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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

30
Abr09

As mulheres de Omã

olhar para o mundo

Mulheres

 

Desculpe, não se importa de trocar de lugar? Estão ali duas senhoras que não querem fazer a viagem sentadas ao lado de um homem!" Não questionei o pedido que a hospedeira da Oman Air me fez e acedi. Chegada ao meu novo lugar, vi que duas mulheres trajando o "hijab" - o lenço usado por muitas muçulmanas que pode deixar à vista apenas os olhos - seriam as minhas companheiras de voo, entre Mascate e Salalah, a segunda cidade de Omã, no Sul. Assim que me sentei, ambas me olharam, como que a agradecer, e uma disse-me, em inglês: "Obrigada por compreender!"

Observando as mãos das mulheres - porque pouco mais do corpo estava à vista -, conseguia perceber que uma era jovem e a outra mais velha, provavelmente mãe e filha. Durante a viagem, que durou cerca de hora e meia, mal falaram. A mais nova ocupou o tempo fazendo exercícios de Sudoku. A mais velha ia dormitando e lançando o olhar na direcção da janela. Quando foi servida a refeição, a mais nova levantou o véu para comer. A mais velha subia e descia o lenço à medida que metia mais uma colherada à boca.

Quando o avião aterrou em Salalah, a mais velha, de unhas pintadas, nas mãos e pés, apressou-se a ligar o telemóvel. De seguida, tirou um espelho da carteira para observar o rosto..., retocou o rímel, perfumou-se por debaixo do véu e meteu uma pastilha elástica à boca. A mais nova guardou o livro de Sudoku na mala do computador portátil e saiu atrás da mais velha. Perguntei, então, à hospedeira qual a razão daquela situação. Ela respondeu: "As mulheres de Salalah não gostam de se sentar ao lado de homens" - que não sejam da sua família, presume-se.

Um dia passado em Salalah foi suficiente para perceber que as mulheres locais vestem de forma incomparavelmente mais conservadora do que as da capital. Em Mascate, a maioria das mulheres cobre o cabelo, mas muitas há que não se cobrem e não são, por isso, apontadas a dedo. Em Omã, as mulheres podem escolher a profissão que querem - há quatro ministras no governo - e não são obrigadas a observar regras quanto à forma de vestir. A não ser as regras ditadas pela própria família...

Via Expresso

30
Abr09

Diferenças: 1979 - 2009

olhar para o mundo

propósito deste post, lembrei-me de um mail que recebi hà dias.

 

Vejamos como mudaram os tempos.

 

Situação: O fim das férias.

 

Ano 1979:

Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.

 

Ano 2009:

Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.

 

Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

 

Ano 1979:

Não se passa nada.

 

Ano 2009:

As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

 

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.

 

Ano 1979:

O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

 

Ano 2009:

A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.

 

Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

 

Ano 1979:

Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.

 

Ano 2009:

A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

 

Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

 

Ano 1979:

Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.

 

Ano 2009:

Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

 

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.

 

Ano 1979:

Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.

 

Ano 2009:

A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

 

Situação: O Luís parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.

 

Ano 1979:

O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

 

Ano 2009:

Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

 

Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.

 

Ano 1979:

Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.

 

Ano 2009:

A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.

Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.

 

Situação: Três meninos de 7 anos tiram a camisola e correm à volta de uma menina da mesma sala.

 

Ano 1979:

A menina diz-lhe que são uns parvos. Eles, que estavam tão divertidos, olham uns para os outros e sem que o consigam expressar por palavras concordam que é dificil entender as raparigas. Voltam a vestir-se e vão jogar à bola.

 

Ano 2009:

Já leram o primeiro episódio. 

 

Via Vila Forte

29
Abr09

Ela acha que sabe...

olhar para o mundo

Dizem os homens que gostam de mulheres bonitas!!

Sim, gostam por uma noite não por uma vida inteira. Uma mulher bonita dá trabalho e o homem sente-se na obrigação de ser bonito ou apresentável e é uma canseira estar de olho em quem está de olho na mulher dele. 
O homem detesta concorrência!!

 

Dizem os homens que gostam de mulheres inteligentes!!

Por algum tempo… não para uma vida inteira. Uma mulher inteligente dá trabalho e o homem tem necessidade de renovar os seus assuntos sem ter que debater uma coisa que não tem, argumentos. Sabe que uma boa noite de sexo não é suficiente para ganhar a discussão, ou ganhará… mas não sempre. E o universo ainda tem muitos exemplares masculinos inteligentes… será que ela ainda o acha interessante?
O homem teme a  concorrência!!

 

Dizem os homens que gostam de mulheres independentes!!

Gostam, para dividir a conta do jantar não para dividir a vida. Uma mulher independente dá trabalho, o homem sabe que ela não precisa ou depende dele, é financeiramente independente. Se não está satisfeita está pronta a acabar a relação sem grandes dramas ou danos. É sexualmente resolvida e segura de si e o homem sente a sua própria segurança ameaçada, e se ela encontra outro… e for melhor do que eu??
O homem não se garante sexualmente têm pavor da concorrência!!


Os homens falam, falam… mas serão mesmo capazes de conviver uma vida com uma mulher independente, inteligente e bonita.

