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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

18
Abr10

Afinal há padres gays ...e gente muito idiota no vaticano

olhar para o mundo

No Vaticano.. afinal há padres gays

 

Depois da polémica, o esclarecimento: o que o cardeal Tarcisio Bertone queria dizer na segunda-feira, quando ligou a pedofilia à homossexualidade, era que, "no seio da Igreja Católica" - e não entre a sociedade em geral -, a maioria dos casos de abusos sexuais são cometidos por padres gays. A prová-lo está um estudo interno feito pela Congregação para a Doutrina da Fé e ontem revelado pela Igreja Católica, que indica que "apenas cerca de 10% dos casos de abusos são actos de pedofilia; os restantes 90% revelam a atracção entre adultos e adolescentes". Desses, "60% envolvem indivíduos do mesmo sexo e 30% são de carácter heterossexual", informou o Vaticano numa nota divulgada pelo porta-voz Federico Lombardi. 

Bertone afirmara que a homossexualidade "é uma patologia que atinge pessoas de todas as categorias, e padres em grau menor - nestes casos, é um assunto muito sério e escandaloso". Ontem, em tom de desculpa, a Igreja esclareceu que "as autoridades eclesiásticas consideram que não são competentes sobre temas de carácter médico e psicológico e assinalam os estudos especializados e as investigações em curso sobre o tema". 

Segundo o número dois do Vaticano, "foi demonstrado por muitos psicólogos e psiquiatras que não há ligação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros estudos põem em evidência uma ligação entre homossexualidade e pedofilia". "Isto é uma verdade e é o problema", declarou Lombardi. 

Gays reagem As conclusões da Igreja não são, porém, bem recebidas pelas associações de homossexuais. Ao i, Paulo Côrte-Real, presidente da Ilga Portugal, diz desconhecer os dados do estudo. No entanto, considera que a associação entre homossexualidade e pedofilia "é ridícula" e acrescenta que "o importante é que qualquer abuso seja denunciado". O presidente da Ilga vai mais longe e considera que fazer essa relação "é muito grave, além de ser um contributo para o preconceito", que mostra "desconhecimento e desinformação em relação ao problema dos abusos sexuais a menores".

As associações internacionais que defendem os direitos dos homossexuais não estiveram sozinhas nas críticas a Bertone. O governo francês foi o primeiro a reagir às declarações do cardeal, dizendo que se trata de "uma confusão inaceitável" e que a luta contra a discriminação e o "preconceito associado à orientação sexual e à identidade de género" é um "compromisso firme".

Mexicanos pedem perdão A conferência episcopal mexicana juntou-se ontem ao rol de padres católicos que vieram a público pedir perdão pelos abusos sexuais cometidos contra menores, comprometendo-se a levar os suspeitos a tribunal. "Queremos pedir perdão aos que foram vítimas de padres desonestos que, pelos seus actos horrendos, estragaram a vida de crianças inocentes, traíram a sua missão, prejudicaram a instituição e a imagem da Igreja", declararam os bispos mexicanos num comunicado divulgado durante a sua assembleia anual. No mesmo documento, os líderes da Igreja católica no México afirmaram ainda que estão dispostos a deixar que "as autoridades civis intervenham e façam respeitar a lei".

 

Via ionline

12
Mar10

Áustria: padres demitidos após acusações de abuso sexual

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 Três padres de um mosteiro no Norte da Áustria foram demitidos após terem sido acusados de abusos sexuais a alunos na década de 80, tendo o diário Der Standard indicado que as vítimas integravam o coro dos Pequenos Cantores de Viena.

O caso surge após outras demissões e suspensões de vários religiosos, na sequência de uma série de revelações sobre abusos sexuais, desde 09 de março na Áustria.

Os três religiosos, um dos quais reconheceu os factos, foram afastados das suas funções após acusações de abusos físicos e sexuais sobre cinco crianças, declarou hoje à imprensa o abade Ambros Ebhart, do mosteiro de Kremsmünster.

Além disso, o diário Der Standard traz, na sua edição de sexta feira, os testemunhos de dois antigos membros do coro, um cirurgião de Berlim de 33 anos e um psicólogo de Munique de 51 anos, que afirmam ter sido abusados, um por um educador nos anos 80 e o outro por um responsável do coro entre 1966 e 1970.

Terça-feira, um austríaco de 53 anos tinha declarado à rádio ter sido abusado por três religiosos quando era criança e apontou um dos abusadores, entretanto chefe do mosteiro de Salzburgo, levando-o a demitir-se.

Um dia depois, um padre de 74 anos foi suspenso devido a abusos sobre alunos num internato católico de Vorarlberg entre 1970 e 1982.

De acordo com o atual diretor da escola, o assunto foi silenciado na altura, tendo o padre sido enviado para outro estabelecimento e forçado a seguir uma terapia.

Entretanto, outro eclesiástico, que teria abusado de cerca de 20 crianças em Styrie, nos anos 70 e 80, demitiu-se na quarta feira.

As diferentes dioceses austríacas indicaram hoje ter havido um salto no número de situações denunciadas desde a semana passada, embora nem todos os casos incluam necessariamente abusos sexuais e tenham de ser confirmados.

Revelaram ainda temer o afastamento de mais católicos da Igreja, pois o número de praticantes já é baixo.

As autoridades religiosas austríacas pediram hoje desculpa às vítimas, afirmando-se chocadas com o número de casos divulgados em tão pouco tempo.

Na quarta feira, o cardeal-arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, apelou ao exame das causas que podem levar a atos pedófilos por parte dos religiosos.

Via Ionline

05
Dez09

Irlanda: freiras vão indemnizar crianças maltratadas com 128 milhões de euros

olhar para o mundo

 Uma congregação de freiras católicas irlandesas, criticada pelos maus-tratos infligidos a crianças, anunciou hoje que vai pagar às vítimas uma indemnização de 128 milhões de euros, a segunda maior do género.

A instituição, Irmãs da Misericórdia, adiantou que a indemnização se destina a "reparar o sofrimento das crianças" que estavam confiadas às suas casas, explicando que a contribuição monetária "procura ser fiel aos valores de reparação, reconciliação, apaziguamento e responsabilidade". A congregação espera, assim, "melhorar" a vida dos seus antigos pupilos.

O relatório Ryan, que deve o seu nome ao juiz Sean Ryan que presidiu durante nove anos às investigações de maus-tratos nas instituições religiosas irlandesas, chocou em Maio a Irlanda ao revelar que milhares de crianças tinham sido vítimas de abusos sexuais, psíquicos e emocionais, por vezes "endémicos", a partir de 1930.

Perante as acusações, as irmãs da Misericórdia declararam-se "profundamente tristes", lamentando "os sofrimentos das crianças" de que eram culpadas.

As freiras dirigiam diversas escolas, desde Goldenbridge a Dublin, onde, segundo o relatório, reinava "um clima persistente de medo" e um regime disciplinar particularmente duro, com humilhações e agressões em público.

A indemnização que agora querem pagar é a segunda maior entre as instituições religiosas visadas no documento, logo a seguir à da congregação Irmãos Cristãos, que prometeu 161 milhões de euros para as suas vítimas de abusos sexuais.

A actuação da Igreja Católica da Irlanda é igualmente criticada num segundo relatório, divulgado no fim de Novembro. O documento acusa-a de ter escondido os abusos sexuais cometidos por padres da região de Dublin sobre centenas de crianças durante mais de 30 anos. O relatório, resultado de três anos de investigação, denuncia que quatro arcebispos protegeram os autores dos abusos.

Via ionline

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