civil que atende o número de emergência (117).
Protecção Civil de Faro – capital de distrito portuguesa mais próxima do epicentro – revelou também ao i, pouco depois das 02h00, a inexistência de qualquer pedido de ajuda dirigido ao serviço de emergências. Os telefones tocaram ininterruptamente durante a hora seguinte ao sismo, mas apenas com pedidos de esclarecimentos. "Foi mais o susto", disse ao i um responsável daProtecção Civil de Faro perto das cinco da manhã, confirmando não haver registo de quaisquer danos.
O site norte-americano da USGS aponta uma intensidade de 5.7, mas a informação constante doInstituto Nacional de Meteorologia aponta para 6.0, assim como o valor registado pelo Centro de Sismologia Euro-Mediterranico.

De acordo com a agência Lusa, o tremor de terra foi igualmente sentido em vários pontos deMarrocos segundo o Centro de Protecção Civil de Casablanca, não havendo registo de danos pessoais ou materiais.

O ministro da Administração interna, Rui Pereira, reuniu ainda esta madrugada com os responsáveis da Protecção Civil, para traçar um plano de acção na avaliação de potenciais danos em algumas estruturas, avança esta manhã a TSF.

Clique aqui para saber o que fazer durante a ocorrência de um sismo

Via Ionline

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