Reparações caseiras... pagas com sexo
Depois das universitárias que se prostituem para pagar os estudos, chegou agora a vez de brincar ao "Querido mudei a casa... E dei cabo do mestre de obras". Os anúncios de reparações pagascom sexo já chegaram a Portugal.
Sempre gostei de fazer trocadilhos de sentido duvidoso sobre os míticos "servicinhos" dos canalizadores, eletricistas, mecânicos e afins. Digamos que "desentupir os canos" ou "dar um jeitinho à bomba de óleo" são reparações que facilmente podem transportar as mentes mais brejeiras para a laracha em momentos de descompressão. A minha - e digo-o sem vergonha de admitir que de vez em quando gosto de uma boa piadola de baixo nível entre um prato de caracóis e umas imperiais - vai lá parar muitas vezes.
Mas do trocadilho à realidade, parece que afinal o caminho não é assim tão longo. Abro o jornal e sou surpreendida com o título: "Arranjos em casa pagos com sexo". Sem tirar, nem pôr (bom, neste caso talvez seja mesmo o contrário, mas isso fica ao cargo da imaginação de cada um...). "Homem faz pequenos trabalhos domésticos em troca de grandes mimos", lê-se num site de anúncios francês, ctiado pelo jornal "Le Parisien". Eu, que raramente me choco com estas coisas, não consigo deixar de pensar: "Ó cristo, o mundo está perdido".
Consta que "aproveitando o vazio legal, alguns homens propõem-se a realizar reparações ao domicílio a troco de sexo". Embora o meu primeiro pensamento tenha sido "os homens conseguem mesmo ser uns sabujos", percebi que afinal elas também não ficam atrás. Para haver negócio é preciso haver interssadas nos serviços e pelos visto há clientes... e não são poucas, garantem os entrevistados. Em Portugal, como nunca queremos ficar atrás, é óbvio que depois da notícia sair surgiram anúncios semelhantes em sites de classificados nacionais, com técnicos de manutenção dispostos a dar uso à ferramenta.
Haja imaginação, mas numa sociedade onde - convenhamos - o flirt e a abordagem sexual é cada vez mais liberal, serei só eu a achar que isto vai um bocadinho longe demais? Depois das meninas universitárias que se prostituem para pagar os estudos, parece que chegou agora a vez de brincar ao "Querido mudei a casa... e dei cabo do mestre de obras no fim para pagar a surpresa". Estaremos perante a prostituição dos tempos modernos? Haja dó...