Conviver  de verdade: pelo tempo que lhes resta, por uma vida?

E como a tradição já não é o que era…

 

Homem perfeito

O novo protótipo masculino : o homem perfeito!

Plagiado de Saia Justa

 

Outra que até agora só conheceu os homens errados.....

 

29
Abr09

47 cirurgias plásticas???!!!!

olhar para o mundo

 

"Em 1988 recebi um herança do meu pai. Podia comprar uma casa, um carro, uma viagem... ou fazer uma cirurgia plástica. Escolhi a última opção e ganhei tudo o resto." Quem fala assim, é uma viciada confessa: Cindy Jackson já fez 47 operações do género. Ontem esteve no Porto, a falar de um vício que especialistas em plásticas, ouvidos pelo DN, não consideram normal.

 

Cindy Jackson, nascida nos EUA, em 1955 (mas com o ar de um trintona), foi uma das oradoras do segundo e último dia do VI Congresso Internacional do Espaço T, subordinado ao tema "O desejo". Com o sonho de " se parecer como Brigitte Bardot", a escritora, cantora e dona de uma gama de produtos cosméticos tem feito cirurgias um pouco por todo o corpo (das pernas aos cabelos, passando por glúteos, seios ou nariz... três vezes). "Há vinte anos, quando comecei, diziam-me que ia ficar horrível passados vinte anos. Continuo na mesma e estarei igual em 2029", afirmou Jackson, apregoando o seu estilo de vida e a "procura da beleza".

 

Mas a verdade é que o caso de Cindy - registado no Livro dos Recordes como a pessoa que fez mais cirurgias plásticas no Mundo - é encarado por Biscaia Fraga e Victor Fernandes, especialistas na matéria, com um misto de surpresa e reprovação. "Ela fez 47 operações? Meu Deus, isso não é normal", reagiu Biscaia Fraga, assegurando que tal caso não tem paralelo em Portugal. "No limite, há estrelas do espectáculo que fizeram cerca de 10."

 

O mesmo número é apontado por Victor Fernandes, também cirurgião plástico. "A atitude dessa senhora é um bocado estranha. Três ou quatro operações, quando muito, é o normal", explica, admitindo conhecer celebridades que também passaram a dezena.

 

Fernandes, assim como António Reis Marques, psiquiatra, recusam falar de "dependência ou viciação" em operações, mas admitem que há pessoas com baixa auto-estima que as procuram em excesso. "Aí terão de encontrar um cirurgião plástico com bom-senso, que lhe explique que elas não são solução" aponta Reis Marques.

 

Biscaia Fraga mostra preocupação com "miúdas de 21 anos", que conhece, "que já vão na terceira operação". "É exagerado", admite. Mas quais são as cirurgias mais solicitadas? Biscaia Fraga responde: "Lipoescultura (extracção de gordura), mamoplastia de crescimento e aumento de glúteos, nas mais jovens, e eliminação de rugas na face e pescoço, nas mais velhas". Cindy Jackson já fez todas. 

 

Via DN

 

Alguém explique a esta senhora que não e assim que se ganha auto estima

 

28
Abr09

O clube das virgens ....

olhar para o mundo

Clube das Virgens ainda sem sócias
 
"Tenho 26 anos, sou virgem e nunca tive namorado". Margarida Menezes, presidente do Clube das Virgens em Portugal, em Lisboa, esteve ontem no Porto, na abertura do VI Congresso Internacional sobre "O Desejo" e conseguiu emudecer uma audiência de centenas.
 A sala inteira perdeu a expectoração que costuma assaltá-la em seminários similares quando aquela rapariga - nova, bonita, charmosa - declarou publicamente o seu orgulho em ser virgem e a intenção de assim permanecer.
Se o desejo é o mote do Encontro, que termina hoje com a antítese da história de Margarida - a italiana Cicciolina, célebre ex-actriz pornográfica, é uma das oradoras -, ela deseja apenas "encontrar alguém especial". Até hoje, explicou, teve apenas "duas amostras de namorados". "Na minha cabeça, dar um beijo na boca significava namorar. Estava enganada", continua o discurso - lido, porque também era virgem na função de falar em público, e temia enganar--se. E a boca, esclarece, também na cabeça dela, era "órgão para comer e não para beijar". Por isso, o primeiro beijo foi pago em três prestações. "Só me apetecia rir".
Margarida Menezes ganhou a audiência, conseguiu até a proeza, rara, de quase ofuscar o professor Pinto da Costa, ao lado dela na mesa, orador imbatível a falar sobre o "desejo de desejar não viver" e a enaltecer a liberdade em vez da vida como o valor mais sagrado que pode existir; mas não conseguiu até hoje, um ano depois de ter fundado o Clube das Virgens, uma única sócia. "As pessoas têm vergonha de assumir a virgindade. Têm medo de ser confundidas com pessoas sem vida social, o que não corresponde à verdade". O Congresso, promovido pelo Espaço T, instituição que há 15 anos apoia a integração das minorias sociais, termina hoje, no Seminário de Vilar .
 
Via DN
 
Quer-se inscrever? elas tem um blog aqui: http://clubedasvirgens.blogspot.com/

 

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